Canais de Youtube sobre videografia, fotografia, etc, de A a K

Uma das formas populares de atualmente aprender a fazer alguma coisa é a ver vídeos na Web. Nesse campo, e caso as novas leis do Copyright não acabem com os sites de vídeos, o Youtube é uma grande fonte de conhecimento, sobre como fazer quase tudo e mais alguma coisa.

De seguida listo uma parte de alguns canais de Youtube que sigo com muita informação sobre vídeo e fotografia, bons para nos por a pensar em muita coisa: equipamento, composição, iluminação, história, cor, etc, tudo isto conjugado com as experiências de cada autor, vão começando a ficar no nosso subconsciente ideias para resolver os nossos problemas quando estes surgirem mais tarde quando estivermos a criar o nosso conteúdo, e assim conseguirmos implementar soluções mais rapidamente.

A lista está por ordem alfabética, e com tempo espero ir adicionando mais detalhes sobre o conteúdo de cada canal. Todos os canais têm conteúdo com algum interesse, o de equipamento varia dado que estão sempre a sair novos modelos. O conteúdo relacionado com o processo criativo acaba por ser, de alguma forma, intemporal. Recomendo não esperar receber as notificações de vídeos novos, dado que muitos dos canais estão por vezes adormecidos, e há horas de conteúdo interessante nos arquivo. Toca a escavar!

  • Action Movie Dad – Composição e como contar histórias. Uma bom exemplo de como fazer muito com pouco.
  • Andyax – Anders e os seus amigos Noruegueses fazem filmes e mostram o processo. Dicas sobre técnicas, algum material, processo criativo.
  • Aputure – O canal da marca de equipamento para filmagem. Tem exemplos de utilização do equipamento e dicas sobre técnica.
  • atola visuals – Análise e testes a equipamento.
  • B&H Photo Video – Canal da loja americana, com apresentação e análise de material, e algumas conferências sobre material, técnica, etc
  • Barbster Films – Análise de equipamento, algumas dicas e tutoriais.
  • Basic Filmmaker – Tutoriais sobre videografia.
  • Blackmagic Design – Canal da marca de equipamento, com apresentações, análises e dicas.
  • Bobby Burns – Redmond Digital Media – Vídeos de viagem
  • Brandon Li
  • Camera Conspiracies – Análises de equipamento com uma perspetiva cómica, em busca da câmara perfeita para vloggar, e a tentar descortinar quaisquer teorias conspiratórias relacionadas com o tema.
  • Casey Faris – Dicas e tutoriais sobre pós-produção.
  • cgvirus – Tutoriais sobre criação (video)gráfica.
  • Chris Hau – Análises e dicas sobre equipamento.
  • Cinecom.net – Montes de tutoriais sobre efeitos, composição, edição, técnicas, equipamento e como utilizá-lo.
  • Cinematography Database – Dicas e tutoriais sobre cinematografia. Filmagem e iluminação.
  • Craft & Vision – Como pensar no que queremos mostrar e como capturar essa imagem.
  • Creative North – Dicas e tutoriais sobre cinematografia, introspeção sobre o processo criativo.
  • Curtis Judd – Análise de equipamento para vídeo e áudio. Muitos comparativos interessantes!
  • D4Darious – Dicas e tutoriais sobre equipamento, processo criativo, cinematografia, com exemplos detalhados.
  • Daniel Schiffer – Dicas e tutoriais sobre videografia.
  • David Thorpe – Análise de equipamento e introspeção sobre fotografia.
  • Desktop Documentaries – Tutoriais sobre cinematografia.
  • DIY ProFilms – Dicas e tutoriais sobre criação de filmes.
  • DSLR Video Shooter – Muita informação sobre equipamento, análises, testes, dicas, manuais de utilização de algumas câmaras, discussão e introspeção sobre o processo criativo.
  • Evan Ranft
  • Every Frame a Painting – Ensaios muito interessantes sobre o processo de criação de filmes. Ver os vídeos desde o início do canal.
  • Film Riot – Tal como o Indy Mogul mais abaixo, um canal antigo com imensa informação sobre todo o processo de criação de filmes, e um excelente ponto de partida para entrar na temática. Ver os filmes desde o início do canal.
  • Fstoppers – Análise de equipamento, dicas e tutoriais sobre fotografia, crítica artística, etc.
  • Gerald Undone – Análise de equipamento, introspeção sobre a teoria e engenharia do equipamento e outras questões técnicas.
  • Hague Film Academy – Canal da marca de equipamento para filmagem, com apresentação de equipamento, dicas e exemplos de como usá-lo.
  • Hugo’s Desk
  • Indie Rebel – Dicas e tutoriais sobre videografia.
  • Indy Mogul – Dos primeiros canais que me lembro de ver há muitos anos, com montanhas de truques e dicas, criação de equipamento faça-você-mesmo, etc. Um excelente ponto de partida, mesmo requerendo muita escavação arqueológica. 🙂
  • Indy Mogul 2 – Filmes feitos pela equipa do Indy Mogul
  • James Popsys – Dicas e introspeção sobre fotografia e processo criativo.
  • Jamie Windsor – Dicas e teoria, de equipamento a técnicas.
  • Joo.Works – Dicas e tutoriais sobre videografia.
  • Jordan Hauser Digital – Dicas e tutoriais sobre videografia.
  • Jose & Rene Visuals
  • Julian Melanson – Tutoriais sobre cinematografia.
  • Justin Odisho
  • Kai W – Análise de equipamento leve e sempre com um toque de humor.
  • Karl Taylor – Dicas e tutoriais sobre fotografia.
  • knoptop – Dicas sobre criação videografica com um foco em soluções simples e económicas.

