Rescaldo d’A Marcha do Caracol

Estava a trabalhar pelo que não pude participar, mas até agora encontrei este relato no site do movimento, este artigo no Jornal de Notícias (também tinham divulgado o evento no dia anterior), este artigo no Portugal Diário, outro igual no Sol e no DiárioDigital, um artigo no Publico, e um relato num blog, (e fotos aqui)

Não foi o nível de terrorismo da primeira celebração, mas o facto de terem aparecido tantos agentes para tão poucos cidadãos, e o facto de terem aparecido e agido de cara tapada e capacetes, denota alguma má-fé, ou pelo menos falta de bom senso na gestão e planeamento destas intervenções…

Não percebo também a necessidade de tirar o rapaz do chão à força, aquela zona é tão ampla que os carros poderiam passar ao lado, desviando-se, tal como os peões têm que desviar deles muitas vezes…

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Celebração II – A Marcha do Caracol

Isto não pode ficar assim.

A marcha do caracol

Vamos ver que estratégias criativas serão usadas pela polícia desta vez, contra quem, e em defesa do quê… Filmem, fotografem, gravem. De perto e de longe. Descaradamente e dissimuladamente. 😉

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Mais um awareness test

Falhei 8 perguntas e errei o total de pontos por 1.

Não sei se isto faz muito sentido, afinal, uma coisa é estarmos atentos ao que nos rodeia, nomeadamente peões e outros utentes das vias, outra coisa é estarmos atentos às cores das suas camisolas e a fazer contas e a registar mentalmente o número de pontos acumulados… 😛 As áreas do cérebro que usamos para diferentes coisas devem ser relevantes para isto, não?

[via]

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Terrorismo interno

Terrorismo policial” parece ser a melhor descrição para as atitudes e acções de alguns agentes da PSP no passado dia 16 de Janeiro, contra uma vintena de cidadãos, na chamada Zona Pedonal de Almada.

É sempre complicado perceber estas histórias vistas de fora, quando não há muitas testemunhas nem provas, é uma questão de credibilidade dos envolvidos, o que torna difícil tomar partido. Contudo, conheço pelo menos uma das vítimas, e acredito na sua versão dos factos.

Testemunhos:

Peões agredidos e detidos pela polícia na Zona Pedonal de Almada
Quando a cidadania fica refém da intolerância
Mais um relato da violência policial na Zona Pedonal Almada

Galeria de fotos no site do movimento Almada Pedonal.

Alguma da repercussão na blogosfera:

Cultura de violência
Peões agredidos e detidos em Almada

Eco nos media:

Primeiro Jornal da SIC (19/01/2009) (min 02:16)
Manifestação contra circulação automóvel resulta em três feridos e duas detenções
Almada: Peões agredidos vão apresentar queixa contra PSP
Agredidos em manifestação vão apresentar queixa contra PSP
Peões agredidos em manifestação vão apresentar queixa contra a PSP

20 pessoas transformaram-se em 200. Uma celebração transformou-se numa manifestação & protesto. A circulação pedonal (trânsito de peões), transformou-se em “perturbação do trânsito” (motorizado e ilegal, presume-se). Um grupo de pessoas na rua que “se recusam a dispersar” sujeitam-se a levar porrada por isso.

Impressionante.

Posto isto, e na onda do apelo feito, fiz o mínimo que me é possível, escrevi um e-mail que enviei ao IGAI (c/ conhecimento da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias), a pedir informações acerca dos procedimentos de inquérito em curso. E achei por bem divulgar esta questão aqui no blog.

Isto é terrorismo. Pior que o “outro”, porque mina a confiança nas pessoas e instituições encarregues de zelar pela ordem, pela liberdade e pela justiça no seu país.

Os agentes envolvidos deveriam ser expulsos e processados criminalmente. O facto de não se identificarem (por distintivo nem em resposta ao pedidos dos cidadãos) e de se preocuparem em apagar fotos e vídeos e destruir máquinas fotográficas/vídeo demonstra a má fé subjacente aos seus actos…

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15 vidas

Ontem eu e o Bruno comemorámos 8 anos de namoro. 🙂 Não deu tempo para grandes comemorações especiais, pelo que fomos apenas ao cinema, precedido de um jantar fast-food (crepes!). Continuo a querer ir ver o Austrália, mas o Bruno não está para aí muito virado, e aquilo dura 3 horas, pelo que optámos por ir ver um mais curtinho, de “apenas” 2 horas, o 7 vidas, com o Will Smith. Ainda não tinha lido ou visto nada acerca deste filme, tinha apenas uma pequena sinopse no guia do cinema e a referềncia do Bruno (Alexandre) no post sobre o Benjamin Button. 😉

[Há cenas nos trailers online que eu não me lembro de ver durante o filme…]

Achei o filme um bocado lento e frustrante até meio, talvez dois terços do mesmo. Não via ali um fio condutor, não conseguia perceber a lógica unificadora de todas aquelas pontas soltas. No fim tudo se revelou e a história “fez-se”. Não me lembro da última vez que chorei com um filme (à parte o Titanic, há vários anos – sim, eu chorei com o Titanic 😛 ). Neste chorei. É uma história especial, singular na maneira como alguém decide reagir e agir sobre algo que fez, que aconteceu, e que marca de uma forma insuportável a sua vida.

É diferente do Benjamin Button, não são comparáveis. Vejam os dois. 😉

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