Reborns

Se as bonecas são sinistras, que pensar de bebés falsos

Infelizmente os vídeos já foram retirados do YouTube, devia ter blogado logo, assim ainda viam. 😛

Acho estas cenas fascinantes. Desconcertantes…

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Workshop “Livro Verde Para uma Nova Cultura de Mobilidade Urbana”

Fui a este workshop no passado dia 13 de Fevereiro. Decorreu no CCB e foi organizado pelo IMTT (um novo instituto que incorporou as antigas DGV e DGTTF). Na verdade não foi um workshop, foi mais uma conferência…

Aquilo foi dividido em 7 temas:

1 – Vilas e cidades descongestionadas
2 – Vilas e cidades mais verdes
3 – Transportes urbanos mais inteligentes
4 – Transportes urbanos mais acessíveis
5 – Transportes urbanos seguros
6 – Criação de uma nova cultura de mobilidade urbana
7 – Recursos financeiros

De manhã decorreram em paralelo 4 sessões, cada uma dedicada a um dos 4 primeiros temas. Foi-me difícil escolher, queria ir a todas, mas tendo que optar, escolhi o tema 4.

Workshop IMTT: Livro Verde para uma Nova Cultura de Mobilidade

Teoricamente, os temas 5 e 6 seriam tratados transversalmente em todas as sessões. De tarde seria discutido o tema 7, na última sessão do dia.

Workshop IMTT: Livro Verde para uma Nova Cultura de MobilidadeWorkshop IMTT: Livro Verde para uma Nova Cultura de Mobilidade

Na verdade, o tema 5 foi “esquecido”. Pelo menos nas sessões em que participei (4 e 7)… Foi neste tema que vi o parágrafo que me “indignou”:

009/365 || 13 Fevereiro 2008

A propósito do “comportamento mais prudente”:

Para aumentar a consciencialização dos cidadãos sobre o seu comportamento na estrada, há que dar prioridade a campanhas de educação e informação. Sugere-se a organização de campanhas de segurança e de iniciativas especiais de formação dos jovens e a consagração de uma das próximas jornadas europeias de segurança rodoviária às zonas urbanas. As partes interessadas sugeriram também que se fomentasse o comportamento prudente dos ciclistas, promovendo, por exemplo, a utilização de capacetes em toda a Europa ou a investigação sobre desenhos de capacetes mais ergonómicos. A aplicação mais severa do código da estrada é igualmente essencial para todos os motociclistas, condutores de ciclomotores e ciclistas. As partes interessadas sugeriram que a UE apoiasse actividades de vulgarização de dispositivos de controlo activo nas vilas e cidades para todos os utentes da estrada.

A melhor sugestão para um comportamento mais prudente por parte dos ciclistas é que estes usem capacete?!… Eu pensava que o mais importante, relevante e urgente fosse ensiná-los a circular na estrada em segurança, e ensinar os outros utentes da estrada a respeitá-los e a agir de forma a não colocar em risco a sua segurança…

E depois consideram ainda igualmente essencial a aplicação mais severa do código da estrada justamente aos elementos mais fracos da “cadeia alimentar rodoviária” e aos que estão mais vulneráveis aos erros cometidos por eles próprios e por todos os outros utilizadores da estrada… Eu pensava que urgente e essencial era aplicar o CE mais severamente aos condutores de máquinas de várias toneladas, homicidas e fazedores de caos urbano em potência…

Fquei a saber também que «em 2005, morreram nas estradas da UE 41 600 pessoas», estando «ainda muito longe o objectivo comum de 25 000 acidentes mortais por ano até 2010». Há que ser realista, mas estes objectivos são um bocado sinistros. 😛

Esperava deste workshop algo mais como a sessão participativa do campus verde, na FCT, ou a da Agenda XXI Local de Oeiras, mas não, foi muito tradicional e pouco interactiva…

Aprendi algumas coisas, mas foi mais interessante por ter lá encontrado algumas pessoas conhecidas do que outra coisa. Infelizmente, as minhas social skills ainda me inibem muito e sou incapaz de ir e meter conversa facilmente seja com quem for, ainda mais se não as conheço já… 🙁

De qualquer modo, o que me chateia nisto é que estou farta de ir a conferências e afins nos últimos anos e nada muda. Falam bem mas não fazem nada. O problema é sempre outro, quem tem poder é sempre outro. E assim vamos, estagnados e atrasados… Estou farta de conversa de chacha, quero fazer alguma coisa, quero encontros e reuniões de realização e não de exposição e desfile de vedetas e bons fatos e currículos.

