O regresso à base…

… deu-se sem incidentes de maior. 🙂 Tomei exactamente o mesmo caminho de volta e demorei apenas mais 10 minutos do que à ida. Saí do INETI às 18h15 e cheguei a casa do Bruno às 19h35. Depois até casa foram 10 minutinhos ou menos. No entanto ainda tenho que limar algumas arestas maiores para evitar seguir em sentido proibido em dois ou três troços… 🙁

A descida a pique ao pé da bomba da Repsol em Barcarena fez-me pensar na importância de ter sempre os travões muito bem afinados e mantidos. A subida desde a rotunda até cá cima à igreja, em Leceia "até dói". Levei 10 minutos, com a bicicleta ao meu lado, na estrada, e eu no passeio. É a parte mais desmotivadora do percurso, ainda mais do que a outra rampa (que subo à ida para Queluz), porque tenho que ir muito ao pé dos carros, enquanto que a outra tem zonas com uma berma bastante larga.

Perto do Mercado houve um imbecil de mota que me fez, de propósito, uma razia estúpida. Fez o que muitos de carro fazem que é "atravessar-se" à minha frente virando para uma estrada à direita quando eu estou muito perto dessa dita saída. Supostamente, se eu não faço sinal com o braço para virar à direita, para todos os efeitos vou seguir em frente. Mas alguns em rotundas e estradas não se importam de arriscar a passar-me por cima. Bom, esse gajo, um grandessíssimo cretino-cabrão-filho-da-puta veio pela minha esquerda (eu seguia na faixa, chegada à direita) e passou a escassos centímetros de mim inclinando-se para virar para a direita atravessando-se a milímetros da roda da frente da bicicleta. Se eu tivesse levantado o braço esquerdo ou me tivesse desviado um pouco de alguma "depressão" das grades para os canais de escoamento de águas (que estão sempre na berma e raramente estão bem niveladas…), por exemplo, tinha havido um acidente. Bom, ao menos que lhe tivesse metido um olho para dentro com o impacto do cotovelo ou algo assim. Estúpido de merda, devia ir preso e nunca mais poder conduzir fosse o que fosse!! Como dá para ver a "road-assholeness" dá-me uma "road-rage"!

Nem vou falar na mania de o pessoal cortar curvas e de circular (a abrir!) a cortar as bermas (quando as há) arriscando-se a atropelar as pessoas que por elas circulam (dado que na maior parte dos sítios não se contempla a circulação dos "não-carros" nas estradas…). Também não vou martelar na suprema estupidez de quem desenha, constrói e licencia as vias públicas deste país…

Uma coisa tão simples quanto esta ("go by bike") fez-me sentir mesmo super-mega-hiper bem! Na maior parte do caminho, para lá e depois para cá, eu ia de sorriso esboçado! 🙂 Não estou a brincar! 😛 Sentia-me mesmo bem! Bem por estar a fazer algo de que gosto, que faz sentido economicamente, que é bom para a minha saúde (desde que me mantenha longe de imbecis como aquele…), que serve como exemplo a outras pessoas (de modo a reforçar as suas próprias "ideias malucas"), que poupa ruído, poluição, espaço e confusão, que me permite apanhar sol, sentir o vento na pele, passar pelas pessoas, reparar na paisagem, parar a qualquer momento e apreciar um sítio, tirar uma foto, olhar uma montra… Cheguei ao lab a sentir-me bem disposta e cheia de energia. Durante todo o dia e até agora não me doeram as pernas, não fiquei com "pernas pesadas" e quando mudei para o pijama tinha os tornozelos magrinhos! Weeeeee! Não incharam! 🙂

Só há um ou outro inconveniente, a meu ver. Primeiro, logo que tiro o capacete fico com uma pinta de totó por causa da marca de pressão do capacete na testa. 😛 Mas isso acaba por desaparecer, não é grave. O pior é o cabelo… Por acaso hoje não ficou muuuuito mau, mas estava com medo por isso até levei uma escova para o caso de ser necessário tentar fazer algum "hair CPR"… Bom, o problema do cabelo depende da pessoa. No meu caso ele já é mau nos outros dias, mesmo sem capacete, por isso as previsões nunca seriam muito boas. 😛 Em contrapartida tenho a grande felicidade de não ficar a stinkar depois de suar um bocadinho. Eheheh! Quando lá cheguei estava "na boa", também praticamente não transpirei nada. Para cá, quando toquei à campainha do Bruno ainda estava a ressacar da subida de Barcarena. No entanto, depois de chegar a casa, fazer um breve alongamento e, basicamente, "secar", tanto eu como a minha roupinha cheiramos muito bem. 😉 Ninguém diria que fui pra Lisboa movida à minha própria energia metabólica! lol Bom, nisto dos sistemas orgânicos cada uma tem os seus pontos fortes e fracos. Eu também não haveria de ter só coisas negativas! 😛 Outro inconveniente tem a ver com a minha bicicleta, que espalha por si própria, pelas minhas pernas e pelos sapatos umas pintas pretas quaisquer. Penso que são da borracha dos travões mas não sei porque fazem este "chavascal". Será que as outras bicicletas também fazem isto? As que tive anteriormente não faziam, que me lembre… 🙁

E agora a pergunta que se impõe… Amanhã, será que terei energia para ir nadar, como planeado?… 😛 Tenho que recuperar o ritmo dos tempos de sub-18! 😉 Commuting by bike 2X por semana + natação 2X por semana + bicicleta em lazer aos fins-de-semana. Esta é a minha meta! 😀

Outra meta importante é fazer um shift aos hábitos de sono. Mas isso é outra história, para outro post. 😉 

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