“BBC Vida Selvagem” Casal da Choca way

O meu irmão encontrou isto aqui no quintal há dias:

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Looks cute. 🙂 Será prima desta?

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Atheists against bullshit

Achei isto uma óptima ideia. Felizmente que este nível de marketing religioso ainda não chegou a Portugal. Bom, fora talvez a IURD e outras seitas menores do género…

O Richard Dawkins é um dos meus “heróis”. 🙂

Note to self: ver como me fazer sócia da Associação Ateísta Portuguesa (uma cena recente, já conhecem?).

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Barcelona Walk 21

Bolas, pá, esqueci-me disto. A primeira vez em que ouvi falar disto também foi em cima da hora. Ai, é “aqui tão perto” este ano, em Barcelona!… Vi isto há pouco e pensei “bora, estoiro umas centenas de euros no comboio e num hotel, fico tesa mas vou, que se lixe”. Mas esqueci-me de um pormenor, este tipo de congressos paga-se e bem. Ora, 400 € para a inscrição (glup!), mais outros 130 € para o Lusitânia Comboio Hotel até Madrid + uns 220 € para o comboio entre Madrid e Barcelona + sei lá, uns 200 € para 4 noites em hotel (se não houver uma parque de campismo por ali), mais 100 € em 5 dias de alimentação em fast food barata… Uns 1000 €, esta brincadeira. Bolas, pá. Uns 600 € a mais do que eu poderia suportar. Eu sabia que devia ter tentado o Euromilhões da semana passada, pá, agora já sei o porquê do pressentimento que tive. 😛

É uma chatice estas coisas só estarem acessíveis a quem trabalha na área, era fixe que houvesse uma Câmara, uma ONG ou um media qualquer que me patrocinasse a ida também. “Gostar do tema e querer aprender mais” não é um motivo perfeitamente válido? Tanta gente a receber o Rendimento Mínimo, e casas da Câmara a preço de saldo, e não há uns trocos para realizar um sonho a uma bananinha? 😛

Bom, a ver se poupo os meus trocos para não falhar a Velo-City em 2009… :-/ O problema é que mesmo assim, Portugal já é razoavelmente Ciclável. Para mim faz mais sentido lutar antes de tudo por um Portugal Caminhável. Mas isso não está na moda agora. *sigh*

Bom, a ver se me consolo com a próxima conferência do Lisboa E-Nova, no dia 1, com a Cynthia Nikitin, do Project for Public Spaces… 😉

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Relato de uma mini visita de estudo

A viagem à FCT foi pacífica.

Regresso no barco da Transtejo

Tudo correu muito bem, no comboio e no barco, e nos troços a pedalar, salvo uma zona mais complicada com 2 faixas, a da direita para BUS. Normalmente evito estas faixas, não vejo sentido em ir atrapalhar e baixar ainda mais a já pobre velocidade comercial dos autocarros, e não me sinto muito bem a ser ultrapassada por gigantes. E neste caso isso fazia ainda mais sentido porque passaram uma série de autocarros por nós (o Bruno acompanhou-me). Claro que há sempre uns gajos de carro com muiiiita pressa que apitam ou ultrapassam pela direita passando o traço contínuo da faixa BUS e tal, mas não houve crise. Chatice mesmo foi a subida que se seguiu, a seguir a uma rotunda, pois o sol estava a pique e eu estava um bocado podre. 😛 Pormenor: vejam as marcas dos pneus em cima da paragem…:

Ouch!

À volta atravessámos pelo bairro do Pica Pau (bad, bad) à hora da school run. Muita criançada e imensos pais dentro dos carros parados por todo o lado a gritar pelos filhos. Bom, presumo que se estas figuras façam algum sentido é numa escola num local daqueles. .-P Fomos por ali à volta para evitar o tal troço da faixa BUS, e porque me lembrava do desfile do caloiro do meu ano, em que passámos por ali. Pedalámos a todo o vapor e saímos de lá inteiros e com todos os nossos pertences, mas não é algo que queira repetir frequentemente…

Chegámos à FCT a tempo de almoçar. O bar da D. Lídia estava vazio, a D. Luísa reconheceu-me e disse-me “olá, por aqui?”. Acho sempre estranho, senti-me totalmente invisível durante aqueles anos todos e fico sempre surpreendida quando alguém parece saber o meu nome ou lembrar-se de mim. Ainda durante as aulas, lembro-me de uma vez uma das minhas professoras preferidas, a Teresa Moura, se virar para mim na entrega de um exame e comentar o meu corte de cabelo, dizendo que me ficava bem (tinha sido uma “quase” carecada). Quase fiquei sem fala, ela sabia o meu nome e notou uma mudança no cabelo. Senti-me como um undercover agent que havia sido desmascarado. 🙂

Bom, ah, antes disso, procurámos um local para estacionar as bikes, o wheel bender do Departamental não estava lá, e não vimos nada junto ao Grande Auditório, onde pensei que fosse o Debate. Prendemo-las ali no corrimão junto à entrada do Departamental, à sombra e numa zona de movimento.

