Traduções Ubuntu – Desktop Drapes

Fiz a primeira tradução do Desktop Drapes e aproveitei para adicionar algumas sugestões à lista de sugestões uniformes do Paulo Trigo no âmbito do projecto de tradução do Ubuntu para Português Ibérico.

Dei comigo a sonhar num projecto de cooperação inter-universidades para a criação de uma base de dados de traduções de termos no âmbito da Informática. Docentes especialistas na matéria, que lidam há anos com as várias variações dos termos e as traduções usadas seriam um enorme contributo para melhorar a qualidade das traduções de Software Livre. Dream on! 😀

😉

Educação para a Tecnologia Informática – Propagação de maus hábitos

Depois de ter falado da campanha de coação, medo e tiques pidescos da Assoft, gostava de abordar um pouco o problema. Isto é visto de forma errada por estes senhores cegos pela formação Microsoft que devem ter. Lavagens ao cérebro e afins.

– As pessoas pirateiam porque é “normal” (tal como passam traços contínuos, andam em excesso de velocidade, atiram beatas acesas para o chão, passam à frente nas filas, etc, é cultural);
– O ensino secundário, nomeadamente através da disciplina de Tecnologias da Informação tem no programa, Windows, Excel, Word, Powerpoint e Linux;
O Linux nunca é dado nas aulas;
– As escolas usam software proprietário, com custos gigantescos ou em instalações piratas porque está no programa;
– As escolas através dos professores de TI ou entre alunos promove a partilha de software pirata, porque este está no programa;
– Sou só eu que identifico o problema aqui?

O Linux foi introduzido para calar quem se queixava do monopólio Microsoft, mas não serve para nada, se não é abordado nas aulas, não é?

Para quando um programa com Folhas de cálculo, Processamento de Texto, Apresentações, onde se ensina os conceitos destes documentos sem enterrar dinheiro em Redmond?

Só tenho a dizer que quem é responsável por estes programas é cobarde.

Se quem traz a tecnologia para casa são muitas vezes as crianças, como se pode esperar que elas não ensinem até os pais a usar o Windows e o Office pirata que foi dado na escola pelo Prof. porreiro, que muitas vezes não tem outra hipótese, já que muitos pais de alunos não têm mais €250 para dar por uma ferramenta de software que os filhos são obrigados a aprender na escola?

fdisk /dev/school
Command (m for help): t
Selected partition 1
Hex code (type L to list codes): 83
Command (m for help): w
mkfs.ext3 /dev/school1

Corram com a Microsoft das escolas, acabem com o vírus que destrói as nossas crianças! 😛

Hmmm, onde estão os activistas utilizadores de Linux para lançar uma ofensiva a favor do software livre junto das escolas?

O mais triste disto tudo? Até a cadeira de introdução à informática na óptica do utilizador na FCUL (coisa nova, no meu tempo havia um push para se usar *NIX, hoje os alunos novos são mais sensíveis, coitados) usa a suite de Office da Microsoft. :puck:

O triste estado da segurança informática?

Depois de ler o artigo “The sad state of computer security“, estava a escrever um post extenso sobre a temática, que perdi por um erro pessoal (Ctrl-W :(), dado que fica para outra altura uma análise extensa do que penso sobre isto.

Deixo apenas a ideia de que o problema não são a Microsoft e as empresas que lucram com os vírus informáticos e demais vulnerabilidades, que um Windows seguro (utopia :(), um switch geral para Mac, ou para Linux não resolverão o problema. Tudo gira em torno da educação dos utilizadores.

Porque é que o Google “rula”?

Por coisas como o Google Code Search. Isto sem dúvida que vai facilitar bastante quem não pretende reinventar a roda, além de que procura dentro de tarballs e repositórios de controlo de versão!

Como já referi, comparem isto com a estratégia de puro marketing da MS, que constrói um hype à volta de produtos a lançar e depois até falha em corresponder às funcionalidades anunciadas…

CSI…

Que eles apimentem as investigação forense para agradar ao pessoal, tudo bem, mas digam que aquilo é em 2020, ou algo desse tipo…

Hoje vi um bocado de um episódio, onde havia um suspeito que usava uma máquina fotográfica escondida numa caneta. Pelo tamanho, e pela imagem da caneta, duvido que tivesse mais que 1.3MP, o que já dava uma imagem foleira, acrescentando que a fotografia foi tirada por um peephole, e a imagem resultante não tinha distorção da lente, que normalmente estes dispositivos têm pouca memória (mas ela está cada vez mais pequena, por isso é subjectivo), as imagens levam uma compressão enorme em cima, o que piora mais a imagem. Ora os investigadores, nos seus interfaces gráficos 3d, onde aparecem as fotos com efeitos 3d das “janelas” (extremamente útil num ambiente daqueles, e acho que deviam dar mais umas piruetas e fazer fades e tudo, eles têm montes de tempo), o técnico sem mexer num rato escolhe porções da imagem (deve usar as coordenadas da janela), melhora a imagem em tempo real e vê a tatuagem num braço dum individuo a uns 3 ou 4 metros de distância, com definição perfeita. Como se não fosse suficiente, calcula em tempo real a altura de um cabide por trás das pessoas na imagem (aparece destacado, como se ele visse através das pessoas), sem mexer num rato outra vez, e a partir da altura do cabide (que está a uns 7 metros) deduz a altura do suspeito com a tatuagem (a 3, 4 metros).

Eu cada vez que os vejo a manipular imagens, vídeo de CCTV em tempo real (poucos serão os locais com CCTV em tempo real, por questões de gestão de storage), CCTV de baixa qualidade melhorada para definições perfeitas em tempo real, pesquisas de bases de dados de tudo e mais alguma coisa, com os menus de introdução de texto com os títulos (nada de categorias, tudo ao toque de uma tecla, mas porém gráfico) fico enjoado. Imagino o que sentem os investigadores nas outras questões…

CSI – Como Só Inventado 😛