Libertei um desktop virtual – Tilda

Tenho um terminal aberto num desktop virtual por hábito. Preciso de aceder à linha de comando, Ctrl+F4 e tenho o terminal, tabs, tudo pronto. Descobri neste blog uma sugestão que me substitui a necessidade de ter o terminal a ocupar um desktop virtual, Tilda.

Captura de ecrãTilda é um terminal, suporta tabs, não tem margens nem decorações do gestor de janelas e pode estar escondido da barra de tarefas, para poupar espaço. Para o usar basta definir um atalho de teclado e quando for necessário ele aparece! 😉 É também configurável no tamanho e posição, suporta falsa transparência (só mostra o fundo, não mostra janelas nem ícones) e imagem de fundo (que pode passar com o uso, dando a ideia de scroll, mas convém usar uma imagem preparada que fique bem a parte de baixo com a de cima).

No Ubuntu está no repositório Universe (será necessário estar activo) e basta fazer: sudo aptitude install tilda

Eléctrico na IC19?

20070120p2a00m0na019000p_size6.jpgAgora que avança a passos largos o alargamento da IC19, qualquer dia pode começar a instalar-se a linha de eléctrico Sintra-Aeroporto que usará as duas faixas do meio. Fantasia? Ah e tal é muito complicado? Ah e tal é bom passar pelo nó de Pina Manique? Parece que já alguém desenhou o veículo eléctrico que vai circular nesta via que refiro atrás, denomina-se DMV (Dual Mode Vehicle) e é nada mais nada menos que um autocarro híbrido com um comboio! Este não é eléctrico, mas o conceito poderia ser adaptado em Portugal para que assim fosse. Deste forma poderia até ser totalmente eléctrico, usando baterias na estrada, carregadas nos carris.

cm_040213.jpgOu seja, pode usar uma via férrea ou a estrada com a mesma facilidade, o que seria uma vantagem para reduzir os custos das paragens deste serviço. Quando necessita parar, pode sair da linha e prosseguir até à paragem lateral como habitual. Obviamente que isto traria “complicações” para os carros, quando ele saísse das faixas dedicadas e atravessasse as outras para parar, mas aqui poderiam existir umas zonas de aproximação, onde a tecnologia dos corredores BUS intermitentes (um flop no contexto actual) poderia ser aplicada, com uma adequação do código da estrada, porventura.

[Segunda imagem retirada de railfan.ne.jp]

Pedal de loop de custo reduzido

Para quem comprar um pedal de loop para o seu instrumento é proibitivo pelo seu preço, pegando nesta ideia de cassete sem fim, num par de botões simples que possam ser usados com o pé e um gravador/leitor de cassetes, torna-se possível fazer um sistema de loop com 6 segundos de forma extremamente barata. Dado o valor muito reduzido desta tecnologia, facilmente se constrói um simples sistema de 3 ou 4 loops.

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Usando um sistema de comutação entre gravar e tocar, com um temporizador (usando um avr por exemplo) que respeite o limite de tempo da cassete (teria que ser calibrado), vejo a possibilidade de ter um sistema com mais do que uma cassete, com cada leitor activado por um botão para ligar a leitura e outro para accionar a gravação (associado a um um simples contador com um mostrador do tempo que falta utilizando um display, por exemplo)… e falta adicionar um botão especial que possa fazer fazer até 4 ecos reguláveis (grava as 4 cassetes ao mesmo tempo e toca-as em tempos diferentes) ou repetição com espera (toca a mesma cassete mas com pausas entre cada vez). Para inventar mais um bocado, poderia-se associar isto a um sistema de de metrónomo para os tempos ficarem o mais certos possível (com display de batidas por minuto, por exemplo). 🙂

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De Word a Documento de Texto – Docvert

Porque o hábito de enviar documentos em formatos proprietários é comum e a necessidade de lhes aceder existe, é possível converter de forma simples os documentos em DOC para formatos abertos. É esse o objectivo do Docvert, um WebService que trata de converter os ficheiros e é software livre.

Noutro assunto relacionado, o novo formato proprietário da Microsoft para documentos OOXML está para aprovação como padrão ISO/IEC, porém a especificação de 6000 páginas tem sido analisada por vários especialistas e contém muitos pormenores que deitariam por terra qualquer hipótese de este ser aprovado, como refere Andy Updegrove.