O estacionamento de ocasião

Depois sim entrámos e fomos ao bar almoçar. Vi uns ecopontos em vários locais, mais uma mudança desde a última visita. É sempre bom ver as coisas a evoluírem, é isso que gosto na FCT, não é perfeita, mas há sempre progressos e coisas novas. 🙂

Enfim, andámos para ali à procura do local do Debate e ninguém sabia de nada (?). Pior, um tipo do NAVE, que organizou uma iniciativa de oferecer pequeno-almoço aos FCTences bike commuters nesse dia, não sabia de nada… wtf?…

Bicicletas para emprestar - NAVE

Lá fomos ao CIIDI, eram já 15h (meia hora atrasados), onde finalmente tivémos uma resposta. Lá fomos apressados até à nova biblioteca. Não havia bike racks, mas estavam lá 4 bicicletas presas a um corrimão.

Bicicletas estacionadas junto à biblioteca da FCT

Notei também que não havia carros estacionados a bloquear o acesso e que desnivelaram parcialmente esse mesmo acesso. 🙂 Melhorias relativamente à última visita.

Acesso à biblioteca da FCT inclui rampa

Antes do debate houve 3 apresentações, duas do Plano Almada Ciclável e da respectiva rede de vias cicláveis do concelho e uma do NAVE, o núcleo de aventura da FCT, em que dois alunos partilharam a sua experiência de tentar usar a bicicleta para se deslocarem entre casa e a FCT, da zona da Aroeira para o Monte da Caparica. Cancelei um encontro imprevisto para poder continuar e esperar pelo debate, mas às tantas tive que ir embora, tinha trabalho à espera em Oeiras. Foi pena, acabei por não intervir nem pude fazer as perguntas que queria. Bom, tinha várias coisas que gostaria de discutir com os responsáveis da CMA e Ageneal, mas limitei-as a três questões. Qual o investimento requerido para o Plano Almada Ciclável, se iriam salvaguardar a liberdade de escolha dos ciclistas (como iriam sinalizar as vias?) e se há algum Plano Almada Caminhável, pois em termos de equidade, acessibilidade e mobilidade uma rede decente de caminhos pedonais é mais importante e relevante. De um modo geral, as bicicletas já têm uma rede a interligar tudo, chamam-se estradas e, salvo algumas excepções, estas são razoavelmente adequadas ao uso por ciclistas, já os peões são os parentes pobres, ou não têm acessos ou estes são desconfortáveis e/ou perigosos. Idosos, famílias, deficientes, shoppers, tudo gente que se vê pouco a andar a pé ou de transportes públicos…

Mas tive que me pôr ao caminho e já não deu. Pensei que fossem moderar o debate mas foi uma coisa bastante horizontal e informal, pelo que acabei por não me impôr para falar, tendo que ouvir os cicloturistas que querem vias cicláveis para “ciclistas a sério” e não velhotas que andem a 5 km/h, e coisas do género. Mas foi interessante ouvir as preocupações e opiniões das pessoas.

Debate sobre o acesso de bicicleta à FCT-UNL

O centro de Almada ainda está em obras por causa do metro de superfície. Não sei por que somos obcecados com calçada, é horrível para peões, bicicletas e até para os carros…

Damned cobble stones...

Aproveitei para ver e experimentar a faixa ciclável no passeio que já está quase pronta no troço final até à FCT.

What happens at a sidewalk bike lane

Tem os problemas habituais, mas as impressões das últimas visitas de estudo (Porto, Murtosa, S. Pedro de Moel, Almada, ficarão para outro post.

