Vamos falar de sexo. Yah, isso. E questões de género associadas. Um dos meus temas (se não ‘o’ tema) preferido de sempre, embora nos últimos tempos tenha andado mais entretida com questões de mobilidade. 😉
Bem dizia Baz Lurham “Do NOT read beauty magazines, they will only make you feel ugly.”
Quando era adolescente, desde os 10 aos 18 anos, era muito “self-conscious”. Bom, muitíssimo mais do que sou hoje, quero dizer. Preocupava-me muito com o facto de, aparentemente, cair sempre mais prós extremos da curva de Gauss sempre que me comparava com os outros. Quando nesse grupo de outros há muitas imagens de mulheres cujas imagens são pré-processadas (maquilhagem, cirurgias, fotografia e iluminação profissionais, Photoshop, etc), é difícil não nos sentirmos on the bad slope of Gauss’ curve…
Que os media nos enganam já nós estamos fartos de saber. As representações das mulheres (mas também dos homens) são cada vez mais irreais. Isso há-de ter consequências na psique colectiva, e individual.
O que me leva a falar disto agora é que fiquei há dias a saber que não são só as pernas, as mamas, as barrigas, os rostos das mulheres que estão a ser alterados digitalmente e vendidos sob o pretexto de as pessoas procurarem imagens “aspiracionais” e não “reais”, também os genitais são assim processados para aparecerem em revistas eróticas…
Atenção, ver estes vídeos e links no trabalho, em público, ou perto de crianças pode suscitar situações constrangedoras. ;-P
Se querem saber o que é “normal”, ver corpos e genitais de mulheres normais, visitem este site. E certifiquem-se de que as vossas filhas adolescentes (e até as vossas mulheres!) têm acesso a um recurso deste género. É difícil cuidarmos do nosso corpo e desfrutarmos dele se não o conhecermos, e aceitarmos. 😉