Este blog tem como objectivo mostrar que o GIMP é uma óptima alternativa ao conhecido Photoshop. A ideia é converter, adaptar os tutoriais que existem para Photoshop para que se possa obter os mesmos efeitos com o GIMP. 🙂
Via Ubuntu Blog.
😀 Muito fixe!
Este Senhor é Beardyman.
Curiosamente encontro sempre as mesmas duas ou três pessoas quando vou votar. Sempre que vou votar, seja para o que for, a que horas for. Weird… 😛
Infelizmente não estava muita gente, talvez ainda estivessem em casa a refastelarem-se do almoço. 🙂
Fiquei satisfeito por ver várias pessoas com crianças e bebés, eu já mudei de mesa de voto (só há duas, passei para a dos “mais velhos”), mas será que ficam por cá, viverão cá ou só votam cá? Havia bastantes crianças quando frequentei a escola primária, como estará agora? Tenho que programar uma visita para divulgar a utilização de software livre e aproveito para espreitar. 😉
Notei também nas pessoas que moram quase a 200m da mesa de voto e foram de carro. 😛
Piada também teve o facto de a senhora que presidia a mesa de voto me ter perguntado se tinha deixado a bicicleta na rua (deve ter-me visto a chegar, antes de a dobrar e entrar no recinto da escola primária), e de à saída, outra senhora com idade para não ter preconceitos (nevertheless mora mais perto da mesa de voto que eu e fiquei com a impressão que foi de carro) ter olhado para mim e para a minha Genius dobrada com uma cara de wtf que não percebi se era surpresa por ser algo pouco comum se era desdém por eu andar de bicicleta. 😀
Acho piada quando certos “jornalistas” perguntam a artistas presos a editoras se são contra ou a favor da música livre (normalmente focam só o factor económico e perguntam por gratuita) na Web (ou Internet considerando as redes P2P). Haverá artistas que são a favor, outros contra. Dos que são contra alguns vão tão longe e de forma incoerente assumindo “aproveitar” para aceder a esta música livre também, apesar de serem contra, presumindo-se que referem música protegida sob licenças anti-partilha.
Não existe um debate sério das questões da liberdade da cultura, da diferença entre os conteúdos gratuitos ou livres. Existem comunidades como o Jamendo onde os artistas colocam a sua música com acesso livre e gratuito, com formatos de ficheiros livres (OGG) e o sistema permite doar dinheiro aos artistas, indo este para eles, não as percentagens ínfimas que os artistas recebem das editoras. Este projecto contém já mais de 2000 álbuns. Se o modelo de negócio das editoras está completamente obsoleto, se existem alternativas à promoção e propagação da música, porque é que não há mais artistas das editoras a mudar para estes sistemas?
O sucesso é bastante subjectivo, e normalmente é criado pelas editoras. Quando uma banda tem sucesso, é provável que não se deva à sua capacidade técnica ou criatividade, mas ao bombardeamento que é feito através das playlists da rádio (a música passa no mínimo uma vez por dia, em cada rádio), aos anúncios, etc. Isto explica perfeitamente as bandas com um só sucesso. Muito dinheiro é investido para criar o sucesso dos artistas, logo seria burro da parte deles serem contra isso, mas quando estes são pressionados a criarem música comercial, a serem comerciais só para vender, onde é que ficou a sua integridade artística? O que é o artista e o que é um stunt comercial? Alguém que interpreta exclusivamente música feita por outros, não toca instrumentos e nem canta nos concertos é um artista?
Quando alguém na Web tem imenso sucesso, vem uma editora à espera de ganhar rios de dinheiro e oferece-lhe a venda da alma por um álbum, e esta pessoa aceita. Será que a editora acha que o que tornou este artista famoso na Web funciona com um modelo de negócios que não é compatível com o conceito básico da Web? Um modelo que é contra a partilha e distribuição livre? Que é contra os fãs?
Acho que os “jornalistas” deviam ter mais cuidado em falar de música gratuita, porque esta existe de forma legal, livre, pode ser partilhada, exibida publicamente, podem criar-se trabalhos derivados (mixes, dubs, usar samples). Perguntar a alguém se é contra isto é absurdo, no âmbito que iria contra a liberdade de artistas em todo o mundo que partilham a sua música por própria iniciativa. Os artistas a quem são feitas estas perguntas sabem melhor que os artistas que partilham a sua música sobre um modelo comunitário, livre? Creio que não. Perguntem se se é a favor da música protegida por Copyright que aparece na Web, não por música gratuita. Não sejam tendenciosos, vejam para além do que as editoras querem mostrar. Ou será que isto é mais uma parte do funcionamento de cartel das editoras? Introduzir este ruído jornalístico nos media?
Para referência pode ser consultada a licença Creative Commons sob a qual existe muita música disponível na Web. Esta licença já tem enquadramento legal em Portugal.
Outros projectos interessantes no âmbito do Creative Commons são o ccMixter, que fornece uma infraestrutura para partilhar remisturas de músicas livres (sob CC) e um projecto comunitário de trechos de som (samples) que funciona agora em parceria com o ccMixter, o freesound project.
