Hoje apanhei uma seca monumental dentro do carro para chegar ao Parque das Nações. 1h35 min desde entrar no carro até voltar a sair…
Há poucas coisas que me façam sentir tão estúpida quanto isto. Estúpida, bored, etc, etc. Devia ter saído mais cedo de casa, mas deitei-me mais tarde do que devia ontem e… enfim.
Fui a uma conferência sobre mobilidade empresarial (gestão da mobilidade para empresas) na Vodafone no PdN, mais um freebie que consegui “papar”. 😛 Um dos oradores falou via videoconferência a partir de Inglaterra. 🙂
Foi a primeira vez que presenciei uma cena destas. Muito fixe. 🙂 Embora a apresentação se torne mais monótona porque a pessoa está sentada a falar frente ao computador e tudo perde ritmo, expressividade… Mas correu bem e achei aquilo tecnicamente muito feasible.
Mas o melhor do dia foram mesmo aqueles quilómetros (não sei quantos, tirei o ciclocomputador há tempos e ainda não o recoloquei) entre o carro e o edifício da Vodafone. Talvez uns 3 km para lá, outros 3 no regresso.
Um sol esplendoroso às 10h15 da manhã, praí uns 25 ºC, e eu a pedalar a minha Mobiky, que já tinha saudades dela, não a tenho usado nas últimas semanas, talvez até meses, porque não se tem proporcionado. Aliás, há quase 2 semanas que não ando de bicicleta at all, nem com a outra. Na minha vida as rotinas não duram muito tempo ininterruptas. 😛 É assim, sou capaz de andar 15 km todos os dias durante 2 semanas e depois secar outras 2 semanas with my ass sitting behind a desk or behind a wheel.
Estou a precisar de férias. Não as tenho há meses e meses. Bolas, será mais de 1 ano, já? E nos últimos meses nem fins-de-semana nem feriados, nem nada. All work all day e mesmo assim ele nunca parece acabar. Nunca há um momento em que diga “epá, parece que fiz tudo o que tinha para fazer e agora posso descansar até surgir mais alguma coisa”. 😛 Neste momento estou envolvida em 3 empresas da família, todas em áreas diferentes: mobilidade, construção civil e restauração. lol, sou uma gaja multifacetada. 🙂 Bom, pelo menos é algo mais ou menos flexível, ainda me tem dado para assistir às minhas conferênciazitas e tal, algo que nunca aconteceria se estivesse a trabalhar noutra empresa. As coisas não andam fáceis, mas sempre andam. Às vezes penso que estaria melhor a trabalhar para outros, que isto de ser empresário por conta própria é uma escravatura e o meio português é muito hostil para os “pequenos”. Pelo menos é o que tenho aprendido com o dia-a-dia do meu pai…
Entretanto, lá vou perseverando em seguir muiiiiito lentamente os meus sonhos de “mudar o mundo” por terras lusas. Nesse aspecto, espero que aquilo que dizem dos Capricórnios seja verdade. 😉