Podcast da Treta

Peguem em dois fantásticos actores,Conversa da Treta num formato mais que testado e funcional, em tecnologias disponíveis, juntem tudo num simples interface e obtenham algo com imenso potencial: “Podcast da Treta”.

Isto não existe (que eu saiba), mas nos dias d’hoje seria interessante, para quem gosta do trabalho destes actores (e de outros), e para os actores. Para a malta com tempo e conhecimentos, que tal uma framework de Videocasting portuguesa com o intuito de trazer para a Web os actores que pretendam explorar novos meios de trabalho? Há gostos para tudo, nem seria necessário que os formatos encaixassem na categoria humoristica. 🙂

Jogar FPS em Linux?

Para quem tenha um tempo livre, queira jogar um bocado e goste do estilo de FPS táctico (como o Counter Strike para o Half-Life), saiu esta sexta, dia 29 de Setembro, a nova versão do melhor jogo livre, do estilo, TrueCombat: Elite.

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Podem sacar o jogo (zip para Linux, Windows e Mac a copiar para a directoria do ET) por BitTorrent aqui.

Este jogo corre sobre o motor do Enemy Territory, encaixando ainda na categoria de MOD deste, o que significa que é necessário instalar o ET primeiro. Existem planos para torná-lo um jogo independente mas ainda não se realizaram.

O Enemy Territory é livre, e está disponível para Linux, Mac e Windows, tal como esta MOD. Embora o motor do ET tenha sido disponibilizado, esta MOD é disponibilizada em regime de código fechado. Esta decisão prende-se com motivos de gestão de qualidade e controlo de desenvolvimento, embora tenha contribuido para um atraso de anos no lançamento da versão 0.49. O programador principal (e por vezes único) já indicou que pretende reformular o método de lançamento de updates para que tal não volte a acontecer e uma mudança do código para código aberto está fora de questão.

O ambiente de TrueCombat: Elite desenrola-se num ambiente urbano de guerrilha terrorista, em cenários com enorme qualidade estrutural, ambientes sonoros enquadrados e texturas de grande qualidade. Os mapas são muito melhores que a anterior versão, existindo um número fabuloso de rotas possíveis para chegar aos objectivos, que torna o jogo muito mais complexo, e menos dado a campers. Os pormenores de cada mapa são muito bons, com modelos de grande qualidade.

O jogo tem 3 modos de jogo: CTF, Objective e Body Count. Em CTF (denominado Reinforced Objective nesta MOD) é necessário chegar à base inimiga para roubar um saco com informação classificada, e conseguir trazê-lo para a nossa base. No Objective existem dois locais que é necessário os terroristas destruirem, tendo os soldados das operações especiais que impedir tal de acontecer. No modo Body Count é salve-se quem puder, com respawns mais rápidos, e ganha quem jogar melhor (abater mais inimigos e ser abatido menos vezes).

No fim de contas as melhorias introduzidas garantem a este jogo o primeiro lugar no top do estilo, no contexto em que se insere. Há quem afirme que a jogabilidade, os gráficos melhorados e todo o cuidado tido na produção dos mapas, o tornam melhor que o CS:S, mas como não conheço o CS:S não poderei confirmá-lo.

Para saber mais pormenores sobre as caracteristicas do jogo em si, nada melhor que dar uma vista de olhos no site. Posso avisar já que para quem está habituado às miras de certos jogos, desabitue-se, que este não tem nada disso. 😀

Se tivesse um Cyber organizava uns torneios disto. 😉

EDIT: Podem fazer download no servidor ftp do IST! 😀

Gravar o ficheiro true.combat.elite_0.49-english.run, porque a ligação directa faria o conteúdo ser carregado no browser. 😉

Ubuntu Dapper Drake + CanonScan LIDE60

Posso confirmar sucesso com este Scanner. Não precisei fazer nada e funciona bem com o xsane (que vem instalado). O Gimp através da interface com o XSane também importa imagens sem problemas.

Este Scanner é barato, funciona com alimentação USB, usa o sistema de iluminação a LEDs e para mim rápido e com resolução suficiente. 🙂

Ah! E os botões frontais, esqueçam. Não funcionam, ou não estão ainda programados para avisar o dbus. Provavelmente usam algum protocolo proprietário que apenas funciona com o driver para Windows, mas não sei ao certo. 🙁

CSI…

Que eles apimentem as investigação forense para agradar ao pessoal, tudo bem, mas digam que aquilo é em 2020, ou algo desse tipo…

Hoje vi um bocado de um episódio, onde havia um suspeito que usava uma máquina fotográfica escondida numa caneta. Pelo tamanho, e pela imagem da caneta, duvido que tivesse mais que 1.3MP, o que já dava uma imagem foleira, acrescentando que a fotografia foi tirada por um peephole, e a imagem resultante não tinha distorção da lente, que normalmente estes dispositivos têm pouca memória (mas ela está cada vez mais pequena, por isso é subjectivo), as imagens levam uma compressão enorme em cima, o que piora mais a imagem. Ora os investigadores, nos seus interfaces gráficos 3d, onde aparecem as fotos com efeitos 3d das “janelas” (extremamente útil num ambiente daqueles, e acho que deviam dar mais umas piruetas e fazer fades e tudo, eles têm montes de tempo), o técnico sem mexer num rato escolhe porções da imagem (deve usar as coordenadas da janela), melhora a imagem em tempo real e vê a tatuagem num braço dum individuo a uns 3 ou 4 metros de distância, com definição perfeita. Como se não fosse suficiente, calcula em tempo real a altura de um cabide por trás das pessoas na imagem (aparece destacado, como se ele visse através das pessoas), sem mexer num rato outra vez, e a partir da altura do cabide (que está a uns 7 metros) deduz a altura do suspeito com a tatuagem (a 3, 4 metros).

Eu cada vez que os vejo a manipular imagens, vídeo de CCTV em tempo real (poucos serão os locais com CCTV em tempo real, por questões de gestão de storage), CCTV de baixa qualidade melhorada para definições perfeitas em tempo real, pesquisas de bases de dados de tudo e mais alguma coisa, com os menus de introdução de texto com os títulos (nada de categorias, tudo ao toque de uma tecla, mas porém gráfico) fico enjoado. Imagino o que sentem os investigadores nas outras questões…

CSI – Como Só Inventado 😛