Vende-se bicicleta B’twin 7 de 2005

Lembram-se deste anúncio? Pois, bem, entretanto vendi o kit FreeRadical, pelo que voltei a ter uma bicicleta “normal”, e é esta que continua agora à venda, incluindo o antigo porta-bagagens + alforge duplo + cesto, tudo do sistema modular da Decathlon:

Regresso ao passado

Back to the past

O equipamento, a nível de upgrades, e os acessórios, são os mesmo que listei no anúncio anterior, excepto toda a parte do kit FreeRadical, claro. O conjunto novo rondaria os 425 €. Vendo tudo por 300 €, negociáveis. É uma bicicleta confortável, e equipada com o básico e alguns extras (salvo o apoio de descanso!), é o ideal para alguém que pretenda uma bicicleta para usar no dia a dia, e/ou como meio de transporte.

Questões? Interesse? Contactem-me: anabananasplit @ gmail . com.

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«Everybody hurts»

Via Twitter da ACA-M, que se lhe referia como “um pouco pornográfico”. Discordo. Uma coisa pornográfica é um exagero da realidade, algo que explora e deforma alguns aspectos do sexo, até o tornar uma fantasia. Vídeos como este são o oposto desse conceito. Pegam na fantasia das pessoas e mostram a realidade correspondente. E a realidade é brutal: é sangue, é dor, é destruição, é culpa, é responsabilidade, são consequências para toda a vida. A única coisa que não é bem assim como no vídeo, se estivermos em Portugal, é que cá ninguém vai para a prisão se matar alguém de forma culposa, desde que a arma do crime seja um carro.

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Bicicleta longtail procura novo(a) dono(a)

Eu quero trocar de bicicleta “do dia-a-dia”, por razões que se prendem com uma mudança de casa, mudança de concelho de residência, e consequente plano de procurar ter um estilo de vida o mais “car light” possível. Como tal, em nome da optimização do mui escasso espaço disponível na minha nova morada T0 sem garagem, e do investimento numa bicicleta dobrável para facilitar as muitas deslocações multimodais intra- e inter-urbanas previstas, pretendo vender a minha Xtracycle. Até dói dizer isto, mas é o melhor dadas as circunstâncias. Claro que mal tenha hipótese comprarei outra, continuo a sonhar com uma Big Dummy. 😛 Mas por agora acartar diariamente e fazer caber 2 Xtracycles num mini-apartamento seria complicado a escorregar para o inviável, por mais que eu sinta que a Xtracycle é “a bicicleta da minha vida”. 😉

Posto isto, aqui ficam os detalhes da minha X, com indicação dos preços das principais peças novas, para referência:

Back and top

Mais fotos aqui.

Quadro: B’twin 7 tamanho M (roda 26″) de 2005 (299 €). Esta foi a bicicleta “dadora” onde mais tarde (Janeiro 2008) instalei o kit FreeRadical (449 €), transformando-a numa Xtracycle ou “longtail“.

Pouco depois mudei os pneus para uns mais adequados a estrada (e com reflectores laterais embutidos).

A transmissão foi mudada também, para lidar melhor com as subidas (afinal, é uma “cargo bike”), tem uma pedaleira Alivio. Os manípulos das mudanças também foram alvo de um upgrade, de punhos rotativos para tipo gatilho (“trigger shifters“), para maior conforto e eficiência – no início custei a habituar-me, mas agora não voltava aos rotativos nem por nada.

Os pedais também são diferentes dos originais, e são em alumínio, e têm suportes para melhor “encaixar” o pé ao pedalar.

Mais tarde também mudei o guiador (e punhos) e o avanço (ambos da Humpert, em inox), para um estilo de condução mais direito/vertical, e uma posição das mãos mais ergonómica.

O selim também sofreu um upgrade, para um Royal Respiro Athletic (women), que melhorou imenso o meu conforto na bicicleta.

E depois há os acessórios básicos, essenciais: uma buzina AirZound, um espelho retrovisor Cyclestar e boas luzes atrás e à frente, e ainda um ciclocomputador (dá jeito para controlar as horas, a velocidade, e as distâncias). Tudo isto foi um upgrade. Embora mantenha a campainha simples original (para os peões, a buzina é para os motoristas).

É uma bicicleta muito confortável (de notar que tem suspensão atrás e à frente) e muito prática para as voltas do dia-a-dia, especialmente para quem tem regularmente que transportar coisas pesadas ou volumosas, ou para quem goste simplesmente de não ter que planear as suas actividades e as suas compras com muito detalhe ou antecedência. Se a oportunidade surge, há espaço na bicicleta. 🙂

Tem tido uso regular, mas não intensivo, e tem sido bem estimada e bem mantida.

