Há já vários anos que a C.M. de Oeiras disponibiliza um serviço de recolha porta-a-porta de resíduos domésticos para reciclagem. Duas vezes por semana o camião passa e leva os sacos azuis e fardos de papel que deixarmos à porta.
Só o vidro, as pilhas e os resíduos orgânicos não são recolhidos desta forma. O vidro e as pilhas temos que levar ao ecoponto mais próximo, e os resíduos orgânicos podemos usar para fazer compostagem no quintal, se o tivermos. No meu caso particular, só levamos para o caixote do lixo no fim da rua aquilo que não é reciclável ou restos de comida que não possam ser "compostados" ou dados de comer à cadela. Nos últimos meses até tenho acumulado num garrafão de 5 L (que está já cheio, por acaso) os restos de óleos alimentares (azeite, óleo vegetal, aquele óleo das latas de atum, por exemplo) porque ouvi falar de um projecto piloto de valorização de óleos alimentares. Penso que o oleão está ali na Quinta do Torneiro, em Paço d'Arcos, parece-me. Tenho que lá ir brevemente despejar o meu garrafãozito. 🙂
Bom, serve este post para expressar a minha curiosidade ao constatar que têm sido distribuídos pelas redondezas muitos e novos ecopontos.
Um grande aumento da densidade, repentino. Como sei que este equipamento é muito caro, e sabendo que temos a recolha porta-a-porta, achei isto um bocado estranho… Será que vão acabar com a recolha porta-a-porta?! Don't get me wrong! Continuaria a tratar da reciclagem dos nossos resíduos tão diligentemente quanto até aqui, mas não haja dúvida que é um retrocesso na qualidade do serviço. Só recorro aos ecopontos (sem ser para o ocasional frasco de sumo ou coisa que o valha, bebido a caminho de algo) quando a passar uns dias em casa da minha avó perto de Silves, por exemplo. Lá pomos o lixo em sacos de plástico normais (pequenos) ou, se tivermos oportunidade, compramos uns maiorzinhos, como os que usamos cá em casa, para não termos que estar sempre a mudá-lo.
Ora, a colocação do lixo nos ecopontos é um g'and'a pincel! Não dá pra pormos os sacos lá pra dentro e pronto. Temos que colocar tudo praticamente embalagem a embalagem, à mão. Não é muito prático nem higiénico para fazer a caminho do trabalho ou assim. Alguém devia repensar a user-friendlyness daquilo…
Além disso, encontrei aqui o seguinte facto:
«Em termos de despesas de cada um dos sistemas, o ISCTE concluiu que o custo da recolha e triagem (separação) de embalagens pelo sistema porta-a-porta, que é de 393,99 euros por tonelada, representa apenas 41,09 por cento do custo da recolha por ecopontos (958,81 euros por tonelada).»
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