E os NIN abrem caminho

pic_home.jpgGhosts: 2 horas de música a começar em $5 pelo download, que contempla os 4 volumes da obra, sendo o primeiro volume livre (CC) e até carregado para o tpb pela própria banda. Os $5 dão acesso ao download de ficheiros em vários formatos lossless sem DRM, existem também versões em CD normal, outras mais exclusivas em DVD com todos os formatos digitais, assinadas pelo Trent, entre outras coisas:

FREE DOWNLOAD
Ghosts I – The first 9 tracks from the Ghosts I-IV collection available as
high-quality DRM-free MP3s (320kbps LAME encoded, fully tagged) including complete 40 page PDF. Also includes the digital extras pack – various
wallpapers, icons, and graphics tools for your computer, website, profile, etc.

$5 DOWNLOAD
Ghosts I-IV – All 36 tracks in a variety of DRM-free digital formats (320
kbps LAME encoded, fully tagged; FLAC Lossless; Apple Lossless) including a 40
page PDF. Also includes the digital extras pack – various wallpapers, icons,
and graphics tools for your computer, website, profile, etc.

This version is also available from the Amazon MP3 store.

$10 2XCD SET
Ghosts I-IV – 2 audio CDs in a gatefold digipak package with a 16-page
booklet. To be shipped TBD. Includes immediate DRM-free download of the
entire collection in same choice of formats as $5 Download option. Download
will include the 40 page PDF and the digital extras pack – various wallpapers,
cons, and graphics tools for your computer, website, profile, etc.
This configuration will be released to retail in North America (April 8), Australia (April 5), the UK (April 8), Japan (April 5) and most European territories (April 8).

$75 LIMITED EDITION DELUXE PACKAGE
Ghosts I-IV – Hardcover book holding 2 audio CDs, 1 data DVD of all 36
tracks in multi-track format (in .wav files readable by Mac and Windows), and
Blu-ray disc featuring stereo recordings in high-definition 24 bit 96Khz with
exclusive slide show. Includes immediate DRM-free download of the entire
collection in all formats and with all extras mentioned above. Also includes
48-page hardcover of photographs by Phillip Graybill and Rob Sheridan.
Discs and art book both housed in fabric slipcover.

$300 ULTRA-DELUXE LIMITED EDITION PACKAGE
Ghosts I-IV – Contains all elements from deluxe package, along with
exclusive 4XLP 180-gram vinyl set, and two limited edition Giclee prints
available exclusively in this package. Disc book, art book, and prints are
all housed in a fabric slipcover. 4XLP vinyl set comes in its own fabric
slipcover. INCLUDES immediate DRM-free download of the entire collection in
all formats and with all extras mentioned above. LIMITED TO 2500 PIECES,
NUMBERED AND PERSONALLY SIGNED BY TRENT REZNOR.

Épico! 😀

Conheces “coisas” sob Creative Commons?

media-cc.pngO projecto LiveContent 2.0 da Creative Commons associado ao projecto OLPC e ao Textbook Revolution pretendem juntar media (texto, imagem, música, vídeo) que esteja sob uma licença Creative Commons para distribuir pelo mundo. O LiveContent é um LiveCD baseado no Fedora 8.

Seja ele de outrem ou próprio, basta sugerir conteúdo a incluir neste pacote.

Open Clip Art

tape.pngPorque nem só o Software Livre chega para por vezes produzirmos alguma coisa, os conteúdos são também um elemento importante da liberdade de utilizar o software para criatividade, nesta era do remix. O projecto Open Clip Art nasceu para fornecer uma plataforma de publicação e disponibilização de desenhos livres, neste caso no domínio público, por isso pode não agradar a quem não quiser perder os direitos sobre as suas criações.

Eu já lá coloquei alguns desenhos que fiz em vários contextos e que sendo os menos maus que tinha para aqui, poderão servir a alguém, embora eu duvide disso. 😛

Este projecto é baseado na plataforma ccHost, que também é usada no ccMixter.

Música livre na Web?

Acho piada quando certos “jornalistas” perguntam a artistas presos a editoras se são contra ou a favor da música livre (normalmente focam só o factor económico e perguntam por gratuita) na Web (ou Internet considerando as redes P2P). Haverá artistas que são a favor, outros contra. Dos que são contra alguns vão tão longe e de forma incoerente assumindo “aproveitar” para aceder a esta música livre também, apesar de serem contra, presumindo-se que referem música protegida sob licenças anti-partilha.

Não existe um debate sério das questões da liberdade da cultura, da diferença entre os conteúdos gratuitos ou livres. Existem comunidades como o Jamendo onde os artistas colocam a sua música com acesso livre e gratuito, com formatos de ficheiros livres (OGG) e o sistema permite doar dinheiro aos artistas, indo este para eles, não as percentagens ínfimas que os artistas recebem das editoras. Este projecto contém já mais de 2000 álbuns. Se o modelo de negócio das editoras está completamente obsoleto, se existem alternativas à promoção e propagação da música, porque é que não há mais artistas das editoras a mudar para estes sistemas?

O sucesso é bastante subjectivo, e normalmente é criado pelas editoras. Quando uma banda tem sucesso, é provável que não se deva à sua capacidade técnica ou criatividade, mas ao bombardeamento que é feito através das playlists da rádio (a música passa no mínimo uma vez por dia, em cada rádio), aos anúncios, etc. Isto explica perfeitamente as bandas com um só sucesso. Muito dinheiro é investido para criar o sucesso dos artistas, logo seria burro da parte deles serem contra isso, mas quando estes são pressionados a criarem música comercial, a serem comerciais só para vender, onde é que ficou a sua integridade artística? O que é o artista e o que é um stunt comercial? Alguém que interpreta exclusivamente música feita por outros, não toca instrumentos e nem canta nos concertos é um artista?

Quando alguém na Web tem imenso sucesso, vem uma editora à espera de ganhar rios de dinheiro e oferece-lhe a venda da alma por um álbum, e esta pessoa aceita. Será que a editora acha que o que tornou este artista famoso na Web funciona com um modelo de negócios que não é compatível com o conceito básico da Web? Um modelo que é contra a partilha e distribuição livre? Que é contra os fãs?

Acho que os “jornalistas” deviam ter mais cuidado em falar de música gratuita, porque esta existe de forma legal, livre, pode ser partilhada, exibida publicamente, podem criar-se trabalhos derivados (mixes, dubs, usar samples). Perguntar a alguém se é contra isto é absurdo, no âmbito que iria contra a liberdade de artistas em todo o mundo que partilham a sua música por própria iniciativa. Os artistas a quem são feitas estas perguntas sabem melhor que os artistas que partilham a sua música sobre um modelo comunitário, livre? Creio que não. Perguntem se se é a favor da música protegida por Copyright que aparece na Web, não por música gratuita. Não sejam tendenciosos, vejam para além do que as editoras querem mostrar. Ou será que isto é mais uma parte do funcionamento de cartel das editoras? Introduzir este ruído jornalístico nos media?

Para referência pode ser consultada a licença Creative Commons sob a qual existe muita música disponível na Web. Esta licença já tem enquadramento legal em Portugal.

Outros projectos interessantes no âmbito do Creative Commons são o ccMixter, que fornece uma infraestrutura para partilhar remisturas de músicas livres (sob CC) e um projecto comunitário de trechos de som (samples) que funciona agora em parceria com o ccMixter, o freesound project.