O valor dela, equipada como descrito (incluindo acessórios) e ilustrado nas fotos, “nova” está estimado em cerca de 1000 €. Vendo-a por 650 €, negociáveis. É possível vê-la e experimentá-la, é só combinar um encontro aqui em Porto Salvo. Contacto: anabananasplit @ gmail . com. O Bruno tem a dele também à venda, pelo que se houver quem queira as duas, faz-se um desconto! 🙂

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“Road vs. Cycling Facilities”

Outro exemplo de comparação entre “ciclovia” e estrada normal, desta vez no Reino Unido, este não da minha autoria:

[Via]

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A love great enough to make the grief of loosing it a risk worthwile

I’m a sucker for love stories. I’m easily touched by those sentimental, dramatic, beautiful, suffered love stories. Impossible love affairs. Sweep-you-off-your-feet style things. Soul-mates kind of encounters. I also really like the happy-normal couple’s special love stories, although these are not so great as book, song or movie themes, they are a little treasure that those other novel-like stories make easier to appreciate and value.

In a world of so much randomness, I find comfort in my faith in love, and more importantly in my faith in the ability of people to love.

I think love is something you grow. I think love is something you “think”, and not just something you “feel”. I think love is built, and can be demolished just like a house, slowly through the years, when the little cracks and signs of wear don’t get taken care of, or swiftly and suddenly when something stronger than it can sustain sweeps by it, hurricane or fire like.

Lately, as I’ve been getting older and reaching the end of my 20’s, I’ve been getting more and more conscious of something rather new. The thing with getting older, extending your own history, buiding things, and relationships, is that the more and better you have, and the better and more likely the pospects feel, the more afraid you start to feel of loosing it. If in the past I worried that I would never find love with someone, that I would never get my health back, that I would never find something to feel driven by professionaly (and otherwise), and so on, when I’m at that point, finally, I start to feel anguished at the thought of loosing it, like, you know, “now that I was finally enjoying it, something comes and fucks it up?”.

When you have nothing you feel like shit. You want to have what you see others having (and enjoying). Or you want what you see others are not having, but you hope you can somehow, someday, have. Then you have it and you like it and you want more (intensity or time of it). And as you get what you want you become more and more self-conscious of how fucking lucky you are in this almost 7 billion people world of ours. And then you’ll start dragging around with you this little dark, heavy shadow that constantly reminds you that good things don’t last forever (for the same reason that bad ones don’t do either). But then you think that there are always exceptions to make the rule. What if you are that exception? And if so, will you be it regardless of if or how you try or not?

For a long time I felt something like the “last of the mohicans”, like there’s no one else left (or in sight) from my tribe. It’s such an overwhelming, completely shattering feeling it brings tears to my eyes just remembering those years. A soul consuming feeling of having no future, and of having no one that shares your past. Now I sometimes shudder just thinking of loosing that person. It would feel like watching and feeling having your heart ripped off your chest, beating.

Some people argue that (“true”?) love is a vicious thing, something to avoid because of all the misery it can (or will, definitely, eventually) bring you. So they constantly run away from it, or just settle with the most convenient ersatz at hand (“fake” love?) fooling themselves there will never be anything truly better to look for. I have never supported such views. Pain is very much measured against a kind of moving referential. I never felt willing to settle. If “true” love can really bring down on you so much heartache, grief, pain, it must be because it can also bring you something simply… awsome. Something so extraordinary, so amazingly fulfilling that its withdrawal can leave you feeling at such a profound loss it becomes almost unbearable. Like if what you had was so special, so hard to find, so unique, so lengthy to built that nothing will ever replace it, something that makes experiencing life without it feel like a brutal downgrade, like an ex-cocaine addict trying to enjoy sex or other ehxilarating things of human life and feeling that not even those compare slightly with life on cocaine rushes.

I always wanted, I hoped, to experience something great enough to change me, to take me wonderful places I would not go alone, to lead me to do things I never felt capable of, to fulfill me in a way I would be awakened to a new world of possibilities, of wonder, of dreaming, of peace. Some people find purpose in fairy tales, I found purpose in love.

This is a public re-declaration of my love and commitment to the love of my life, Bruno, today, on our 9th anniversary of togetherness. 🙂 Despite everything else going on, all the bad stuff, the self-doubt, the weakness, the despair, the hopelessness, the many failures and frustrations, the last 9 years have been the best years of my life. Good enough to completely overshadow the lousy previous 20. Just because you were part of it. You keep pulling me away from the darkness, you make me want to chase and enjoy the sun, with you. And hence you make and keep me happy, you, “the only who’s ever known who I am, who I’m not and who I wanna be”. Sweetheart, I love you.

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