O Carlos Filipe Maia, Editor da revista 30Dias, da CMO, teve a amabilidade de me convidar para escrever uma crónica para a rubrica “Marginália”. Isto mesmo conhecendo o meu “estilo”. 🙂 O resultado foi uma oportunidade que agarrei com todos os dedos, para falar do que falta a Oeiras: walkability…. Quê, pensavam que ia falar de bicicletas, não? 😛 Não, o andar a pé e tudo o que isso implica, reflecte e provoca, é MUITO mais importante que a bicicleta. Isso vem, naturalmente, depois.
O PDF está aqui.
Gostam da foto? Implicou tirar várias fotos, em 3 dias seguidos. Ora a luz sucked, os carros não ficaram no sítio certo, o vento era tanto que o cabelo ficava no ar, etc, etc. 😛 Escolhi esta foto porque é numa paragem de autocarros emblemática daquilo a que me refiro no texto. E não faltam outras do género por aí. Também tem a vantagem de não ter que se ver muito bem a minha cara, lol! Já me basta o andar de bicicleta para me tirar da minha mui estimada invisibilidade. 😉
Fantástico. Traduziste tão bem a realidade num texto simples e directo ao assunto e que finaliza com esse apelo à acção.
Tinha mesmo que ser, Hugo, para respeitar o limite de caracteres! Exigiu bastante ginástica para poder concentrar uma mensagem destas neste formato! 🙂
Oh Ana, boa tarde
Afinal, só agora percebi porque é que Oeiras não tem passeios. E pela mão da estação televisiva do concelho SIC. É que o nosso amigo Isaltas quer que Oeiras seja o Texas da Europa. Com a abundância do petróleo que existia naquelas paragens, em concreto Houston, a cidade foi construída em função do automóvel. Como sabes o nosso Isaltas faz alarde de ser o concelho mais motorizado do país. E nesta perspectiva, os passeios são inúteis.
Só está a faltar uma coisa nesta cena. Os centenas de fast-food que dão a refeição a quem sozinho consiga comer quantidades suficientes para alimentar 4 pessoas.
Mas não fosse a crise e lá chegaríamos. Era só uma questão de tempo…