Pois é, já foi há 2 semanas e ainda não bloguei sobre isto. Pensava que Julho ia ser uma pasmaceira mas enganei-me, o tempo livre tem escasseado.
Gostei muito da experiência. 🙂 Não foi a minha primeira Alleycat Race pois não participei nela, apenas colaborei na organização, tratando do site, fazendo alguma divulgação e mandando uns bitaites de feedback ao masterplanner da coisa, o Ricardo. 🙂 O Bruno criou o material gráfico, e assegurou a sessão da Cicloficina que consistiu num Task Checkpoint da Alleycat, enquanto o Ricardo andava pelos outros Checkpoints a controlar e a dar apoio.
Muitos participantes chegaram bastante antes da hora!
Fez-se sala conversando, observando as bicicletas que iam chegando, como a do Pedro, uma bicicleta antiga do exército suiço que pesava “toneladas”. 🙂
Entretanto foram chegando os restantes, e antes do início da corrida fez-se um briefing.
A cada participante foi atribuída à sorte uma carta de um baralho para servir de identificação de cada rider. Esta carta foi colocada presa nos raios da roda dianteira de cada bicicleta, juntamente com um outro spoke card alusivo a esta Alleycat Race.
Até pouco antes do início estava céu nublado e um tempo abafado, e entretanto começou a chover. E choveu bem, até, mas ninguém desmobilizou nem desmoralizou! Com impermeáveis ou sem eles, de calças ou calções, ninguém se importou muito com a chuva.
As bicicletas ficaram num sítio e os respectivos donos concentraram-se noutro.
De uma forma bastante atípica na cultura lusa, a corrida teve início à hora prevista, estavam todos ansiosos por começar. 😉 Quando o Ricardo deu a partida correram todos para as bicicletas, uns arrancaram mais cedo, a maioria ficou mais uns minutos ali a analisar o mapa e delinear estratégias.
Acabaram por se formar grupos que funcionaram em equipa.
Após ajudar na partida e depois de documentar a mesma, fui ter à Cicloficina, por onde todos tinham que passar para encher pneus, um ponto de controlo com tarefa. 🙂
Também aqui choveu, o que ajuda a explicar que, além do João, que apareceu para montar uma roda de um kit de assistência eléctrica, a única freguesia forma mesmo os riders da Alleycat.
Fiquei, penso que ficámos todos, bastante surpreendidos pela afluência de participantes (27), e foi com agrado que vimos aparecer vários tipos de bicicletas, algumas pessoas mais velhas, e 5 firmes representantes do género feminino! 🙂
Enquanto fotografava e filmava, antes e durante a partida, senti-me como no 1º BiciCamp. Senti-me mesmo bem por ter contribuído para que aquilo acontecesse e fiquei muito contente por ver pessoas a aderir, muitos deles pessoas que eu nunca tinha visto nos “círculos” habituais de ciclo-culto-activistas. 😉
O final da corrida foi em Benfica nas instalações da Muzzak, que gentilmente abriu as suas portas para receber os participantes.
Todos aguardavam os resultados. 🙂
A tabela (e o mapa, etc) pode ser consultada n’o Bicicultura.org. O Ricardo anunciou com a devida pompa os 3 primeiros do ranking:
Depois o pessoal ainda ficou por ali um bocado, na conversa.
A bike-geek que há em mim não pôde deixar de notar que estava um Zigo in the room! Em Portugal! Claro que pedi ao dono para me deixar dar uma volta, como até já nos conhecíamos e tal ainda consegui que me emprestasse também os sobrinhos para tornar o test ride mais “real”. 🙂
Tem muito bom aspecto, e às muito baixas velocidades a que andei, pareceu-me fixe, à parte a brecagem, que nos obriga a desmontar e virar à mão se quisermos inverter o sentido de marcha (não deve ser um problema nas curvas normais do caminho). Troquei então impressões com o Samuel, o dono da Corrente Paralela, a empresa que está a iniciar a comercialização deste veículo por terras lusas, e que começou por importar as famosas Brompton.
Foi uma tarde bem passada. 🙂 Podem ver o resto das fotos aqui.
Logo que possível, a ver se editamos o vídeo para compôr a coisa. 🙂