Isto dava um sketch do Gato Fedorento, ou dos Monthy Python…

Atenção internautas católicos! Parece que agora dedicar mais tempo aos jornais, TV e web do que à leitura da Bíblia é pecado!!! Sim, sim, foi o vosso pastor (literalmente) que decidiu…

Segundo a TSF:

«Novos pecados entram nas confissões dos católicos

Passar demasiado tempo a ler jornais, ver televisão ou a navegar na Internet pode ser considerado pecado com a obrigatoriedade de ser confessado. O Vaticano recupera, assim, um ritual do passado com uma lista de novos pecados, sinal dos novos tempos.

Já outros novos pecados faziam parte da lista que os penitentes dizem, ou deviam dizer, ao confessor, como é o caso do excesso de velocidade ou a fuga aos impostos.

O cardeal americano James Francis Stafford, o penitenciário-mor do Vaticano, desfiou terça-feira, na Basílica de S. Pedro, mais três novos pecados ligados às novas tecnologias: o excesso de Internet, de televisão e de jornais, nunca igualado por qualquer tempo dispendido na leitura da bíblia, uma prática, aliás, aconselhada pela Igreja Católica até para substituir qualquer penitencia mais tradicionalista.

Tudo isto aconteceu no Vaticano, numa celebração penitencial que era tradicional em Roma até ao Renascimento e que agora é recuperada pela Santa Sé. Sessenta confessores puderam, assim, atender pessoalmente os penitentes que ainda consomem esta prática em baixa um pouco por todo o mundo católico.

Sobre o perdão, o mesmo cardeal levou ao extremo a exigência posta pelo Cristianismo de perdoar até a violência contra as crianças e os assassinatos de inocentes.»

Já o Policarpo diz:

«Em sua última catequese quaresmal, intitulada "A verdade é a base indispensável do Amor", D. José Policarpo lançou um alerta contra os perigos de uma visão subjetiva da realidade, segundo refere Agência Ecclesia.

"Que verdade ilumina as consciências no exercício da liberdade moral? Se por verdade se entender a busca da compreensão da realidade pela inteligência racional, cai-se facilmente numa visão subjetiva da verdade e numa autonomia individualista da consciência moral», disse.

"Por exemplo, a verdade científica não se compadece com subjetivismos de interpretação mas quando se trata de escolher caminhos de vida e discernir a objetividade do bem e do mal, o risco dessa subjetividade é maior, até porque a realidade do homem é complexa e não se capta facilmente apenas através da análise racional", prosseguiu o cardeal.»

Claro, guiar a vida com base na razão científica tem uma raiz subjectiva, já guiá-la pela "moral" católica não, é algo completamente independente do sujeito (i.e., não-subjectiva). Yeah, right! Agora há Purgatório, a seguir já não há. Agora é assim, depois já não é. Mudam-se os Papas, mudam-se as "verdades morais objectivas". Isto não será subjectividade?…

E esta também está gira:

(…) «No seio deste movimento contra a realização do evento encontra-se a Igreja Católica, mais precisamente o Bispo do Funchal. D. Teodoro de Faria, aproveitou a homilia de domingo para exortar os jovens a não participarem nesta discoteca ao ar livre no dia em que a comunidade religiosa celebra o Enterro do Senhor, comparando a iniciativa da organização a "um acto terrorista". Além disso, o bispo referiu-se ao negócio e ao lucro, "dinheiro de Judas", e pediu aos fiéis para transformarem a procissão da Sexta-feira Santa num acto de contrição pelo delito cometido. Mas há mais. Os panfletos acabam por seguir as instruções de uma petição de sacerdotes, que contou com a assinatura do Bispo do Funchal, para que o povo da Ponta do Sol demonstre a sua indignação tal como fez no passado. Um parágrafo que acaba por, indirectamente, incitar à violência tendo em conta os acontecimentos dos anos 70 naquela localidade, por motivos políticos e religiosos. Muitos se recordam do recurso a armas, nomeadamente no tempo em que a Flama – Frente de Libertação da Madeira defendia a independência da Madeira.

Os ânimos estão de tal forma exaltados que até a existência de uma escarpa nas imediações do recinto faz temer o pior. A Igreja pede manifestações pacíficas, mas teme-se a possibilidade de confrontos.» (…)

Se eu fosse católica tinha vergonha de o admitir em público…

Nota àparte: no meu zapping habitual, há dias, apanhei um documentário no canal História em que aprendi que os Evangelhos, ao contrário do que eu sempre presumi, 1) não foram escritos no tempo de Jesus mas entre 40 a 60 anos depois, e 2) apesar de terem os nomes dos apóstolos, não foram escritos por eles. É só a mim que isto faz confusão?

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