O meu irmão encontrou isto aqui no quintal há dias:
Looks cute. 🙂 Será prima desta?
Achei isto uma óptima ideia. Felizmente que este nível de marketing religioso ainda não chegou a Portugal. Bom, fora talvez a IURD e outras seitas menores do género…
O Richard Dawkins é um dos meus “heróis”. 🙂
Note to self: ver como me fazer sócia da Associação Ateísta Portuguesa (uma cena recente, já conhecem?).
Bolas, pá, esqueci-me disto. A primeira vez em que ouvi falar disto também foi em cima da hora. Ai, é “aqui tão perto” este ano, em Barcelona!… Vi isto há pouco e pensei “bora, estoiro umas centenas de euros no comboio e num hotel, fico tesa mas vou, que se lixe”. Mas esqueci-me de um pormenor, este tipo de congressos paga-se e bem. Ora, 400 € para a inscrição (glup!), mais outros 130 € para o Lusitânia Comboio Hotel até Madrid + uns 220 € para o comboio entre Madrid e Barcelona + sei lá, uns 200 € para 4 noites em hotel (se não houver uma parque de campismo por ali), mais 100 € em 5 dias de alimentação em fast food barata… Uns 1000 €, esta brincadeira. Bolas, pá. Uns 600 € a mais do que eu poderia suportar. Eu sabia que devia ter tentado o Euromilhões da semana passada, pá, agora já sei o porquê do pressentimento que tive. 😛
É uma chatice estas coisas só estarem acessíveis a quem trabalha na área, era fixe que houvesse uma Câmara, uma ONG ou um media qualquer que me patrocinasse a ida também. “Gostar do tema e querer aprender mais” não é um motivo perfeitamente válido? Tanta gente a receber o Rendimento Mínimo, e casas da Câmara a preço de saldo, e não há uns trocos para realizar um sonho a uma bananinha? 😛
Bom, a ver se poupo os meus trocos para não falhar a Velo-City em 2009… :-/ O problema é que mesmo assim, Portugal já é razoavelmente Ciclável. Para mim faz mais sentido lutar antes de tudo por um Portugal Caminhável. Mas isso não está na moda agora. *sigh*
Bom, a ver se me consolo com a próxima conferência do Lisboa E-Nova, no dia 1, com a Cynthia Nikitin, do Project for Public Spaces… 😉
Tudo correu muito bem, no comboio e no barco, e nos troços a pedalar, salvo uma zona mais complicada com 2 faixas, a da direita para BUS. Normalmente evito estas faixas, não vejo sentido em ir atrapalhar e baixar ainda mais a já pobre velocidade comercial dos autocarros, e não me sinto muito bem a ser ultrapassada por gigantes. E neste caso isso fazia ainda mais sentido porque passaram uma série de autocarros por nós (o Bruno acompanhou-me). Claro que há sempre uns gajos de carro com muiiiita pressa que apitam ou ultrapassam pela direita passando o traço contínuo da faixa BUS e tal, mas não houve crise. Chatice mesmo foi a subida que se seguiu, a seguir a uma rotunda, pois o sol estava a pique e eu estava um bocado podre. 😛 Pormenor: vejam as marcas dos pneus em cima da paragem…:
À volta atravessámos pelo bairro do Pica Pau (bad, bad) à hora da school run. Muita criançada e imensos pais dentro dos carros parados por todo o lado a gritar pelos filhos. Bom, presumo que se estas figuras façam algum sentido é numa escola num local daqueles. .-P Fomos por ali à volta para evitar o tal troço da faixa BUS, e porque me lembrava do desfile do caloiro do meu ano, em que passámos por ali. Pedalámos a todo o vapor e saímos de lá inteiros e com todos os nossos pertences, mas não é algo que queira repetir frequentemente…
Chegámos à FCT a tempo de almoçar. O bar da D. Lídia estava vazio, a D. Luísa reconheceu-me e disse-me “olá, por aqui?”. Acho sempre estranho, senti-me totalmente invisível durante aqueles anos todos e fico sempre surpreendida quando alguém parece saber o meu nome ou lembrar-se de mim. Ainda durante as aulas, lembro-me de uma vez uma das minhas professoras preferidas, a Teresa Moura, se virar para mim na entrega de um exame e comentar o meu corte de cabelo, dizendo que me ficava bem (tinha sido uma “quase” carecada). Quase fiquei sem fala, ela sabia o meu nome e notou uma mudança no cabelo. Senti-me como um undercover agent que havia sido desmascarado. 🙂
Bom, ah, antes disso, procurámos um local para estacionar as bikes, o wheel bender do Departamental não estava lá, e não vimos nada junto ao Grande Auditório, onde pensei que fosse o Debate. Prendemo-las ali no corrimão junto à entrada do Departamental, à sombra e numa zona de movimento.
