A GPL 3 aos olhos da MSFT. 😛
Não vejo que existam pontes a arder que não tenham sido ateadas por eles, mas ok…
A GPL 3 aos olhos da MSFT. 😛
Não vejo que existam pontes a arder que não tenham sido ateadas por eles, mas ok…
Com o anúncio do ataque ao software livre, surge uma óptima oportunidade para criar uma onda de mudança para software livre.
O artigo foi coberto na Slashdot, e também me parece ser uma opinião generalizada que havendo um ataque da MSFT ao software livre, há vários detentores de outras patentes que entram na luta contra a MSFT. Será que o software livre é uma ameaça à MSFT? Isto parece provar que sim. Miaúfa! 😛
As alternativas para libertar de vez o computador desta empresa foleira são reais. Quem gosta de usar um produto de uma empresa que não tem consideração pelos seus utilizadores? Que considera que todos são criminosos à partida? Que espia os utilizadores através de ferramentas pouco claras como o WGA?
Para quê actualizar o conjunto de ferramentas de produtividade para descobrir que os novos ficheiros criados por essas ferramentas são incompatíveis com as versões anteriores? E possivelmente com versões futuras, tornando os documentos criados hoje perdidos amanhã.
As alternativas não são suficientemente boas? Não são completas em termos de funcionalidades? Ainda bem! Afinal se tudo estivesse inventado (e aproveito a alusão a invenção para sugerir a visualização do documentário Gizmo) a vida era uma seca! E quais são algumas vantagens em usar alternativas baseadas em Software Livre?
A participação!
A possibilidade de participar activamente no desenvolvimento das aplicações, sugerindo novas funcionalidades, ajudando na sua tradução, submetendo os erros encontrados para correcção, e até integrando a equipa de desenvolvimento!
A comunidade!
O acesso a um rol diverso de comunidades de utilizadores e programadores em que se conversa sobre os mais variados assuntos, desde questões relacionadas directamente com o núcleo de criação dessa comunidade até outras questões periféricas ou sem relação alguma. A entreajuda dos membros dessas comunidades.
Uma visão da computação como algo global, distribuído, livre.
O computador é um aparelho formidável, que começou a mudar o mundo com as possibilidades de criou, que graças à Web nos permitiu aceder a serviços, informação, comunidades que seriam impensáveis atingir alguns anos antes.
O computador é uma ferramenta fantástica para auxiliar o trabalho e o lazer, a criação e publicação de conteúdo, o acesso a conteúdo de terceiros, a conjugação deste com o primeiro.
O computador é uma ferramenta para o utilizador, é do utilizador, e pela sua natureza flexível e abrangente, não pode ser considerado um electrodoméstico. Ele é multi-funcional! Serve para potenciar as nossas capacidades e não para as limitar.
Ter toda esta capacidade numa pequena caixa no nosso escritório não chega para usufruir dela.
O monopólio exercido pela Microsoft é abusado a cada lançamento de novo sistema operativo. Como se não bastassem os preços exorbitantes que praticam, criam várias versões do mesmo sistema operativo para iludir os consumidores e apenas colocam as funcionalidades que justificam o novo lançamento na versão mais cara. Criam algo tão pouco optimizado que obriga o consumidor a comprar um novo computador se quiser fazer a actualização. E isto é apenas o sistema operativo, que é suposto garantir ao computador a sua funcionalidade básica.
Existem alternativas! 🙂 Linux ou *BSD por exemplo.
As aplicações não estão finalizadas? O que existe, funciona suficientemente bem para muitos usos. A cada dia são criadas novas funcionalidades e corrigidos os erros que se descubram (a programação não é uma ciência exacta 🙂 ). Isso é uma garantia de evolução, inovação, desenvolvimento.
Usando uma distribuição de Linux moderna temos uma nova versão a cada 6 meses ou 1 ano, em vez de 5 ou mais anos que a MSFT demorou com a sua ultima versão do Windows.
