Parece que há situações na entrada de pessoas nos EUA em que os agentes de segurança exigem aceder ao seu computador portátil… Não consigo aceitar tal coisa, em nenhuma circunstância. Já me faz confusão a palhaçada dos sacos de plástico, de não poder levar um sumo selado pela entrada, mas poder comprar um do outro lado, ou de não poder levar uma garrafa de água cheia, mas poder enchê-la na casa de banho em seguida… mas isto de revistar o computador portátil sobe a um nível de abuso tão elevado que não sei como é possível que aconteça sem ser naquela situação de vulnerabilidade.
Já tinha vista a referência no Boing Boing e hoje no Geeks are Sexy o Mark voltou a referir esta questão.
O que define a forma como é feita o acesso ao computador? Que procuram? Não é perceptível que alguém que queira passar algum dado digital para o país o pode fazer doutras formas? E que mesmo no computador pode ir escondido? E se o computador tiver vários sistemas operativos? Parece que quando tomam estas decisões de complicar a vida às pessoas por abuso de poder através do papão do momento, o terrorismo, se esquecem de fazer um brainstorming nos dois sentidos para perceber a idiotice das medidas…
Entretanto vale a pena ir analisando formas de proteger a nossa privacidade:
Using autofs for GPG keys on a USB stick: Pode usar-se esta ideia para além de ter as chaves GPG na chave USB, ter um sistema de ficheiros cifrado com uma destas chaves GPG no computador. Para isso é necessária à partida a chave USB para ter acesso às chaves GPG, que por sua vez servem para aceder à partição no computador, um não funciona sem o outro e existem vários níveis antes de aceder aos ficheiros.
Não tarda começam também a ver as fotos e os vídeos das câmaras de fotografar e filmar, ou será que isso já acontece? 😛