A minha opinião é que antes das ciclovias deveriam resolver o problema do estacionamento…

Fantástico

Obrigada pelos comentários, Rui, Gonçalo e Miguel. De Paço de Arcos de volta a Porto Salvo é fácil, pirozinha é a longa subida até a minha casa, no Casal da Choca. 😛 Para sair de casa é fixe, sempre a descer, mas é o golpe final no regresso. Gonçalo, sabes que nem me lembrei da estação do Cacém? Quando penso na linha de Sintra só me ocorre a de Queluz, e a minha experiência (alguns bike commutes para o Campo Grande e para o Lumiar) para aqueles lados desmotiva-me um bocado, a preguiça empurra-me para Paço de Arcos. 🙂 A ver se me lembro disso da próxima vez, se bem que a opção pela linha de Cascais também se prenda com uma maior sensação de segurança, comparativamente… :-/

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De bike até à FCT

A minha vida tem andado um bocado caótica. Pelos blogs parece que morri, mas simplesmente não tenho tido tempo nem cabeça para escrever seja o que for não-relacionado com algum trabalho URGENTE… :-\ Ainda me vou mantendo informada, e,bora alguns feeds tenham acumulado porque não consegui dar vazão. Mas vou recuperando pouco a pouco. Este ano não tive férias de Verão. Não houve praia. Não houve viagens. *sigh* Espero que 2009 me sorria mais que 2008, que eu sou uma gaja decente e acho que mereço. 😉

Amanhã tinha um serviço previsto que foi adiado 1-2 semanas, pelo que afinal vou poder ir ao debate na FCT:

14H30
Debate “Promover a bicicleta como modo de transporte: Acessibilidade ciclável ao campus universitário da FCT”
Auditório da FCT/UNL, Caparica
O Plano Almada Ciclável e a importância da bicicleta como modo de transporte nas deslocações quotidianas. Discussão de medidas e políticas que favoreçam o seu uso.
Organização: FCT/UNL, CMA e AGENEAL

Também gostava de assistir a isto, mas não vou poder, terei que regressar ao trabalho em Oeiras. :-\

17H30
Apresentação da Ciclovia Virtual Trafaria – Costa da Caparica
Auditório da FCT/UNL, Caparica
Um simulador que percorre o eixo ciclável que liga o cais fluvial da Trafaria à frente urbana de praias da Costa da Caparica, dando a conhecer as calorias dispendidas e as emissões de CO2 evitadas.
Organização: CMA e AGENEAL (Projecto europeu EIE “STREAM”)

Claro que quero aproveitar para fazer um pouco de visita de estudo (e desta vez é mesmo contextualizada com o propósito da viagem!). Assim, vou experimentar a multimodalidade: bicicleta + comboio + barco + bicicleta. Inclui co-modalidade pois a bicicleta irá sempre comigo dentro do comboio e do barco.

De Porto Salvo a Paço de Arcos (estação da CP) irei de bicicleta, a pedalar. Uns 15 min para fazer 5 Km (leva-se o mesmo de carro).


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Depois apanho o comboio com a bicicleta e sigo até ao Cais do Sodré (20 min) onde apanharei ali ao pé o barco para Cacilhas (estranhamente, indicam os horários de partida mas não há referência à duração das viagens…, estimo 15 min, talvez).

Daí irei novamente a pedalar até à faculdade, de Cacilhas até ao Monte da Caparica. Uns 7 km que espero conseguir fazer bem em 20-30 min (considerando que será a primeira vez que farei o percurso).


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Outra alternativa a testar será sair sair em Belém e apanhar o barco para a Trafaria, é muito menor a distância. Mas Belém não tem acessos sem ser por escadaria e a minha bicicleta deve pesar uns 24 kg, e as recordações que tenho da estrada depois até ao Monte não me inspiram muita confiança e eu quero ir mais no relax. Outra hipótese seria apanhar a linha de Sintra, sair em Campolide e apanhar o comboio da Fertagus, saíndo depois no Pragal e continuando de bicicleta. Mas ir daqui até Queluz é infinitamente mais difícil que ir até Paço de Arcos.

A empreitada deve levar-me um total de 1h45, mais ou menos. E outro tanto para regressar. Se fosse para fazer isto diariamente tinha que limar a estratégia para cortar ali 40 min.

Bom, logo se vê como corre o dia amanhã. Será bom sair um pouco “em passeio” e respirar um pouco, e andar de bicicleta!, raios que isto tem sido muito indoor ultimamente. 🙂

Claro que convém ter bicicleta. Neste momento o Bruno ainda anda de volta da minha, pôs-se lá a fazer um upgrade às mudanças… 🙂

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