Depois sim entrámos e fomos ao bar almoçar. Vi uns ecopontos em vários locais, mais uma mudança desde a última visita. É sempre bom ver as coisas a evoluírem, é isso que gosto na FCT, não é perfeita, mas há sempre progressos e coisas novas. 🙂
Enfim, andámos para ali à procura do local do Debate e ninguém sabia de nada (?). Pior, um tipo do NAVE, que organizou uma iniciativa de oferecer pequeno-almoço aos FCTences bike commuters nesse dia, não sabia de nada… wtf?…
Lá fomos ao CIIDI, eram já 15h (meia hora atrasados), onde finalmente tivémos uma resposta. Lá fomos apressados até à nova biblioteca. Não havia bike racks, mas estavam lá 4 bicicletas presas a um corrimão.
Notei também que não havia carros estacionados a bloquear o acesso e que desnivelaram parcialmente esse mesmo acesso. 🙂 Melhorias relativamente à última visita.
Antes do debate houve 3 apresentações, duas do Plano Almada Ciclável e da respectiva rede de vias cicláveis do concelho e uma do NAVE, o núcleo de aventura da FCT, em que dois alunos partilharam a sua experiência de tentar usar a bicicleta para se deslocarem entre casa e a FCT, da zona da Aroeira para o Monte da Caparica. Cancelei um encontro imprevisto para poder continuar e esperar pelo debate, mas às tantas tive que ir embora, tinha trabalho à espera em Oeiras. Foi pena, acabei por não intervir nem pude fazer as perguntas que queria. Bom, tinha várias coisas que gostaria de discutir com os responsáveis da CMA e Ageneal, mas limitei-as a três questões. Qual o investimento requerido para o Plano Almada Ciclável, se iriam salvaguardar a liberdade de escolha dos ciclistas (como iriam sinalizar as vias?) e se há algum Plano Almada Caminhável, pois em termos de equidade, acessibilidade e mobilidade uma rede decente de caminhos pedonais é mais importante e relevante. De um modo geral, as bicicletas já têm uma rede a interligar tudo, chamam-se estradas e, salvo algumas excepções, estas são razoavelmente adequadas ao uso por ciclistas, já os peões são os parentes pobres, ou não têm acessos ou estes são desconfortáveis e/ou perigosos. Idosos, famílias, deficientes, shoppers, tudo gente que se vê pouco a andar a pé ou de transportes públicos…
Mas tive que me pôr ao caminho e já não deu. Pensei que fossem moderar o debate mas foi uma coisa bastante horizontal e informal, pelo que acabei por não me impôr para falar, tendo que ouvir os cicloturistas que querem vias cicláveis para “ciclistas a sério” e não velhotas que andem a 5 km/h, e coisas do género. Mas foi interessante ouvir as preocupações e opiniões das pessoas.
O centro de Almada ainda está em obras por causa do metro de superfície. Não sei por que somos obcecados com calçada, é horrível para peões, bicicletas e até para os carros…
Aproveitei para ver e experimentar a faixa ciclável no passeio que já está quase pronta no troço final até à FCT.
Tem os problemas habituais, mas as impressões das últimas visitas de estudo (Porto, Murtosa, S. Pedro de Moel, Almada, ficarão para outro post.
