OLPC com XP?

É pena que os custos tenham sido afectados por esta mudança estratégica, depois de falar recentemente com algumas pessoas na área dos POS, só ouvi sobre o Windows um “ainda bem que mudámos, o Linux só nos trouxe vantagens” que então enumeraram: estabilidade, baixo consumo de recursos, tamanho: podem usar memória flash com pouco espaço, facilidade de funcionamento em rede, etc…

Diria que ainda bem (não foi a minha primeira reacção, claro :P) que isto aconteceu ao OLPC, escolher um OS praticamente descontinuado é uma decisão arriscada, mas se isso fizer chegar as máquinas ao miúdos, facilmente evoluem mais tarde para o OS que era suposto correr no XO. Assim que se fartarem (nos locais com acesso à Internet) dos vírus, spyware, da lentidão (pela necessidade de correr n programas para resolver as deficiências do Windows) e do facto de não haver correcções para os problemas do sistema operativo assim que este seja descontinuado.
A não ser que os miúdos recebam uma versão do Windows que não seja afectada por estes problemas (e com um novo ciclo de suporte), mas ai os clientes actuais deverão exigir nada menos para os seus computadores a correr Windows, afinal injectam dinheiro no OLPC para que os miúdos sejam contaminados com o sistema operativo deles e ainda lhes dão algo em condições, a que os clientes normais não têm acesso?

[Via rlslog]

Eis uma boa altura para começar a usar Linux

Com o anúncio do ataque ao software livre, surge uma óptima oportunidade para criar uma onda de mudança para software livre.
O artigo foi coberto na Slashdot, e também me parece ser uma opinião generalizada que havendo um ataque da MSFT ao software livre, há vários detentores de outras patentes que entram na luta contra a MSFT. Será que o software livre é uma ameaça à MSFT? Isto parece provar que sim. Miaúfa! 😛

As alternativas para libertar de vez o computador desta empresa foleira são reais. Quem gosta de usar um produto de uma empresa que não tem consideração pelos seus utilizadores? Que considera que todos são criminosos à partida? Que espia os utilizadores através de ferramentas pouco claras como o WGA?

Para quê actualizar o conjunto de ferramentas de produtividade para descobrir que os novos ficheiros criados por essas ferramentas são incompatíveis com as versões anteriores? E possivelmente com versões futuras, tornando os documentos criados hoje perdidos amanhã.

As alternativas não são suficientemente boas? Não são completas em termos de funcionalidades? Ainda bem! Afinal se tudo estivesse inventado (e aproveito a alusão a invenção para sugerir a visualização do documentário Gizmo) a vida era uma seca! E quais são algumas vantagens em usar alternativas baseadas em Software Livre?

A participação!

A possibilidade de participar activamente no desenvolvimento das aplicações, sugerindo novas funcionalidades, ajudando na sua tradução, submetendo os erros encontrados para correcção, e até integrando a equipa de desenvolvimento!

A comunidade!

O acesso a um rol diverso de comunidades de utilizadores e programadores em que se conversa sobre os mais variados assuntos, desde questões relacionadas directamente com o núcleo de criação dessa comunidade até outras questões periféricas ou sem relação alguma. A entreajuda dos membros dessas comunidades.

Uma visão da computação como algo global, distribuído, livre.

O computador é um aparelho formidável, que começou a mudar o mundo com as possibilidades de criou, que graças à Web nos permitiu aceder a serviços, informação, comunidades que seriam impensáveis atingir alguns anos antes.

O computador é uma ferramenta fantástica para auxiliar o trabalho e o lazer, a criação e publicação de conteúdo, o acesso a conteúdo de terceiros, a conjugação deste com o primeiro.

O computador é uma ferramenta para o utilizador, é do utilizador, e pela sua natureza flexível e abrangente, não pode ser considerado um electrodoméstico. Ele é multi-funcional! Serve para potenciar as nossas capacidades e não para as limitar.

