Esta semana tenho andado a estudar pró exame de QF2. No outro dia estava a passar-me com o pessoal a falar na Biblioteca da FCUL. Pensei "epá, tenho mesmo que comprar um leitor de música, que isto assim não dá!". Tenho uns tampões para os ouvidos que costumo usar nestas alturas, mas este ano ainda não usei. Porque é chato ter que estar sempre a por e a tirar aquela borracha dos ouvidos. E às vezes não impede que oiça a conversa dos outros. Resolvi ir comprar um gadget qualquer tipo iPod ou assim.
No final desse dia passei pela Fnac do Colombo e fui espreitar. Aquilo estava um caos, e a princípio achei esquisito tanta gente no centro comercial a uma 2ªf às 19h… E a Fnac então estava a abarrotar como nunca tinha visto. E montes de pessoas com montes de putos… Como fiquei logo à entrada na zona dos aparelhos de música ainda me consegui mexer. Depois percebi que a loucura (e foi mesmo loucura, até tiveram que fechar as portas e chamar a polícia para impedir mais gente de entrar!) se devia a uma sessão de autógrafos da actriz da telenovela da Sic Floribella!! Andei por lá a ver as nano-coisas todas e pensei mesmo num iPod. Mas achei aquilo caríssimo! Fui para casa e pedi uma consultadoria ao Bruno. 😉
Nos dias seguintes vimos uns produtos na net e ontem fomos ao Media Markt. Lá optei por um ZEN Microphoto da Creative de 6 GB. Andei a experimentar uma data de headphones e lá me decidi por um. O senhor que lá estava e que nos atendeu sempre foi muito prestável. 🙂 O Bruno (com a sua paixão por música e DJing) sugeriu-me que investisse nuns bons phones porque compensaria. Eu estava mais procupada com a capacidade de isolamento do ruído exterior do que a qualidade técnica do som. Mas acabei por conciliar bem as duas coisas, com os K 81 DJ da AKG. 😀 Claro está que depois de tão demorado processo de selecção descobrimos que já não havia nenhuma caixa, só havia mesmo o de teste exposto… Resolvemos ir então ao C.C.Colombo logo ali ao lado. O Bruno disse logo que íamos a pé, não valia a pena levar o carro. Andámos um bocadinho mas eu comecei a pensar que aquilo ali não tinha passagem pedonal para o outro lado da 2ª Circular. Andámos mais um pouco e acabou o passeio. The usual. Tivémos que ir buscar o carro. How fucking dumb is that? Para andar umas centenas de metros… Aquele Estádio da Luz e todo o acesso à zona comercial é de fugir. Só alcatrão. Mete medo ao susto. Parece um guetto qualquer pobre de meios e pobre de espírito. Até deprime passar por lá…
Na Fnac não havia os phones que eu queria. Fomos à Worten. Tinham-nos e também tinham o ZEN. Aí, optei por trazer o de 8 GB porque a diferença de preço compensava. E assim dei 219 € pelo ZEN mais 72.99 € pelos phones.
Foi uma machadada nas minhas economias que tinha amealhado desde miúda, com as prendas em dinheiro e os trabalhos de Verão. Mas não tenho vícios, não saio à noite, ultimamente não tenho ido ao cinema nem alugado filmes. Não fui fazer Erasmus nem vou poder fazer o almejado Interrail. I think i deserve a little pampering! Valeu bem a pena. O som é brutal! 🙂 Acho que recuperei o gozo de ouvir música. Há anos que me limito a ouvi-la no carro e de manhã com o despertador.
Infelizmente o aparelho só dá para usar em Windows (ou seja tenho que passar a música do PC para o ZEN usando Windows). Não lê oggs, que é o formato aberto de música. 🙁 E parece que também não dá para usar o serviço do iTunes (só com um iPod).
