Tinha isto aqui perdido numa das minhas 500 tabs abertas. 😛
«The agricultural society was for A-people. The innovation society needs B-people!
Why do we still get up at cockcrow and when the cows moo, when only 5% of the population work within agriculture or fishing?
Why does everything have to take place in the same rhythm and pace, resulting in a huge problem with our infrastructure?
Why has the societal framework primarily been arranged to suit people working from 8 am to 4 pm?
– Let the tyranny of A-time end, let us create a B-society
– Let us create B-patterns in our work and in our families.
– Let us have quiet mornings and active evenings.
– Life is too short for traffic jams. Let us have more all-night shops! (…)»
Esta ideia da B-Society é interessante, e estes conceitos já me passaram pela cabeça antes. Que sentido faz que toda a gente seja sujeita aos mesmo horários? Porque é que só há 1 turno de horário de expediente? Por que não ter horários alargados de trabalho nas empresas e nos serviços públicos, de modo a que se possa servir melhor os consumidores e os próprios trabalhadores? Imaginem irem a uma grande empresa ou serviço do Estado e poderem ser atendidos a qualquer hora desde as 8h até às 20h ou 22h? Imaginem não haver horas de ponta nas estradas, nos transportes públicos, nas repartições públicas, nos restaurantes e bares à “hora de almoço”, etc. Imaginem poder escolher um horário/turno de trabalho mais compatível com o nosso próprio ritmo circadiano, que permitisse tirar o máximo proveito dos diferentes períodos de criatividade e produtividade ao longo do dia, que permitisse flexibilidade para gerir o nosso tempo e os nossos ritmos e afazeres com aqueles da nossa família.
É hora da biodiversidade se reflectir na cronodiversidade urbana, não? 😉