Na maioria dos casos basta um clique para actualizar para a nova versão. E graças à Internet temos o sistema totalmente actualizado com a última versão mais estável das várias aplicações.
Ninguém desconfia de nós, o software é livre, podemos usá-lo à vontade, sem restrições ou alguém a espiar-nos achando que somos criminosos.
Está à vista a necessidade de libertar os computadores presos a software proprietário, a empresas que abusam do seu monopólio, que não colocam os utilizadores no topo das prioridades quando desenvolvem o software.
O software menos funcional de hoje, será o software ideal amanhã, com a participação dos seus utilizadores no seu melhoramento.
A mudança começa com a simples inserção de um CD de instalação de uma distribuição de software Livre na unidade de CD-ROM, e continua com a participação activa na comunidade fantástica que contribui para a criação e desenvolvimento dessa distribuição. 😀
Porque é uma necessidade habitual aquando da instalação de um sistema Ubuntu, dado que existem repositórios de software que não estão activos no início, eis como activar todos os repositórios e escolher o servidor “mais perto” de nós (peço desculpa por estar em inglês, mas não me habituo a usar o sistema em Português 😛 ):
Ir ao menu de administração:
Activar todos os repositórios:
Alterar o servidor:
Clickar em escolher melhor servidor e esperar que ele teste todos os servidores para achar o melhor:
Fechar tudo e pronto. 🙂
[UPDATE] Tal como referi, isto é para já uma intenção! Não está ainda a decorrer a junção do código. Quinn falou da sua mudança de opinião e do interesse em juntar-se de novo ao Compiz, faltando para isso que os responsáveis pelo Compiz aceitem e que se inicie um processo de junção do código. O mais certo é que isto acabe num pseudo-novo projecto (pelo menos existe a intenção de mudar o nome para reduzir confusão).
Surgiu outra mensagem para clarificar a situação, já que houve quem falasse da mensagem de Quinn dando a entender que a junção do código (e daí dos projectos) estaria a decorrer, que não é o caso.
Com a introdução do Beryl no repositório universe do Ubuntu para o Fesity Fawn, será possível usar o Beryl sem muita dificuldade e substituir o Compiz, que é para já um pouco limitado (pelo menos a versão base do Feisty). Para quem quer usar o Beryl sem as possíveis vantagens do decorador Emerald (que tem outros temas e funcionalidades mais avançadas para os temas), existe o Heliodor que usa os temas normais do Metacity.
Quer o emerald, quer o heliodor, face ao fantástico trabalho dos MOTU estão também no repositório universe. 😀
Acho que o nome que pretendem adoptar é Coral, pelo menos foi o que pude verificar nas mensagens da mailing list. Para quem não reparou, os nomes de todas as aplicações referem gemas, pedras preciosas e afins. 😉
[END OF UPDATE]
E isto não poderiam ser melhores notícias! Quinn ajudou o limitado Compiz a chegar a um nível fantástico! Retornando todo aquele código ao Compiz e juntar as comunidades só pode ser algo desejável. 😀
Quinn demonstrou este interesse numa mensagem enviada para a mailing-list beryl-dev:
Well, I’ve read all the arguments, and I think I may have been being overly
cautious. It is indeed a concern that we might lose our freedom in
a ‘merge’, but I have been convinced that it isn’t a major concern (and of
course we reserve the right to re-fork).We do indeed need to choose a third, new name in a merge, and of course
(again) rename the beryl-named components, for the obvious reasons.I hope that we can execute this in a way that the average user sticks with it
and isn’t overwhelmed / doesn’t feel left behind.The only real question in my mind right now is what we should do at/about UDS.
I am sure there is still reason for us to attend, as I doubt the merge will
be complete by then, especially with so much code, and so many processes to
go through. I also believe that beryl’s user-focused model is better for
Ubuntu, and that having Beryl devs going will give Ubuntu a good working
relationship with people in the new project who can keep things on track for
them and their goals (and especially their users)I know this is kinda a flip-flop from my last position, but its because I
actually have paid attention to what the various people have commented on the
obby document, etc.I hope for good things in the future for all of us.
