Hoje há Alleycat Racing!

Lembram-se da última? Pois hoje há mais, às 14h30 na Praça do Município, esta parte do programa do Bicycle Film Festival de Lisboa, a decorrer até Domingo. Não faltem! 🙂

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Hoje há filmes de bicicletas!!

People, começam hoje os filmes no Bicycle Film Festival de Lisboa! Daqui a bocado, às 19h30, no Fórum Lisboa na Av. de Roma.

Ontem foi a Aeolian Ride! Eu participei, era uma “gota” (havia bolhas e “bunnies”). 🙂 Era de noite (o que dá fotos mázinhas), e eu estava a envergar um fato insuflado, pelo que não deu pra tirar muitas fotos, nomeadamente do essencial, os fatos insuflados!

Fuzzy cute people riding bikes

O ambiente antes da partida, durante o processo de vestir os fatos e pôr as luzes a tiracolo, era fixe, e só foi topped pelo do passeio em si. 🙂 Muito, muito fixe!

Parecia o Convento das Bicicletas (no pun intended com “vento”, “aeolian”, etc), lol:

Convento das bicicletas

O final foi no Fórum Lisboa, onde serão exibidos os filmes do Festival, e onde muito do pessoal ficou na conversa à volta de uns aperitivos. 🙂

Final do passeio

Já para o final do final apareceu uma equipa da TVI, ainda chegaram a entrevistar o Sandro e o Brendt, será que vão aparecer no Jornal Nacional? 😛

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Piquenique a pedal

No sábado fomos para Monsanto fazer um piquenique com uns amigos. Fomos de bicicleta até Paço de Arcos e apanhámos o comboio para Algés, onde era o ponto de encontro.

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Levámos o bike blender, uma geleira com o leite, água, gelo, o farnel para o almoço, etc. Incluindo a nova ciclo-bancada móvel que o Bruno fez, aqui em viagem inaugural (completada com sucesso).

Passámos por um jardim em Miraflores com um estacionamento para bicicletas coberto!

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Passámos por um viaduto em Carnaxide pronto mas por abrir, só para nós! E fomos dar à rotunda de Alfragide, em obras, onde os peões não têm vias próprias, o atraso do costume.

Viaduto por abrir Rotunda de Alfragide - em obras

Parámos na Decathlon para o Hernâni comprar uma câmara de ar, e o segurança e o gerente queriam-nos fora dali, da entrada onde estacionámos e esperámos pelo Hernâni, o único local à sombra. Em termos de parque para bicicletas a opção era não sinalizada, insegura, obstruída e ao sol.

À sombra A proposta da Decathlon

Uma estrutura leve, móvel, e à base de cabos de aço facilmente cortáveis – além disso, nós só estávamos parados à espera de um de nós. O gerente justificou-se com a necessidade de manter a passagem, as saídas desobstruídas, mas nós estávamos apenas à frente de janelas envidraçadas, não da porta normal nem da porta de emergência (que tinha as tendas expostas à frente…). Perguntei-lhe se no parque de estacionamento subterrâneo tinham parque para bicicletas, ele disse que sim. Mas tal não está indicado na sinaléctica existente, e continuava a não servir bem a situação em causa.

A proposta da Decathlon A saída de emergência meio obstruída

Foi uma mini-Massa Crítica! 🙂

Mini-massa crítica!

A vista lá do alto é linda, em tons de verde e azul.

Ah, great view!

Vimos um lava-bicicletas inusável.

Lava-bicicletas Lava-bicicletas inusável

E ao lado um parque de estacionamento decente e sinalizado obstruído pelo material das obras das casas-de-banho ao lado (não deviam ter espaço suficiente à volta…).

Parque obstruído

Chegámos ao parque de merendas e montámos o estaminé:

O set para os batidos a pedal

Muito fixe ter uma bancada na bicicleta. 🙂

Ciclo-bancada móvel DIY Ciclo-bancada móvel DIY

Ciclo-bancada móvel DIY Ciclo-bancada móvel DIY

O Bruno teve azar, um pico no pneu furou-lhe a câmara de ar.

O Bruno teve um furo

O Hernâni foi o único triciclista e reclinado nesta volta, e fê-lo em estilo, com o seu KMX Cobra já todo personalizado com espelho, alarme contra roubo, gps, alforges, bandeirinha, etc. 🙂

Trike em Monsanto

O Gonçalo também levou a sua X bem carregada.

Pic-nic gear

Ainda houve lugar a uma demonstração do drybike:

A demonstrar o drybike

Aqui a X em modo táxi, a transportar o avô do Gonçalo e as suas canadianas entre o parque de merendas e o parque de estacionamento:

O avô do G. à boleia na X

É verdade, há umas semanas a minha bicicleta levou um update, mudei o guiador para um mais curvo, foi uma boa escolha, é mais confortável, e vou mais direita, muito fixe.

Novo guiador na minha X

A única desvantagem é que quando a bicicleta está parada o guiador faz virar a roda dianteira mais facilmente, mas vou ver se resolvo isso com isto.