Provavelmente para inglês ver, mas os contributos para a discussão pública deste Livro Verde Para uma Nova Cultura de Mobilidade Urbana são bem-vindos e podem ser enviados por e-mail ou colocados directamente no site do Livro Verde no IMTT, em cada uma das secções/temas.

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Chulos e sabotadores da era digital

Há anos que não compro CDs. E há largos meses que não alugo DVDs. A última vez que vi um filme alugado foi através da SmarTV do Clix. Mesmo o cinema, o último reduto, tem sido muito mais esporádico do que costumava, porque a qualidade do serviço tem-se degradado ao mesmo tempo que o preço vai subindo desajustado.

CDs nunca fui de comprar muitos, mas tinha uns quantos (20, 30?). Mas desde os 10 anos que era uma ávida consumidora de filmes de vídeo. O aluguer de filmes acabou no final de 2006, porque me fartei do tratamento que é dado aos consumidores no 3º vídeo clube de que era sócia, o Oásis Vídeo Clube, junto ao CC das Palmeiras, em Oeiras, o 2º entretanto fechou, e o 1º é muito limitado. O problema do Oásis é transversal a todos os clubes, porque é um problema que vem de cima, das grandes empresas de media, pelo que não vale a pena fazer-me sócia de outros clubes.

Eu não saco conteúdos sob copyright mas às vezes tenho acesso a alguns, de terceiros. Mas isto não se constituiu como uma alternativa aos CDs e aos DVDs. Simplesmente deixei de consumir música e vídeo que não me chegue pelo rádio, sites ou TV.

Eu queria poder comprar media online, em formato digital. Músicas avulsas, filmes, documentários, etc, etc, internacionais e portugueses, que eu pudesse escolher e pagar via net, sacar directamente para o computador e copiar depois livremente para outros eventuais suportes, como o Zen (que deixei de usar). Mas não, aqueles chupistas em vez de explorarem e optimizarem o uso da tecnologia existente, protelam ao máximo e dificultam o que podem.

Em Portugal o conceito do Netflix já cá chegou, na forma do Mooxuu, mas embora seja novidade por cá, já é obsoleto nos EUA. Mesmo cá, já se alugam filmes pela rede (ex.: Clix).

Eu quero pagar pelos produtos. Não quero nada de graça, quero a um preço justo (que na área digital, com uma base de consumidores do tamanho do mundo, pode ser quase insignificante), e num formato acessível que dê para tocar onde eu quiser e que seja entregue num suporte o mais eficiente possível do ponto de vista ambiental e económico (comparem a eficiência energética e de utilização de matéria-prima e recursos de uma música comprada e descarregada pela net com uma comprada numa loja e gravada num CD).

Quando eu vou alugar um DVD num clube de vídeo, não vou para o copiar, por isso não me lixem. Se eu quisesse copiar sacava da net ou então tinha um sistema com todos os requisitos e outros tantos hacks para copiar a merda dos DVDs.

estão a hostilizar e a perder consumidores, clientes.

A propósito do documentário do último post (“Middle Sexes: Redefining He and She“), fui procurar a ver se havia disponível na net. Encontrei, mas não vendem para Portugal. Na Amazon do UK até há, mas mesmo que o comprasse, ele não funcionaria em nenhum leitor de DVD porque eles são “marcados” e restritos por zonas. Um DVD dos EUA não toca num leitor português. Que sentido é que isto faz?! Estamos na era digital!! Tudo fica apenas à distância de um clique, porquê não usar as potencialidades da tecnologia em vez de estar a lutar contra elas? Que raio de empresas são estas que não tiram partido nem promovem o progresso para oferecer melhores serviços?… Juro que não entendo.

Que merda, pá, isto frustra-me mesmo bué.

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Homofóbicos: “fighting something within”

Adolescentes inseguros quanto à sua sexualidade tornam-se homofóbicos, lutando contra algo que têm medo de ser. A ciência começa a confirmar as suspeitas naturais…

Encontrado no Devaneios Desintéricos via Renas.

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“Live long enough to find the right one”

Uma amiga enviou-me isto por mail e encontrei no YouTube. A versão hetero:

E a versão homo masculina:

Achei engraçado. 🙂

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