Como costuma acontecer quando passamos documentos de uma máquina em Windows ou recebemos ficheiros comprimidos de alguém que use uma máquina windows, e porque mudar o nome da cada ficheiro com caracteres acentuados ou especiais é pouco eficiente, pode usar-se este script para o Nautilus:
#!/bin/bash
#
# File Name Encoding Conversion Script
#
# Use this script to convert file names with special characters
# between ISO-8859-1 and UTF-8 encoded file systems.
# The script can be easily modified to convert between any
# encoding to any other encoding.
#
# This script is similar to a script already available for the
# KDE desktop.
#
# changeFilenameCode
# http://kubuntu.free.fr/servicemenu/
#
# Original post:
# http://moto.debian.org.tw/viewtopic.php?t=5367
#
# Contributor:
# Adam Kane
# kane.adam @ gmail . com
# Bruno Santos
# bluey @ azulebanana . com
#
# The script has been modified to manage more than one
# file and to specifically convert from ISO8859-1 to UTF8
# and adapted from a script by Adam Kane.
#
# Dependencies : convmv
# http://j3e.de/linux/convmv/
# On Ubuntu/Debian just do ’sudo aptitude install convmv’
#
# Changelog:
# 25-02-2007: Support files starting with –if [ $# -gt 0 ]; then
convmv -r -f iso-8859-1 -t utf-8 -r –notest — “$@” &> /dev/stdout | zenity –progress –pulsate –text=”Conversion in Progress” –auto-close
fi
exit 0
Colocar este script em $HOME/.gnome2/nautilus-scripts/ConvertFileEncoding por exemplo, dar-lhe permissões de execução (chmod +x $HOME/.gnome2/nautilus-scripts/ConvertFileEncoding) e considerando que já está instalado o suporte para scripts do Nautilus, deverá aparecer no menu contextual.
Alternativamente correr o seguinte comando no directório onde se quer rectificar os ficheiros também resolve:
convmv -f iso-8859-1 -t utf-8 -r *
🙂
Tenho visto algumas conferências de 2005 e 2006, e gostava de referir as que mais me interessaram até agora. É notório nestes vídeos a necessidade de ter bons acetatos… 🙂
2005:
2006:
Informação sumária sobre todas as conferências de 2006.
🙂
O autor do livro Linux Kernel in a Nutshell promoveu através do seu blog a disposição da comunidade de programadores do kernel Linux em desenvolver controladores para hardware que não seja actualmente suportado por este sistema operativo, de forma gratuita. Estas empresas ganham com isto o suporte oficial de mais uma plataforma, e os utilizadores desta plataforma que não podiam usar determinado hardware porque este suporte não existia passarão a poder utilizá-lo. Isto permitirá também que utilizadores de plataformas mais restritivas como o Windows, que não podiam deixar de usar esta plataforma por terem hardware não suportado, possam migrar para uma plataforma mais amigável.
Esperemos que haja empresas à escuta que aceitem esta oferta, pois beneficiará toda a gente.
EDIT: E parece que já apareceram alguns interessados nesta oferta. Para mais esclarecimentos, Greg adicionou ao seu blog um post com perguntas frequentes e respostas. Isto será formidável para o já muito bom e crescente suporte de hardware do Linux. Muito bem!
O ensino escolar sequencial não funciona. Se funcionasse, a distribuição das notas seria muito mais positiva que negativa. Os alunos não estudam? Verdade. Não vão às aulas? Certo. Mas ai coloca-se a pergunta, porquê? Diria que não chega apontar o dedo aos alunos e cruzar os braços (com o dedinho esticado a sair de trás do braço, claro), se há problemas, então o sítio certo é a faculdade para os resolver! É (deveria ser) um núcleo de desenvolvimento a todos os níveis, e no entanto parece que se olha para o problema do insucesso e desinteresse com um certo desdém, um certo “eu fiz o curso, tu também devias fazer”, da camada docente, esquecendo talvez a radical mudança de paradigma social e pessoal que afecta a população jovem.
Os dias de hoje não são os dias de há 20 anos atrás. Nunca assim foi, certamente. A Internet é sem dúvida um agente de mudança sem comparativo. Se uma rádio ou uma televisão abriram horizontes a todo o mundo e a algum conhecimento, a Internet colocou o mundo dentro de casa e a quantidade de conhecimento é extraordinariamente superior! E isto provoca o quê? Information overload, como é óbvio!
É muito difícil saber para onde se virar, que fazer, que ler, que aprender. Os diversos interesses pessoais dão às pessoas pontos de partida, e isso permite ganhar fantásticas capacidades de pesquisa e análise de informação. Saber como pesquisar, o que pesquisar, como ler a informação e conjugá-la entre si. E isto leva-me para o cerne deste post, a aprendizagem sequencial morreu. A aprendizagem é aleatória. É necessário uma mudança de paradigma no ensino para acompanhar estas mudanças. Os jovens não são menos interessados, simplesmente não sabem como se interessar, e como usar as capacidades que referi para seu benefício pessoal e no contexto escolar para aprender. O papel docente deixa cada vez mais de ser exclusivo, o acesso a comunidades de especialistas, informação especializada, torna o docente redundante. Se ele não faz mais que debitar matéria, para nada serve.
E isto deveria ser uma conclusão a que já se devia ter chegado, cada ano lectivo em que não se aposta numa verdadeira mudança nos métodos de ensino é um ano lectivo de desperdício de muitos neurónios. Uma camada de gente pronta para aprender, disposta a isso (embora muitos não se considerem, ou sejam considerados nestas condições, desinteressados) e deita-se isso pela janela…
O docente é uma peça fundamental do ensino, é a ligação da ignorância ao conhecimento, mas já não pode funcionar como funciona agora. É como uma drive de disquetes na era dos DVD, obsoleto. É necessário actualizar os docentes! 😉 Pode ser que até sejam drives de CD que lá vão com uma actualização do firmware, ou então nem isso, mas esses casos perdidos podem sempre dedicar-se à investigação, ou mudar de profissão. 😛
O docente tem que ser um tutor, um guia, que ajuda a definir a matéria importante e necessária, que ajuda os alunos no caminho da informação relevante, que preenche as lacunas de informação que dificultam a ligação de matérias, que impede os alunos de se perderem no mar da informação, qual farol em noite escura! 😀