Música sem DRM com 8 anos de atraso

Eis uma apresentação interessante sobre o mercado da música feita por Ian Rogers, actualmente a trabalhar no Yahoo! Music.

Quando o Winamp era a aplicação de eleição para ouvir mp3 (sem drm), surgiu o Napster, e as editoras não criaram um local onde as pessoas pudessem obter música com qualidade (os ficheiros disponíveis na altura nas redes P2P eram fracos) e a preços competitivos, onde os fãs dos artistas pudessem saber mais sobre eles, em que se focasse a atenção no que interessa, na música. Mataram o Napster e iniciaram a perseguição de quem apenas quer ouvir música.

Podem vir dizer que estão a perder dinheiro, que há gente a ganhar dinheiro com a cópia de música (e que patrocina o terrorismo e tal), mas quem ficou sentado à sombra da bananeira foram eles.
Há sites de torrents a lucrar com publicidade? Duh! Só acordaram agora? Porque não criam um site “concorrente” onde disponibilizem música livremente e suportado por publicidade? Não há umas regras ou indicações do comércio sobre ouvir o mercado, ou sobre perceber o que os consumidores querem?

Depois convém apagar a separação entre o pessoal que anda a vender CDs copiados na feira ou na esquina da rua, com o miúdo de 11 anos que sacou umas músicas no Kazaa… e desde quando a troca de ficheiros P2P envolve dinheiro, ou por si só está relacionada com troca de conteúdo protegido por copyright? Claro que é conveniente confundir tudo e dizer que os protocolos é que têm a culpa, mesmo que não sejam usados para transferir conteúdo protegido por copyright…

[Via BoingBoing]

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