Queria começar por passar a música dos CDs que tenho a apanhar pó para o ZEN a ver se volto a usufruir deles. Afinal de contas, paguei-os e não os uso. Também queria começar a comprar músicas online. Não faz sentido ter que comprar um CD inteiro por causa de uma ou duas músicas. E não faz sentido comprar um CD quando eu quero a música num suporte diferente. É um desperdício de dinheiro e de matéria-prima.
Mas mesmo que consiga comprar músicas estrangeiras, como faço com as portuguesas? Não há nenhum serviço português que venda músicas online à peça, ou há? E agora tenho ouvido umas músicas portuguesas fixes que até queria ter. 🙁
Apesar das limitações tecnológicas estou contente com a compra e sinto-me mesmo sortuda por poder usufruir de um prazer tão grande como o é ouvir música de que gosto com esta qualidade de som. 🙂
O Bruno estava a "gozar" comigo a dizer que eu já me transformei numa autêntica geek. Só porque uso um SO alternativo, sou viciada na net e nalgumas das suas ferramentas, tenho um telemóvel 3G (que é uma grande merda, a propósito! Fujam do Motorola V980, it's a piece of junk), comprei recentemente uma máquina fotográfica digital que levo para todo o lado e agora o leitor de música e os phones de DJ. 😛 Se calhar até tem um bocadinho de razão. Estou a tornar-me digital! lol Já não é só a lógica da banana que passou a digital, é a própria banana! 😛
Hoje vou à Tertúlia da Massa Crítica! Infelizmente já não poderá ser de bicicleta. 🙁 Tenho que ir ao médico antes porque acho que tou "a chocar alguma". 🙁 Já estraguei o dia de estudo que tinha planeado. E amanhã vou de novo à terra, ver o meu avô e também para o aniversário da minha avó. Na 4ªf vai haver um Seminário sobre o uso da tecnologia (Moodle) no ensino e na aprendizagem na FCTUNL que parece interessante mas não vou poder ir. 🙁
Esta semana temos tentado uma approach diferente. Ficamos na FCUL até mais tarde e também chegamos lá mais tarde. Geralmente só começamos a estudar bem depois do almoço. Acho que até tem funcionado melhor. Geralmente começo a conseguir concentrar-me melhor por volta das 17h30… E assim antes posso ir à net, ler uma revista ou um jornal, conversar com o Bruno… Quando pego nos papéis a minha mente está um bocadinho menos cluttered e ansiosa.
Esta semana consegui ir nadar duas vezes e fomos de bicicleta para a FCUL outras duas vezes. 😀 Já pus o percurso no Wayfaring mas ainda não o completei com as notas e as fotos que tenho tirado. É um work in progress. 🙂
Na última vez, quando estávamos a preparar as bicicletas para regressar a casa, uma rapariga meteu conversa connosco. Ficou em choque quando lhe dissémos que vínhamos de Oeiras, a 20 km. 😉 Realmente, quando olhámos para o percurso no mapa ficámos um bocado naquela… É bué! Mas quando estamos a fazer o percurso, a pedalar, não nos apercebemos. É normal, é simples, é agradável. É perfeitamente exequível. Não é uma cena radical nem para superatletas (até porque nós estamos muuuuuuuuuuuuuuito longe de sermos uns atletas). E é tão fixe começar o dia por fazer algo que nos dá gozo! E melhor, saber que no fim do dia, ao voltar pra casa ainda vamos voltar a fazer algo de que gostamos! Isso não acontece de carro! E ter outros ciclistas a acenar-nos, é tão giro! Quando vamos de carro ninguém nos acena (not in a nice way, anyway). Esta envolvência de pertencer a uma minoria é engraçada. 🙂 E mesmo os peões metem conversa, e alguns automobilistas apitam e sorriem (alguns num tom meio jocoso, é certo). Desde que comprei o "computador de bordo" que já acumulei 270 km de bicicleta! Já quase que dá para ir ao Algarve! lol
Na 4ª-feira fomos assistir à conferência do Professor António Câmara, subordinada ao tema "O Mercado", integrada no ciclo "A Ciência e a Cidade" da Fundação Gulbenkian. Foi interessante. 🙂