Duas iniciativas de louvar: A Festa dos Vizinhos e Prédios que Falam. Muito bom! 🙂
Eu vivo numa moradia isolada num subúrbio de Oeiras (ela própria um subúrbio de Lisboa) e não conheço os meus vizinhos (salvo um ou outro, apenas de vista). Até aos 17 anos vivi numa rua de vivendas alinhadas e razoavelmente compactas, a rua era o recreio de todos os miúdos da rua e conhecíamos os nossos vizinhos. A vida muda…
olá ana
quero, em primeiro lugar, dar-te os parabéns pela presença e sobretudo prestação no programa ‘nós por cá’ da sic. creio que já tinha passado por ti de carro algumas vezes enquanto pedalavas, mas não sabia (como poderia?) que fazes disso estilo de vida tampouco que és empreendedora na área.. de qualquer forma, foi através desse programa que descobri o site da ‘cenas a pedal’ – muito bom, por sinal -, a partir do qual cheguei a este blogue. há meia dúzia de dias e meio por acaso, devo dizer.
antes de comentar qualquer coisa, fiz questão de ler um pouco do blogue. entretanto, comecei a identificar-me com algumas coisas, outras nem tanto, mas essencialmente a gostar do que lia e até tinha intenção de o ler todo o que se revelou impossível, dado que na página 33 deve haver um ‘bug’ qualquer que impede a sua visualização. e daí para trás.
a razão para ter lido o máximo possível está mais ou menos relacionada com este post. interessa-me conhecer as pessoas além da aparência e saber o que elas pensam e têm a dizer acho que é uma forma profícua de ser bem sucedido. ainda mais quando são pessoas vizinhas sobre as quais pouco ou nada sei, mas tenho curiosidade em saber. e como disse atrás, gostei de muito do que li. de uma forma sucinta, porque tudo me soou a verdade; algo que faz muita falta no nosso país/sociedade.
fico bastante contente por conseguir admirar, e saber que tenho, (mais) uma vizinha tão ‘sangue bão’ – como dizem os brasileiros. não que duvidasse disso, mas agora tenho a certeza. ah, e quanto ao facto de não conheceres os teus vizinhos são sinais dos tempos.. será um lugar comum dizer-se isso, mas não há muito por onde fugir. acredita! eu cresci aqui e, hoje em dia, raras e cada vez menos são as vezes que falo/contacto com os meus amigos de infância. a vida é um lugar estranho hehe
ps. sou o nuno. possivelmente não te recordas mas a primeira vez que falei contigo (sim, já trocámos meia dúzia de palavras) foi em 98, em oeiras. lembro-me que estavas a trabalhar (já com grande carácter social) enquanto eu me dirigia pra praia.
Olá Nuno,
Obrigada. 🙂 Sim, as bicicletas (e afins) fazem parte do meu estilo de vida, dos meus interesses, e dos meus prazeres. Por isso mesmo optei por me dedicar a isso a nível profissional, para rentabilizar aquilo que sei e curtir mais aquilo que gosto de fazer. 😉
Hmm, penso que já está resolvido, obrigada pela dica. O problema era essa página específica, se avançasses continuava a dar, parece-me.
Eu tenho mais contacto (presencial, mesmo) com pessoas de longe do que as de ao pé de mim, porque os interesses comuns e a internet propiciaram isso.
Pois, devia ser a apanhar lixo, naquele programa de ocupação de jovens da Câmara de Oeiras. 🙂 Mas confesso que não recordo dessa troca de palavras. Talvez se nos encontrarmos por aí um dia a tua cara me pareça familiar, quem sabe. 🙂