A não esquecer, começar idealmente pelos conceitos mais vagos antes entrar no equipamento, de forma a resistir ao G.A.S..

Até já! 🙂

Aprender sobre fotografia e vídeo

Tenho procurado expandir o meu conhecimento à volta da criação de conteúdo audiovisual, nomeadamente aplicado à produção de conteúdo documental.

O ano passado tive a sorte de descobrir por acaso um cartaz a publicitar o núcleo de cinema documental KINO-DOC. Dada a existência de um curso de iniciação a esta temática mesmo para quem não vem do meio, decidir inscrever-me.

Desde então, para complementar a vasta informação que o formador Jorge Carvalho nos disponibiliza nas aulas, comecei a passar bastante tempo a ver no Youtube conteúdo relacionado com a parte técnica da criação de vídeos. Afinal de contas é a mais fácil de criar, pois basta ter esse equipamento, e mais concreta que outros conceitos artísticos que demoram muito mais tempo a adquirir e que podem estar associados a gostos pessoais e experiência de vida

Rapidamente percebemos que a muitos dos criadores deste conteúdo parece passar mais tempo preocupado com o equipamento que tem (ou não), do que a usá-lo. E facilmente somos arrastados para essa maneira de pensar: “ah! se eu tivesse a <inserir modelo de câmara igual à nossa mas na versão deste ano>… Isso é que ia fazer com que os meus vídeos fossem espetaculares!”. Basta ver a quantidade de vezes que, por exemplo, surgem vídeos sobre a nova câmara que está a usar, com direito a mostrar o desembrulhar da caixa, mesmo depois de termos visto algo semelhante há algumas semanas ou meses atrás no mesmo canal… Ah mas era a MK2, e esta é a MK3, espera, mas olha que saiu a MK4 há 2 dias, raios!

Ou seja, ao fim de pouco tempo somos assimilados pelo Síndrome de Aquisição de Equipamento (ou Gear Acquisition Syndrome – GAS) estará ligado diretamente ao nosso ciclo de libertação de dopamina, e se associado a outros hábitos torna-se difícil de debelar.

Temos que perceber afinal o que queremos fazer com o conhecimento que estamos a consumir, senão serve para pouco mais que entretenimento, e talvez para alguma epifania futura noutro processo criativo, o que por si só não terá que ser algo negativo.

No meu caso comecei por tentar perceber qual seria o equipamento mínimo que necessitaria para começar a fazer alguma coisa. Que características teria que ter, que funcionalidades não poderia prescindir, para não ficar logo à partida muito limitado, mas com a consciência que a limitação pode facilitar a criatividade, e reduzir a entropia do excesso ou complexidade das escolhas no momento criativo. Quando sabemos o que queremos fazer ao pormenor, as limitações dificultam lá chegar, mas quando estamos a aprender e a descobrir o caminho, poderão ajudar a não nos perdermos dada a multiplicidade de escolhas.

A partir do momento que decidi onde começar, continuar a martelar na mesma tecla relativa a esse tipo de equipamento, para mim, não faz sentido. Tento evitar continuar a exploração, ou volto ao ciclo do GAS, o equipamento do ano passado era o melhor de sempre nessa altura, e este ano parece que já não presta, e agora o deste ano é que é o melhor de sempre. Isto será verdade, mas já estamos numa fase de melhorias em grande parte incrementais, e que poderão fazer sentido para quem faz um uso extenso e profissional do equipamento. Ver a quantidade de equipamento com 1 ou 2 anos desde o lançamento, à venda em 2ª mão com “pouco uso”, “por motivos de upgrade“, percebemos que este problema assola muita gente, mas isso também é bom para quem procura algo recente por um preço mais acessível.

