php+userdir no Ubuntu Lucid Lynx (10.04)

Para usar php com o módulo userdir (que permite ter os ficheiros em $HOME/public_html/), é preciso editar o ficheiro /etc/apache2/mods-enabled/php5.conf e como indica o comentário nesse ficheiro, desactivar as linhas:

#<IfModule mod_userdir.c>
# <Directory /home/*/public_html>
# php_admin_value engine Off
# </Directory>
#</IfModule>

Miscelânea #1

O que será dos Stephen King do futuro? -> Cientistas extraem imagens directamente do cérebro

Será uma verdadeira alternativa ao Android? Mas qual será a abertura do sistema? -> Palm lança novo OS baseado no Linux

Até que enfim que um tema escuro proposto para o Ubuntu é algo mais interessante que um cinzento escuro e pálido como é o DarkRoom! Agrade-me, apesar de não ser muito fã de temas escuros… -> Desenvolvimento do tema Dust

Um estudo com conclusões totalmente imprevistas! NOT 😛 -> Andar de cu tremido para todo o lado faz as pessoas ficarem gordas

Quando é que isto chega a estes lados? -> Clix FIBRA (pretty please?) 🙄

Novidades no Ubuntu Hardy: fsck durante o boot

As versões anteriores ao efectuar uma verificação de rotina de partições com ext2/3 ou deixavam a barrinha de arranque (usplash) parada, dando a sensação que algo tinha bloqueado, ou eventualmente o usplash morria mostrando a evolução da verificação em modo de texto.

A nova versão do usplash ganhou suporte para mostrar a evolução da verificação de sistemas de ficheiros e agora os scripts de arranque ganharam suporte para esta funcionalidade, aumentando o polimento geral do sistema. 🙂

Novidades Ubuntu 7.10

Um dos updates de pacotes da máquina que tenho com o Gutsy introduziu pacotes para o AppArmor. Desenvolvido pela Novell, o AppArmor pretende ser uma framework de segurança simples ao nível da aplicação.

Parece que para já o Ubuntu vai apenas suportar o AppArmor, mas existe abertura para adicionar suporte para o SELinux (desenvolvido pela NSA), mas dependerá da procura que existir.

Ainda não vi documentação suficiente, nem experimentei o suficiente de nenhuma das duas tecnologias para saber as diferenças e fazer um comparativo, mas existe um pequeno comparativo entre o AppArmor e o SELinux na FAQ da Novell.

Ver/Ouvir streams mms no GNOME

Para ver ou ouvir streams mms no GNOME em Ubuntu, basta instalar o pacote com os codecs para ASF (que no Ubuntu deverá ser sugerido aquando da tentativa de abrir o stream com o Totem/Movie Player e não existe o codec):

sudo aptitude install gstreamer0.10-plugins-ugly

Caso estejamos atrás de um proxy será necessário configurá-lo com o gnome-network-preferences:

screenshot-network-proxy-preferences.png

🙂

Correr initscripts em distribuições de Linux baseadas em Debian

Para quem já usa as facilidades do bash_completion, eis mais uma.

Quando é necessário parar, iniciar ou reiniciar serviços, o usual é correr directamente o script:

$ sudo /etc/init.d/script [stop|start|restart|…]

Para facilitar este processo, existe um script em /usr/sbin/invoke-rc.d para correr os initscripts pelo nome, tornando o anterior em:

$ sudo invoke-rc.d script [stop|start|restart|…]

Ora isto é praticamente a mesma coisa, mas tem a vantagem de com o sistema de sugestão podermos completar/listar os scripts disponíveis usando a amiga TAB, bem como completar/listar todas as acções que esse script disponibiliza, seja start, stop, restart, etc.

$ sudo invoke-rc.d [TAB TAB]
acpid etc-setserial openvpn skeleton
acpi-support festival pcmciautils spamassassin
alsa-utils fetchmail postfix ssh
anacron –force postgresql-8.1 stop-bootlogd
apmd gdm powernowd stop-bootlogd-single
apport halt powernowd.early stop-readahead
atd hddtemp pppd-dns stunnel4
avahi-daemon hdparm –query sysklogd
binfmt-support –help –quiet –try-anyway
bluetooth hotkey-setup rc udev
bootclean hplip rc.local umountfs
bootlogd keyboard-setup rcS umountroot
brltty killprocs readahead urandom
console-setup klogd readahead-desktop usplash
courier-authdaemon laptop-mode reboot vbesave
courier-imap linux-restricted-modules-common rmnologin wacom-tools
courier-imap-ssl loopback rsync webfs
cron makedev samba wpa-ifupdown
cupsys module-init-tools screen x11-common
dbus networking sendsigs xserver-xorg-input-wacom
–disclose-deny –no-fallback setserial
dns-clean nvidia-kernel single

$ sudo invoke-rc.d fetchmail [TAB TAB]
awaken debug-run force-reload restart start stop

🙂

ssh + bash + bash_completion

O Ubuntu traz por omissão o cliente de ssh configurado para guardar uma hash da informação de ligação, em vez de guardar o endereço IP e o host.
Isto deve-se a questões de segurança e privacidade. Se por algum motivo a máquina for comprometida, é difícil saber a que outras máquinas o utilizador estabelecia ligações e onde quiçá tinha acesso por chave sem password.
Isto é importante, porém infelizmente retira uma funcionalidade interessante para quem precisa de estabelecer certas ligações com alguma frequência e para quem o TAB é tal vício que já se usa em todo o lado. 🙂
Para quem estiver seguro que esta informação é irrelevante, quer pela facilidade de ser descoberta por outros meios, quer pela segurança da rede em que está inserido e pretenda facilitar o dia a dia, poderá adicionar ao ficheiro de configuração $HOME/.ssh/config a linha:

HashKnownHosts no

Desta forma no ficheiro $HOME/.ssh/known_hosts passará a constar o IP e o hostname das máquinas para onde são feitas ligações, permitindo à funcionalidade acrescida do bash_completion completar os nomes dos hosts como é comum com outros comandos na bash.

As funcionalidade dos scripts de sugestão avançada também não estão activos de raiz, sendo necessário tirar o # das linhas finais do ficheiro $HOME/.bashrc para que se leia:

if [ -f /etc/bash_completion ]; then
. /etc/bash_completion
fi