–Quinn
Sweet! 😀
Isto já é habitual, mas mal posso esperar pelo Feisty+1! 😀
[Via Martin Albisetti]
Para quem não conhece o bash_completion, não é mais que um conjunto de scripts que nos ajudam mais do que o habitual TAB para completar a linha de comandos.
Habitualmente quando a TAB é usada na linha de comando, surgem sugestões para completar o que começámos a escrever. Estas sugestões baseiam-se em comandos internos da bash, em aplicações que estejam na PATH ou em nomes de ficheiros do directório actual.
Com o bash_completion, não só temos a funcionalidade original, como sugestões de opções para alguns comandos, filtros de tipo de ficheiro por aplicação (executando um editor de imagem só nos são sugeridas os ficheiros do directório actual que são imagens editáveis por esse programa), nomes de utilizador, ips/hosts que estão no nosso ~/.ssh/known_hosts (se o ssh estiver configurado para guardar os ips/hosts, que não está no Ubuntu), páginas do manual (manpages), etc.
Além disto a uma vez que este sistema se baseia na possibilidade de programar o mecanismo de sugestões, a funcionalidade pode ser ampliada pelo utilizador através de novos scripts.
Como é parte da própria bash, nalgumas distribuições o bash_completion é instalado aquando da instalação do pacote bash. No Ubuntu podem activar este sistema de sugestão modificando (apagando o #) o final do ficheiro ~/.bashrc
#if [ -f /etc/bash_completion ]; then
# . /etc/bash_completion
#fi
Hoje no Feisty foi introduzida como recomendação do pacote ubuntu-standard um novo sistema de sugestões, o command_not_found. Este script verifica se existe disponível para instalação nos repositórios de software um determinado comando introduzido que não tenha sido encontrado, dando instruções de como instalar a aplicação referente a esse comando.
Ao contrário do bash_completion, o command_not_found vem activado por omissão em /etc/bash.bashrc. Basta executar um comando inexistente para ver o resultado:
$ kismet
The program ‘kismet’ is currently not installed. You can install it by typing:
sudo apt-get install kismet
Make sure you have the ‘universe’ component enabled
bash: kismet: command not found
🙂
Talvez isto seja trivial, mas apercebi-me que funciona agora. Basta activar a rotação do cubo quando o ponteiro do rato está nos lados do ecrã:
Aquando de rodar o cubo usando a roda do rato no extremo lateral do ecrã, carregar no botão do meio assim que o efeito inicia para segurar o cubo em modo de navegação livre. 🙂
Esta placa (ATI Radeon 9600XT) funciona quase na perfeição e praticamente a toda a velocidade com o Beryl mais recente disponível no servidor do projecto e acima de tudo com os drivers livres disponibilizados pelo Xorg! Brutal! Acabou-se o fglrx cheio de bugs, instabilidade e mais dia menos dia sem suporte para esta placa gráfica!
Não é preciso usar o Xgl, basta o AIGLX que faz parte do Xorg 7.2 incluído no Feisty! 😀
Sigam os passos descritos no Wiki do projecto Beryl, activem o módulo radeon do Xorg (desinstalar o fglrx será necessário) e deverá funcionar. Algumas coisas são um pouco lentas, como o desvanecimento das janelas, mas basta desactivar essas funcionalidade mais lentas que as outras funcionam bem. O cubo, por exemplo, até com transparência funciona sem abrandamentos notórios. Um Beryl e um módulo radeon mais optimizados não estarão assim tão distantes.
Quando vemos os outros sistemas operativos a ser mais exigentes (propositadamente) no hardware e o nosso a cada versão fica mais rápido, mais eficiente, mais bonito e funcional, torna-se ainda mais reconfortante uma escolha que já sabíamos certa.
Reitero que algumas funções têm algum abrandamento, nomeadamente qualquer tipo de desvanecimentos de janelas, se não conseguirem lidar com isso, desactivem o Beryl. 🙂