Last Sunday’s due blogging

Bom, a ver se o servidor não vai abaixo e isto carrega mais depressa para eu conseguir, finalmente, partilhar a minha experiência do passado Domingo. 😉

Bom, o Bruno teve que trabalhar nesse dia por isso fiquei por minha conta. Estava um belíssimo dia de sol. 😀 Fazia calor mesmo, estavam cerca de 24 ºC. Larguei o vício da web, peguei na bicicleta e lá fui eu, rumo ao Parque dos Poetas. Chego lá pela porta Sul, aquela que tem estacionamento e que dá para o campo de futebol, cerca das 16h. Carros por todo o lado, a atravancar tudo. Estava a decorrer um jogo, era fim-de-semana e estava sol, resultado? Uma enchente. Bom, lá desmontei da bina (eheheh, lembrei-me agora desta outra designação que os putos da minha altura usavam :P) e levei-a à mão pelo meio da multidão até mais longe da confusão (que é aquela entrada, ao pé do parque infantil). Fui para o nosso spot “habitual”. Antes disso, no caminho, comecei a ver uma fila gorda de gente lá no alto, a andar devagar, e ouvia levemente uns cânticos. Antes de ouvir os cânticos pensei que fossem turistas, pessoal numa excursão. Depois apercebi-me que era uma procissão… Encolhi os ombros e fui andando para o tal spot. Cheguei, abanquei e deitei-me a ler semi-ao sol. Mais tarde comecei a ouvir aquela lenga-lenga mais alto, tipo altifalantes discretos. Abeirei-me do murete mais à frente e percebi que tinham vindo dar uma missa no Parque!… De um lado o futebol, do outro a missa. Só faltava o fado… Achei aquilo um bocado esquisito, espero que a IURD ou outra seita qualquer não se lembre de fazer o mesmo ou lá se vai a paz e o sossego! 🙁 De qualquer modo, no sítio onde estava aquilo não me fez mossa e o som não me distraía (ainda bem que optei por não ficar lá em baixo no relvado! Teria que gramar com o espectáculo. É uma espécie de “se a montanha não vem a Maomé, vai Maomé à montanha” (or something like this). Ai o preço da liberdade!…

missa

Acabei de ler um artigo sobre Criatividade numa revista Visão de algumas semanas atrás e retomei a leitura do “The Human Mind” que tinha deixado pendurada há uns bons meses. Foi muito agradável estar ali deitada sobre a relva, a apanhar sol, de barriga para baixo, barriga para cima, de lado… 😛 Foi relaxante.

leitura

Entretanto, às 17h45 resolvo pôr-me a caminho de volta a casa. Tinha planeado passar no Polisuper (um supermercado ali perto) e assim fiz. A contar com isso tinha trazido a bicicleta já apetrechada com os cestos. Não comprei muita coisa, até porque o espaço é limitado. Deixei a bicicleta presa a um pilar mesmo em frente à porta de entrada, para estar mais “protegida”, quer para eu poder ir espreitando, quer porque o polícia que costuma estar lá também servir de segurança extra. Compras feitas, ponho o pão e a manta de campismo à frente (tem que ter coisas leves) e a fruta, a ração para a Julieta e mais outras coisitas no cesto atrás. E sigo embora! 🙂

polisuper1polisuper2

A meio caminho mudei ligeiramente a configuração da arrumação da bagagem para poder tirar a mochila das costas (estava a fazer-me calor). Passei a alface para o cesto da frente e pus a manta atrás do banco. E voltei à estrada para o troço final até casa.

mudarbagagem

Cheguei sã e salva, e com todas as compras inteiras. 😀

Senti-me muito bem por várias razões: fiz um excelente exercício físico, fiz uma coisa que adoro (andar de bicicleta), usei um meio de transporte silencioso e não-poluente, poupei dinheiro e gases de estufa, dei um bom exemplo, usei a bicicleta para suprir uma necessidade, e funcionou bem. 🙂 Claro que às vezes me sinto um bocado esquisita de ter as pessoas a olhar para mim como se eu fosse verde e tivesse antenas, mas estou-me bem lixando para o que outros possam pensar. Além disso ajudo a reforçar a vontade de outros fazerem o mesmo!

Uma pessoa é tão mais feliz quanto ela consiga viver a sua vida pelos princípios e vontades que defende e gosta. Usar a bicicleta como meio de transporte tem-me subido uns pontos bons na minha “escala de felicidade”. 😉

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