Estou farta do aspecto deste site! 😛 É hora de mudar. Além da estrutura e aspecto, o conteúdo tem andado muito errático e de baixa qualidade. Tem a ver com a fase do ano e as circunstâncias pessoais, mas doesn’t feel right anyway.
Isto é uma característica minha muito vincada. Volta e meia tenho que mudar o aspecto ou simplesmente a disposição/organização do espaço onde estou. Também é comum estas mudanças serem levadas a cabo em alturas de transição na minha vida (férias de verão, após terminar um trabalho ou uma tarefa qualquer importante e muito absorvente, etc. Talvez seja um modo de assinalar exteriormente uma viragem mais interior. Ou talvez sirva apenas de terapia, dedicar-me a algo que eu posso controlar, só depende de mim, e a que geralmente sou competente (organizar espaço), for a change. O meu quarto já viu todas as permutações possíveis. A sala de estar e o escritório também são alvos comuns. A vantagem de uma casa virtual é que as possibilidades são infinitas! Eheheh! 😀
A minha bolsa já terminou (graças aos céus!). O curso está pendente por causa do relatório. Espero conseguir entregá-lo ao orientador interno na 2ªf, mas além disso ainda falta o parecer dos orientadores externos, o que vai ser complicado (como tudo o que tenha a ver com aquele lab e com aquele tipo). Agora o big boss não está cá mais esta semana. Eu quando for grande também quero ir trabalhar para um instituto público onde poderei passar mais tempo fora do que no local de trabalho, e estar sempre a fazer fins-de-semana prolongados e férias pagas, com ajudas de custo, carro de trabalho e cartão de combustível, sob a desculpa-que-já-ninguém-acredita do “serviço externo”. E continuar a ser “um senhor”, mesmo gastando dinheiro público para não apresentar resultados, manchando a credibilidade da instituição. E ninguém me dizer nada, ninguém me fiscalizar, no fundo um intocável. How some people are able to sleep at night and look their fellow citizens in the eye, i’ll never understand. Enfim, espero que não me lixem ainda mais com estes atrasos e negligências derradeiros, visto que o limite de lançamento da nota era 31 de Dez… Ainda me obrigam a pagar mais meia propina (uns 450 €) ou algo do género. É melhor nem pensar… 🙁
Era tão bom poder comemorar os meus 26 anos na 2ªf simultaneamente com o fim da odisseia destes últimos 7 anos da minha vida, bem como o atraso de vida, perda de tempo, que foram os últimos 16 meses… Mas acho que i’ll still be holding my breath (and wasting my time) for a couple more days (or weeks!…). Não faço ideia do que será da minha vida from now on. Mas a ideia de deixar pra trás a faculdade tira-me toneladas de peso de cima. Parece que consigo respirar, e que já quero respirar.
Claro que depois os almoços de fim-de-semana “em família” tiram-me logo esse gozo novo de respirar. “A vida está difícil, nunca vi isto tão mau, nem sabes as histórias que vou sabendo, está aí uma crise do c******, a vida é dura, dos fracos não reza a história, o que importa é ser esperto, o mundo está cheio de filhos-da-puta, o filho do vizinho é que é bom”, e blá blá blá. Com tais injecções de confiança ano após ano nem sei como é que não saltámos já da ponte (nós, as filhas, pelo menos). Juro que sinto que estar em casa me faz mal. Psiquicamente, emocionalmente. Debilita-me, enfraquece-me, faz com que seja assolada ainda por mais dúvida, incerteza, hesitação. Depois destes almoços só penso que nunca vou conseguir fazer nada de jeito na vida e que nem vale a pena tentar seja o que for, nem arriscar o mínimo que seja. Porque não tenho talento, porque não sei ser filha-da-puta, porque não me sinto capaz de o ser nem quero, porque vou encontrar quem o seja e provavelmente não terei capacidade de topar os seus esquemas a tempo, ou não serei capaz de os resolver. Admiro o meu pai por ir tendo capacidade para resolver os problemas bicudos com que se depara e ir conseguindo evitar que as inúmeras pessoas sem escrúpulos que vai encontrando o deitem ao chão. Mas só queria que ele não nos despejasse tanta realidade em cima, e da forma como o faz. Porque se a vida e as pessoas são mesmo assim tão más como ele as apresenta não sei se vale a pena sequer tentar…
Pois…
E depois ficam admirados quando defendo que a Reforma Educativa devia ser iniciada nas Universidades e não no 1º ciclo !
Como se pode esperar qualquer êxito quando as reformas irão ser implementadas por pessoas provinientes das nossa Universidades!!!
Desculpem a franqueza mas não conheço universidade portuguesa que possua cadeiras de Desenvolvimento Pessoal de forma a dotar os seus alunos de ferramentas que lhes permitam uma maior capacidade de adaptação, uma maior abertura para a mudança…
E ainda andam os Governos a promover os Doutoramentos “directos”. Sabiam que a maior parte das Universidades estrangeiras só admitem doutorandos com um número mínimo de experiência no mercado de trabalho? Porque será?