Ann Pelo and Kendra Pelojoaquin falam sobre a sua experiência com miúdos de 8 anos num OTL, e o uso de LEGOs numa actividade colaborativa.
Interessante. 🙂
Ann Pelo and Kendra Pelojoaquin falam sobre a sua experiência com miúdos de 8 anos num OTL, e o uso de LEGOs numa actividade colaborativa.
Interessante. 🙂
O OpenCourseWare do MIT não é um projecto recente, mas que só agora eu fui espreitar.
Estão disponíveis as mais variadas matérias, em cursos separados, bem estruturados e disponíveis para ver online ou fazer download, tudo sob uma licença Creative Commons. 😀
Isto é óptimo para quem pretende aprender mais e/ou quer complementar o ensino que não está a obter, partindo do pressuposto que sabe ler inglês, ou que o curso pretendido já está traduzido (só em pt_BR 🙁 ).
Existe algum projecto em Portugal com estes contornos? Há cadeiras em que o regente nem disponibiliza conteúdo online para os alunos da faculdade, quanto mais publicá-lo sob Creative Commons para o público em geral… mas já assisti a conferências em que se disse que o futuro passa pelo e-learning, mesmo que depois no dia a dia as mesmas pessoas _façam questão_ de não contribuir para isso… 😐
O ensino escolar sequencial não funciona. Se funcionasse, a distribuição das notas seria muito mais positiva que negativa. Os alunos não estudam? Verdade. Não vão às aulas? Certo. Mas ai coloca-se a pergunta, porquê? Diria que não chega apontar o dedo aos alunos e cruzar os braços (com o dedinho esticado a sair de trás do braço, claro), se há problemas, então o sítio certo é a faculdade para os resolver! É (deveria ser) um núcleo de desenvolvimento a todos os níveis, e no entanto parece que se olha para o problema do insucesso e desinteresse com um certo desdém, um certo “eu fiz o curso, tu também devias fazer”, da camada docente, esquecendo talvez a radical mudança de paradigma social e pessoal que afecta a população jovem.
Os dias de hoje não são os dias de há 20 anos atrás. Nunca assim foi, certamente. A Internet é sem dúvida um agente de mudança sem comparativo. Se uma rádio ou uma televisão abriram horizontes a todo o mundo e a algum conhecimento, a Internet colocou o mundo dentro de casa e a quantidade de conhecimento é extraordinariamente superior! E isto provoca o quê? Information overload, como é óbvio!
É muito difícil saber para onde se virar, que fazer, que ler, que aprender. Os diversos interesses pessoais dão às pessoas pontos de partida, e isso permite ganhar fantásticas capacidades de pesquisa e análise de informação. Saber como pesquisar, o que pesquisar, como ler a informação e conjugá-la entre si. E isto leva-me para o cerne deste post, a aprendizagem sequencial morreu. A aprendizagem é aleatória. É necessário uma mudança de paradigma no ensino para acompanhar estas mudanças. Os jovens não são menos interessados, simplesmente não sabem como se interessar, e como usar as capacidades que referi para seu benefício pessoal e no contexto escolar para aprender. O papel docente deixa cada vez mais de ser exclusivo, o acesso a comunidades de especialistas, informação especializada, torna o docente redundante. Se ele não faz mais que debitar matéria, para nada serve.
E isto deveria ser uma conclusão a que já se devia ter chegado, cada ano lectivo em que não se aposta numa verdadeira mudança nos métodos de ensino é um ano lectivo de desperdício de muitos neurónios. Uma camada de gente pronta para aprender, disposta a isso (embora muitos não se considerem, ou sejam considerados nestas condições, desinteressados) e deita-se isso pela janela…
O docente é uma peça fundamental do ensino, é a ligação da ignorância ao conhecimento, mas já não pode funcionar como funciona agora. É como uma drive de disquetes na era dos DVD, obsoleto. É necessário actualizar os docentes! 😉 Pode ser que até sejam drives de CD que lá vão com uma actualização do firmware, ou então nem isso, mas esses casos perdidos podem sempre dedicar-se à investigação, ou mudar de profissão. 😛
O docente tem que ser um tutor, um guia, que ajuda a definir a matéria importante e necessária, que ajuda os alunos no caminho da informação relevante, que preenche as lacunas de informação que dificultam a ligação de matérias, que impede os alunos de se perderem no mar da informação, qual farol em noite escura! 😀
Argh! Passar tanto tempo à volta disto, a tentar perceber o funcionamento da linguagem ao mesmo tempo que se tenta compreender quais as implicações que este tem num programa, e não conseguir avançar nada num trabalho para a cadeira onde isto é usado é uma frustração completa!
I need a logic programming skills upload ‘a la’ Matrix! 😛
Oh well. 🙂