Haverá mais gente a querer aprender sobre estas temáticas, pelo que gostaria de ir partilhando o meu ainda (e nos dias de hoje com a sensação permanente que para sempre) incipiente conhecimento. Abordarei em vários artigos a minha experiência ao longo destes anos, o que comecei a fazer, como fui juntando e escolhendo o meu equipamento, exercícios, pequenos projetos, e tudo o resto que faça sentido referir.

No próximo artigo começarei por listar a lista de canais de Youtube e Podcasts que sigo.

Até já! 🙂

Apresentações: temporizadas e medição de prestação

Em preparação do CycleHack Lisboa, estava à procura de uma forma para automatizar apresentações e descobri uma aplicação para apresentação de documentos PDF e imagens que permite além de fazer apresentações temporizadas, medir a nossa prestação enquanto fazemos a apresentação.

A aplicação chama-se Impressive, e é ideal para quem procura uma solução simples para organizar uma Pecha Kucha, ou outro tipo de evento em que as apresentações têm um limite de tempo por slide, ou por apresentação (o tempo por slide é calculado automaticamente).

Corre na linha de comando, o que é bom para usar em scripts e criar sequências de apresentações automatizadas e está disponível na biblioteca de software de várias distribuições de Linux ($ sudo apt install impressive), mas também para OSX e Windows.

Se não quisermos ter uma apresentação temporizada, mas quisermos saber se a nossa apresentação manual está bem desenhada, usando a opção –tracking, temos no final da apresentação uma tabela com o tempo passado em cada slide, para podermos melhorar a nossa apresentação enquanto treinamos.

Triciclo AZUB com caixa de mudanças Pinion e kit BionX

Ora aqui está uma combinação interessante! O Pinion requer que a zona do eixo pedaleiro seja construída a pensar nele, e um triciclo reclinado é um veículo que deixa mais margem a esta adaptação, dado a haste dianteira fácil de trocar.

recumbent-bike-trike-pinion-13

Conduzir um triciclo destes é uma experiência bastante interessante, são confortáveis (já experimentei alguns modelos com suspensão total, e aí ainda melhor) e ágeis, e o kit elétrico ajuda a manter uma boa velocidade nas subidas e no arranque.

Estou com muita vontade de testar o Pinion… 🙂

construir sobre o simplenZAR, um step sequencer para arduino

Depois de usar vários programas diferentes para criar música, desde uma conjugação de programas diferentes ligados pelo jack, a alguns DAW mais ou menos complexos (neil modular tracker foi o que usei mais tempo), queria montar um sistema baseado em hardware totalmente focado na improvisação.

Para começar a juntar o material para este projeto, queria começar por montar um sintetizador, e foi o que fiz há algumas semanas com um kit meeblip micro. A montagem foi pacífica, e como não tinha ainda forma de tocá-lo, andei à procura ou de um interface para usar com algum software, ou de uma forma de o tocar com outra solução de hardware. Encontrei nessa altura o simplenZAR, e decidi tornar o projeto seguinte a montagem de um clone do simplenZAR.

Não correu como esperava, dado que o código era para uma versão anterior do IDE do arduino, e precisou de alguns retoques. Depois parecia que nunca conseguia comunicar com o meeblip por MIDI, ou não havia comunicação, ou o som que saía não era o que esperava. Aprendi que carregar o sketch no arduino com o pin 1 ligado ao MIDI do meeblip era uma má ideia, e causava com que o meeblip ficasse com os parâmetros errados, e daí o som sair diferente do esperado! 😛

Depois deste processo todo e de ter o simplenZAR montado e a funcionar (e de ter que fazer o flash do meeblip algumas vezes), comecei a modificá-lo para o tornar mais próximo do que procurava.

Atualmente mantém os modos de 8 passos, 16 passos, ou 8 passos mais 8 passos de slide para as notas todas. Adicionei-lhe mais 2 botões para poder ligar e desligar nota a nota sem entrar no menu, e definir o pitch da nota também sem entrar no menu, e o tempo de espera (ou a velocidade com que avança para o passo seguinte) também é definido sem entrar em nenhum menu.
Mudei o modo de espera do delay original para a utilização da função millis(), que deixa mais espaço para fazer mais coisas.

Algumas coisas que quero implementar de seguida:

  1. mudar a direcção do sequenciador
  2. tempo variável (alguns modos de tempo variável para os passos)
  3. arpeggios

Outras possibilidades:

  1. tap tempo e/ou
  2. midi sync
  3. passar os leds para o shift register e passar para 16 passos
  4. outras coisas que me lembre entretanto 🙂

Assim que tenha possibilidade coloco o código num repositório qualquer para ser mais fácil manter atualizado com o que for alterando.