A minha opinião é que antes das ciclovias deveriam resolver o problema do estacionamento…
Obrigada pelos comentários, Rui, Gonçalo e Miguel. De Paço de Arcos de volta a Porto Salvo é fácil, pirozinha é a longa subida até a minha casa, no Casal da Choca. 😛 Para sair de casa é fixe, sempre a descer, mas é o golpe final no regresso. Gonçalo, sabes que nem me lembrei da estação do Cacém? Quando penso na linha de Sintra só me ocorre a de Queluz, e a minha experiência (alguns bike commutes para o Campo Grande e para o Lumiar) para aqueles lados desmotiva-me um bocado, a preguiça empurra-me para Paço de Arcos. 🙂 A ver se me lembro disso da próxima vez, se bem que a opção pela linha de Cascais também se prenda com uma maior sensação de segurança, comparativamente… :-/
A minha vida tem andado um bocado caótica. Pelos blogs parece que morri, mas simplesmente não tenho tido tempo nem cabeça para escrever seja o que for não-relacionado com algum trabalho URGENTE… :-\ Ainda me vou mantendo informada, e,bora alguns feeds tenham acumulado porque não consegui dar vazão. Mas vou recuperando pouco a pouco. Este ano não tive férias de Verão. Não houve praia. Não houve viagens. *sigh* Espero que 2009 me sorria mais que 2008, que eu sou uma gaja decente e acho que mereço. 😉
Amanhã tinha um serviço previsto que foi adiado 1-2 semanas, pelo que afinal vou poder ir ao debate na FCT:
14H30
Debate “Promover a bicicleta como modo de transporte: Acessibilidade ciclável ao campus universitário da FCT”
Auditório da FCT/UNL, Caparica
O Plano Almada Ciclável e a importância da bicicleta como modo de transporte nas deslocações quotidianas. Discussão de medidas e políticas que favoreçam o seu uso.
Organização: FCT/UNL, CMA e AGENEAL
Também gostava de assistir a isto, mas não vou poder, terei que regressar ao trabalho em Oeiras. :-\
17H30
Apresentação da Ciclovia Virtual Trafaria – Costa da Caparica
Auditório da FCT/UNL, Caparica
Um simulador que percorre o eixo ciclável que liga o cais fluvial da Trafaria à frente urbana de praias da Costa da Caparica, dando a conhecer as calorias dispendidas e as emissões de CO2 evitadas.
Organização: CMA e AGENEAL (Projecto europeu EIE “STREAM”)
Claro que quero aproveitar para fazer um pouco de visita de estudo (e desta vez é mesmo contextualizada com o propósito da viagem!). Assim, vou experimentar a multimodalidade: bicicleta + comboio + barco + bicicleta. Inclui co-modalidade pois a bicicleta irá sempre comigo dentro do comboio e do barco.
De Porto Salvo a Paço de Arcos (estação da CP) irei de bicicleta, a pedalar. Uns 15 min para fazer 5 Km (leva-se o mesmo de carro).
Depois apanho o comboio com a bicicleta e sigo até ao Cais do Sodré (20 min) onde apanharei ali ao pé o barco para Cacilhas (estranhamente, indicam os horários de partida mas não há referência à duração das viagens…, estimo 15 min, talvez).
Daí irei novamente a pedalar até à faculdade, de Cacilhas até ao Monte da Caparica. Uns 7 km que espero conseguir fazer bem em 20-30 min (considerando que será a primeira vez que farei o percurso).
Outra alternativa a testar será sair sair em Belém e apanhar o barco para a Trafaria, é muito menor a distância. Mas Belém não tem acessos sem ser por escadaria e a minha bicicleta deve pesar uns 24 kg, e as recordações que tenho da estrada depois até ao Monte não me inspiram muita confiança e eu quero ir mais no relax. Outra hipótese seria apanhar a linha de Sintra, sair em Campolide e apanhar o comboio da Fertagus, saíndo depois no Pragal e continuando de bicicleta. Mas ir daqui até Queluz é infinitamente mais difícil que ir até Paço de Arcos.
A empreitada deve levar-me um total de 1h45, mais ou menos. E outro tanto para regressar. Se fosse para fazer isto diariamente tinha que limar a estratégia para cortar ali 40 min.
Bom, logo se vê como corre o dia amanhã. Será bom sair um pouco “em passeio” e respirar um pouco, e andar de bicicleta!, raios que isto tem sido muito indoor ultimamente. 🙂
Claro que convém ter bicicleta. Neste momento o Bruno ainda anda de volta da minha, pôs-se lá a fazer um upgrade às mudanças… 🙂