CSI…

Que eles apimentem as investigação forense para agradar ao pessoal, tudo bem, mas digam que aquilo é em 2020, ou algo desse tipo…

Hoje vi um bocado de um episódio, onde havia um suspeito que usava uma máquina fotográfica escondida numa caneta. Pelo tamanho, e pela imagem da caneta, duvido que tivesse mais que 1.3MP, o que já dava uma imagem foleira, acrescentando que a fotografia foi tirada por um peephole, e a imagem resultante não tinha distorção da lente, que normalmente estes dispositivos têm pouca memória (mas ela está cada vez mais pequena, por isso é subjectivo), as imagens levam uma compressão enorme em cima, o que piora mais a imagem. Ora os investigadores, nos seus interfaces gráficos 3d, onde aparecem as fotos com efeitos 3d das “janelas” (extremamente útil num ambiente daqueles, e acho que deviam dar mais umas piruetas e fazer fades e tudo, eles têm montes de tempo), o técnico sem mexer num rato escolhe porções da imagem (deve usar as coordenadas da janela), melhora a imagem em tempo real e vê a tatuagem num braço dum individuo a uns 3 ou 4 metros de distância, com definição perfeita. Como se não fosse suficiente, calcula em tempo real a altura de um cabide por trás das pessoas na imagem (aparece destacado, como se ele visse através das pessoas), sem mexer num rato outra vez, e a partir da altura do cabide (que está a uns 7 metros) deduz a altura do suspeito com a tatuagem (a 3, 4 metros).

Eu cada vez que os vejo a manipular imagens, vídeo de CCTV em tempo real (poucos serão os locais com CCTV em tempo real, por questões de gestão de storage), CCTV de baixa qualidade melhorada para definições perfeitas em tempo real, pesquisas de bases de dados de tudo e mais alguma coisa, com os menus de introdução de texto com os títulos (nada de categorias, tudo ao toque de uma tecla, mas porém gráfico) fico enjoado. Imagino o que sentem os investigadores nas outras questões…

CSI – Como Só Inventado 😛

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