O meu avançando centro de controlo num pedaço de cartão 😉 :

Depois tiro mais fotografias decentes ao que tenho feito até agora.

O código que tenho até ao momento blueSTEP.

O nome deve mudar um destes dias. Assim que chegue a uma versão do código mais estável, ou assim que faça um shield para o arduino com o circuito final (espero já ter atualizado o circuito para usar shift registers nessa altura).

Thunderbird Lightning + Provider for Google Calendar

Depois de perder moooontes de tempo a tentar perceber porque razão a extensão que que devia permitir a sincronização nos dois sentidos do calendário Lightning no Thunderbird não funcionava, lembrei-me que tinha ativado a autenticação em 2 passos do Google! 😛

O problema de usar a autenticação em 2 passos é a sincronização dos calendários falhar de forma silenciosa! 😡

A solução foi a mesma que para outras aplicações, criar uma password dedicada para esta aplicação na definições de conta do Google:
https://accounts.google.com/b/0/IssuedAuthSubTokens

GPT + MBR c/ rEFIt

Estava a usar no MacBook uma tabela de partições híbrida GPT/MBR para poder correr Linux. Para facilitar instalei o rEFIt que permite colocar o boot directo para o SO não Mac OS (legacy), e mostra o menu por omissão sem precisar estar a carregar no Option.

Tinha preparado para montar um disco maior e tinha-lhe instalado o mesmo esquema, com o Ubuntu Karmic Koala. Ora quando tive oportunidade de trocar os discos, actualizei o Ubuntu desse disco maior para o Lucid Lynx que trouxe com ele o grub2. Ao reiniciar, o grub dava um erro que tornava impossível arrancar o sistema, a shell do grub era a de rescue, e não conseguia carregar o módulo com a shell normal. Como o rEFIt não arranca o Linux directamente de uma pen usb (dá um erro qualquer que me parece ser limitação dos Macs, que só arrancam o Mac OS dessa forma), fiquei bloqueado até ter um CD/DVD do Ubuntu à mão. 🙁

Quando arranjei o CD, pensava que o problema era do grub estar mal instalado. Voltei a instalá-lo na partição onde tinha a root e continuava a ter erro. Como esta partição era a 5ª e o MBR só mostra as 4 primeiras, deduzi que talvez o problema estivesse relacionado. Decidi remover uma partição genérica que estava antes mais a swap (2GB de RAM com desenhos grandes no Inkscape por vezes precisam da swap) e mover a root para trás. Como não apaguei a root, ficou com o mesmo número. O problema do grub manteve-se, embora não saiba ao certo se exactamente por isso. Como o MBR é independente da GPT, acabei por resolver o problema instalando o grub no MBR. Não afectou o boot principal e ficou reconhecido pelo rEFIt, carregando o Linux correctamente.

Como tinha instalado o grub primeiro para a partição, acabei com 2 entradas no menu do rEFIt, uma do MBR (que ficou a funcionar) e outra da partição que também tinha o grub e não funcionava. Como no rEFIt ele não indicava qual era qual, seria interessante remover o grub da partição para eliminar a opção de boot que não interessava.
Procurei se alguém tinha tido esta necessidade, mas a maioria dos resultados da pesquisa era alguém a procurar uma solução para remover o grub do MBR, e as soluções indicadas para remover de uma partição passavam por apagá-la, que não era de todo uma solução que me servisse, dado que a partição já tinha o sistema instalado.

Acabei por decidir experimentar fazer o mesmo procedimento usado para limpar o MBR, mas com a partição, usar o dd e limpar o sector inicial da partição em causa: dd if=/dev/zero of=/dev/sda5 bs=512 count=1 e funcionou. 🙂 No MBR apenas os primeiros 446B são usados para guardar o boot loader, por isso limpar o sector todo implica apagar também a tabela de partições (daí 446B em vez de 512B), assumi que esse não era o caso com o sector da partição independente, dado que este não necessita guarda essa informação.

Entretanto enquanto estava pesquisar alguma informação para escrever este post, encontrei uma página que explica uma situação semelhante, de instalar o stage1 do grub numa partição por engano.

Será possível usar o grub2 na vez do rEFIt (dado que já suporta GPT) e deixar de ter este esquema do MBR no GPT ❓

audiolib no hacklaviva no Porto

Amanhã será algo muito parecido com isto que se vai poder ouvir no evento audiolib a começar às 21h30 no hacklaviva:

Acordado Vivo

O Ricardo Lameiro vai mostrar como soa a conjugação do seu Fagote com o software Pure Data. (que será melhor do que o que eu vou fazer 😛 )

*snif* parece que o Ricardo não pode estar lá amanhã… Mas no sábado o Ricardo e o Rui vão lá estar à tarde à conversa. 🙂

azulinho