No sábado fomos para Monsanto fazer um piquenique com uns amigos. Fomos de bicicleta até Paço de Arcos e apanhámos o comboio para Algés, onde era o ponto de encontro.
Levámos o bike blender, uma geleira com o leite, água, gelo, o farnel para o almoço, etc. Incluindo a nova ciclo-bancada móvel que o Bruno fez, aqui em viagem inaugural (completada com sucesso).
Passámos por um jardim em Miraflores com um estacionamento para bicicletas coberto!
Passámos por um viaduto em Carnaxide pronto mas por abrir, só para nós! E fomos dar à rotunda de Alfragide, em obras, onde os peões não têm vias próprias, o atraso do costume.
Parámos na Decathlon para o Hernâni comprar uma câmara de ar, e o segurança e o gerente queriam-nos fora dali, da entrada onde estacionámos e esperámos pelo Hernâni, o único local à sombra. Em termos de parque para bicicletas a opção era não sinalizada, insegura, obstruída e ao sol.
Uma estrutura leve, móvel, e à base de cabos de aço facilmente cortáveis – além disso, nós só estávamos parados à espera de um de nós. O gerente justificou-se com a necessidade de manter a passagem, as saídas desobstruídas, mas nós estávamos apenas à frente de janelas envidraçadas, não da porta normal nem da porta de emergência (que tinha as tendas expostas à frente…). Perguntei-lhe se no parque de estacionamento subterrâneo tinham parque para bicicletas, ele disse que sim. Mas tal não está indicado na sinaléctica existente, e continuava a não servir bem a situação em causa.
Foi uma mini-Massa Crítica! 🙂
A vista lá do alto é linda, em tons de verde e azul.
Vimos um lava-bicicletas inusável.
E ao lado um parque de estacionamento decente e sinalizado obstruído pelo material das obras das casas-de-banho ao lado (não deviam ter espaço suficiente à volta…).
Chegámos ao parque de merendas e montámos o estaminé:
Muito fixe ter uma bancada na bicicleta. 🙂
O Bruno teve azar, um pico no pneu furou-lhe a câmara de ar.
O Hernâni foi o único triciclista e reclinado nesta volta, e fê-lo em estilo, com o seu KMX Cobra já todo personalizado com espelho, alarme contra roubo, gps, alforges, bandeirinha, etc. 🙂
O Gonçalo também levou a sua X bem carregada.
Ainda houve lugar a uma demonstração do drybike:
Aqui a X em modo táxi, a transportar o avô do Gonçalo e as suas canadianas entre o parque de merendas e o parque de estacionamento:
É verdade, há umas semanas a minha bicicleta levou um update, mudei o guiador para um mais curvo, foi uma boa escolha, é mais confortável, e vou mais direita, muito fixe.
A única desvantagem é que quando a bicicleta está parada o guiador faz virar a roda dianteira mais facilmente, mas vou ver se resolvo isso com isto.
Voltámos para casa, eu e o Bruno, já ao anoitecer. Não queríamos estar à espera do comboio na estação de Algés e optámos por seguir pelo lado do rio até à Cruz Quebrada e apanhar aí a Marginal até Paço de Arcos.
Eu sei que a maioria das pessoas acha a Marginal demasiado perigosa para os ciclistas, mas eu discordo. Este troço faz-se bem, e é pacífico desde que se ocupe o meio da via mais à direita, porque as vias não têm largura suficiente para serem partilhadas com automóveis. Como é uma estrada que não tem entroncamentos à esquerda (é o rio), só saídas e entradas à direita, e tem vários semáforos em entroncamento, passadeiras ou de controlo de velocidade, e a pequena largura da via é evidente, a interacção com o restante tráfego é fluida, os motoristas põem o pisca e com antecedência passam para a via imediatamente à esquerda e ultrapassam-nos sem stresses. Atenção que sermos visíveis é fundamental! Isso passa pelas luzes e reflectores e pela posição na via (cuidado com as curvas cegas).