Voltámos para casa, eu e o Bruno, já ao anoitecer. Não queríamos estar à espera do comboio na estação de Algés e optámos por seguir pelo lado do rio até à Cruz Quebrada e apanhar aí a Marginal até Paço de Arcos.

Onde devia haver uma ciclovia (Algés, river side)

Eu sei que a maioria das pessoas acha a Marginal demasiado perigosa para os ciclistas, mas eu discordo. Este troço faz-se bem, e é pacífico desde que se ocupe o meio da via mais à direita, porque as vias não têm largura suficiente para serem partilhadas com automóveis. Como é uma estrada que não tem entroncamentos à esquerda (é o rio), só saídas e entradas à direita, e tem vários semáforos em entroncamento, passadeiras ou de controlo de velocidade, e a pequena largura da via é evidente, a interacção com o restante tráfego é fluida, os motoristas põem o pisca e com antecedência passam para a via imediatamente à esquerda e ultrapassam-nos sem stresses. Atenção que sermos visíveis é fundamental! Isso passa pelas luzes e reflectores e pela posição na via (cuidado com as curvas cegas).

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Otherness

Dexter Morgan: People fake a lot of human interactions, but I feel like I fake them all, and I fake them very well, that’s my burden, I guess.

O Bruno pegou-me o interesse nesta série. Agora devoro-a como fazia com o E.R., ou a Anatomia de Grey, por exemplo. Acho curiosa a personagem do Dexter, e de certo modo identifico-me com ele. Não, não tenho nenhuma hunger for killing people (or any other living thing, really), só a ideia de ferir outro sentient being, me causa impressão. 🙂 A minha pulsão é construtiva, não destrutiva, tenho uma forte propensão para querer desenvolver, criar coisas, e quando me embrenho nelas, I get in the zone, não sinto falta de mais nada, não sinto vontade de fazer mais nada senão acabar aquilo (o que é chato porque uma pessoa precisa de comer, de namorar, etc). O paralelo que encontro com o Dexter é the otherness, uma expressão que o seu irmão usou para descrever o modo como ambos se sentiam. It’s the story of my life. A diferença é que ele finge o que não sente, e é bom a fazê-lo. Eu sou incapaz, e isso repercute-se na minha vida social. I don’t play along. Não sei fazê-lo nem tenho interesse em fazê-lo. No caso do Dexter a consequência de ser incapaz de fingir, alinhar para fit in é que descubram que ele é vazio, e que esse vazio o leva a matar pessoas. No meu caso as consequências são bem menos graves, não tenho nenhum segredo obscuro a esconder, simplesmente descobrirão que, well, I don’t fit in (bom, talvez possa ser considerado uma afronta alguém não querer fit in, but still…) Ao longo da minha vida esse facto – conjugado com o não ser capaz de fingir para passar a enquadrar-me e não querer fazê-lo, realmente, causou-me angústia, sofrimento. Hoje já ultrapassei isso (embora também tenha os meus dias). Aprendi que não tenho que fazer o que os outros gostariam ou esperariam que eu fizesse, porque aceito e lido bem com as consequências disso. Não sinto falta de gente. Gosto de conversar e partilhar coisas com outras pessoas like-minded quando se proporciona, mas não sinto necessidade de sacrificar a minha identidade para sentir que os outros gostam de mim ou para que me convidem para andar com eles. Talvez seja por que sou bastante desconectada. Ou talvez seja desconectada por causa disso. Não sei. O Dexter não sente, é vazio, porque o seu sistema desligou essa capacidade de modo a conseguir funcionar depois de ter passado por algo traumático e impossível de filtrar, processar, encaixar. É um mecanismo de defesa, de sobrevivência. É algo a que recorro frequentemente, a um nível mais superficial, sempre que algo me afecta e que preciso de bloquear para conseguir funcionar sem me passar. Mas é algo que tem efeitos secundários, pois o desligar não é selectivo (exemplo, posso ficar menos atenta a pessoas ou a situações que que não quero shut out). Será normal not miss people? Provavelmente não. Sou desligada, not very loveable (not cute, or sweet, or caring), e não sinto realmente falta das pessoas (à parte uma ou outra excepção de monta 🙂 ). Mas sinto-me bem quando volto a vê-las, gosto de as rever e de voltar a estar com elas. Simplesmente não sinto a sua falta quando elas não estão lá. Será algum fusível cerebral queimado? Como é que posso preocupar-me e estar tão atenta às pessoas como um todo, mas ser tão incapaz de me relacionar, interagir e estabelecer laços com as pessoas que me são mais próximas? Am I damaged too?

Harry Morgan: Being part of a family means smiling for photos.
Young Dexter: Why should I pretend to be happy?

I’m not good at smiling for photos. Maybe it’s just selfishness. Maybe it’s a strong personality. Maybe it’s a birth defect. But I no longer feel bad for not feeling happy. And for not trying to be happy through other people’s recipes. Funny enough, ever since I came to that “resolution”, I’ve been feeling a lot happier, and at ease with life, the world, myself. I’ve found that happiness visits you much more often when you’re in sync, when you do what you think you should do, speak your mind, walk the path you enjoy the most, honour your own values, work and live your own dreams. I have embraced my otherness, and learnt to enjoy but not overrate my likeness.

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Memória curta

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