Em 2003 a TSF falava disto, “um projecto pioneiro em termos ambientais quer «revolucionar» a mata de Sesimbra, anulando o polémico empreendimento do Meco. O plano da Pelicano/Espart pretende ser líder a nível mundial e contará com o apoio da WWF.” Em 2004 saíu um texto sobre a futura cidade no jornal Quercus Ambiente:
«Planos para a Mata são ambientais, mas polémicos: Os dois planos de pormenor para a Mata de Sesimbra, que integram dois mega-empreendimentos turísticos, e o Plano de Gestão Ambiental para esta área florestal devem vir a público nas próximas semanas. Mas persistem muitas dúvidas sobre a carga urbana que vai invadir este “pulmão” da Área Metropolitana.» (ler texto completo aqui)
Em 2005 saiu uma reportagem sobre o projecto na revista Única do jornal Expresso (pode ser lida, em 5 partes, aqui). Também em 2005, falou-se disso no blog Inhabitat:
«[…] The first One Planet Living community, Mata de Sesimbra, is currently in planning to be built outside of Lisbon on Portugal’s Costa Azul. The project will integrate sustainable architecture, eco-tourism, a nature preserve and a reforestation project with cork forests, making it the first development to integrate land conservation with habitable development. Mata de Sesimbra is being built by Pelicano architects, who plan to make “normal-looking” homes (i.e., they don’t scream “eco” but are highly sustainable while being attractive and comfortable).
Mata de Sesimbra will span 13,000 acres and house 30,000 residents, as well as golf courses, swimming pools, hotels and more. On the surface, it will be a luxury playground like any other, but the standard amenities will be run in unconventional ways. Golf greens will be maintained with treated gray water and buildings will utilize recycled steel and zero carbon concrete.
There is no shortage of controversy over the “greenness” of the development. Environmentalists from the green group Quercus are supportive of the conservation efforts but snub the development, claiming that the degree of human impact on the formerly undeveloped coast will be detrimental to the land. It’s a typical catch-22 in the booming eco-development and tourist industry, where doing the same old thing in a new way isn’t always a true solution for environmental degradation. But reading over the list of projected features and amenities in this eco-estate, it’s hard to argue that BioRegional and the WWF aren’t at least starting off with the best of intentions. It’ll take a few years before the results become clear.»
[o bold é meu]
Há dias este tema foi abordado na TV, no programa 2010 (link).
Pode aceder-se a mais informação nos sites das entidades promotoras: a WWF e a Bioregional.
Isto é muito giro, mas a mim parece-me que é simplesmente mais uma cena para ricos. Só que é ‘green’ e ‘bio’. E eu acho óptimo! Eu só queria é que houvesse iniciativas destas mas para a pessoa comum. Eu quero poder viver numa casa e numa cidade ecológica, ambientalmente e economicamente sustentável, e a um preço justo e reduzido. Não quero especulação, não quero ineficiência, não quero casas obsoletas… Os ricos ficam ricos também a dar cabo de tudo, e depois vão viver para uma cidade sustentável que mais ninguém can afford…
Bom, de qualquer modo, a mim parece-me uma coisa muito positiva, a step forward, seja lá para quem seja que vá lá viver. 🙂