Ter toda esta capacidade numa pequena caixa no nosso escritório não chega para usufruir dela.

O monopólio exercido pela Microsoft é abusado a cada lançamento de novo sistema operativo. Como se não bastassem os preços exorbitantes que praticam, criam várias versões do mesmo sistema operativo para iludir os consumidores e apenas colocam as funcionalidades que justificam o novo lançamento na versão mais cara. Criam algo tão pouco optimizado que obriga o consumidor a comprar um novo computador se quiser fazer a actualização. E isto é apenas o sistema operativo, que é suposto garantir ao computador a sua funcionalidade básica.

Existem alternativas! 🙂 Linux ou *BSD por exemplo.

As aplicações não estão finalizadas? O que existe, funciona suficientemente bem para muitos usos. A cada dia são criadas novas funcionalidades e corrigidos os erros que se descubram (a programação não é uma ciência exacta 🙂 ). Isso é uma garantia de evolução, inovação, desenvolvimento.

Usando uma distribuição de Linux moderna temos uma nova versão a cada 6 meses ou 1 ano, em vez de 5 ou mais anos que a MSFT demorou com a sua ultima versão do Windows.
Na maioria dos casos basta um clique para actualizar para a nova versão. E graças à Internet temos o sistema totalmente actualizado com a última versão mais estável das várias aplicações.
Ninguém desconfia de nós, o software é livre, podemos usá-lo à vontade, sem restrições ou alguém a espiar-nos achando que somos criminosos.

Está à vista a necessidade de libertar os computadores presos a software proprietário, a empresas que abusam do seu monopólio, que não colocam os utilizadores no topo das prioridades quando desenvolvem o software.

O software menos funcional de hoje, será o software ideal amanhã, com a participação dos seus utilizadores no seu melhoramento.

A mudança começa com a simples inserção de um CD de instalação de uma distribuição de software Livre na unidade de CD-ROM, e continua com a participação activa na comunidade fantástica que contribui para a criação e desenvolvimento dessa distribuição. 😀

Chamada aos “developers” do OpenSuSE de Mark Shuttleworth

Numa mensagem no seu blog pessoal, Mark Shuttleworth apela aos developers que contribuem para o OpenSuSE a olharem para o Ubuntu.

Ainda estou para ver no que vai dar o acordo da Novell com a Microsoft, mas acho este apelo do Mark inteligente, e qualquer indivíduo que se sinta desconfortável em contribuir para a Novell neste momento, será uma mais valia para as futuras versões do Ubuntu. Tenho também que assumir que apesar de poder vir a ser bom para o Ubuntu, é triste ver isto acontecer ao *SuSE, e deixará a paisagem Linux mais pobre.

Se se verificar um êxodo dos developers a contribuir para o *SuSE para outras distribuições, este ficará fragilizado. Num panorama mais nacional, a Caixa Mágica ainda se baseia nos pacotes de SuSE, ou já se tornou em algo self-contained?

Um blog interessante: Boycott Novell

Leiam algumas frases que o CEO da Microsoft, Steve Ballmer tem emitido ao longo dos anos

O blog mudou de conceito, passando a chamar-se apenas Boycott Novell, visto que o problema não é o SuSE Linux, mas o que a Novell anda a fazer mais a MS.

Pessoal, wake up! A Microsoft acha que é dona da indústria informática, o Vista é mais uma pedra no pavimento que vai dar à mudança de paradigma no computador pessoal. Aluga-se o computador ao fabricante do sistema operativo que decide o que podemos fazer com o computador!

O quê? Ouvir Jazz, não, só é possível ouvir Pop com esta versão Windows Suckerz, e essas fotos, tenho pena, tive que apagá-las, não é permitido ter fotos de Trás-os-montes no seu computador, esta versão Windows Suckerz só tem suporte para imagens da região centro de Portugal, só comprando a versão Windows Suckerz Expensive pode guardar fotos de Portugal e ilhas.

Mudem de rumo!