Saíu esta notícia no Público de 20/04/2006. Excerto:
«(…)“Por vezes, os laboratórios do Estado vivem com carências enormes, mas têm recursos muito importantes não utilizados, como o património imobiliário”, diz Mariano Gago, que adianta alguns exemplos. “Alguém compreende que o Instituto Hidrográfico ocupe um quarteirão da Lapa? Só com a subida do nível médio das águas do mar é que os navios hidrográficos lá chegarão. A Estação Agronómica Nacional precisa da totalidade do gigantesco património imobiliário que possui em Oeiras, numa zona de grande expansão imobiliária? Provavelmente não. O Laboratório de Medicina Veterinária, que tem enorme importância para a protecção de Portugal de epidemias como a gripe das aves, é razoável que se situe em terrenos envolvidos por prédios de habitação, em Benfica?”
A ideia é aplicar o produto da venda na reforma de todos os laboratórios do Estado, em conjunto. “Parece razoável, para os próprios laboratórios, que haja uma substituição de património imobiliário, que é obviamente valioso no mercado”, adianta Mariano Gago. “E é também o momento de repensar as próprias sedes. Faz sentido que sejam todas em Lisboa?”(…)»
Pronto, já cá faltava… Lá vai a Estação Agronómica com os porcos… Esta gente é mesmo imbecil. Tenho mas é que me apressar a ir tirar fotos daquilo, uma ideia que me ficou (e ao Bruno) depois de andarmos por lá (de bicicleta) uma vez e vermos, por um lado a beleza do sítio, por outro, o abandono do património já edificado…
Devia ter tirado um curso de (foto-)jornalismo! 😛