«CONVITE
A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados vem convidar-vos para participar, na próxima segunda-feira, dia 5 de Novembro, pelas 16.30, numa concentração de homenagem às vítimas do triplo atropelamento ocorrido ontem pelas 5.30h, no local da tragédia, a passagem de peões fronteira à Estação Fluvial do Terreiro do Paço.
Pretendemos fazer uma passadeira com pessoas deitadas no chão, cobertas com um lençol.
Para garantir o sucesso desta iniciativa, vimos solicitar a vossa colaboração, participando na concentração e levando, se possível, um lençol branco.
O Governo Civil foi já notificado desta iniciativa.
Pedimos também a divulgação desta mensagem.
Pela direcção da ACA-M
Manuel João Ramos»
Li no SOL o relato de uma pessoa que socorreu as vítimas, dizendo que viu um braço decepado algures, metade do corpo de uma vítima dentro do carro, e coisas assim. Tétrico. E que o carro só parou 200 metros depois. Vi noutro sítio que a condutora foi levada sob prisão ao hospital, mas no SOL dizia que saiu em liberdade… Como é possível? Porque é que a negligência e os homicídios perpetrados atrás de um volante de um automóvel são aceites pela sociedade como “acidentes” e não por aquilo que são, homicídios por negligência, inépcia, e… sei lá, irresponsabilidade, maldade,…?
Aqui também este tipo de comportamento, o que é uma lástima. O sujeito que dirige um carro sabe muito bem dos riscos que assume, mas a justiça acaba sendo complacente com isto tudo.
Renato