Pelo SIM ao direito à escolha e à saúde

«Uma entrevista ficcionada com o dr. NÃO. Apesar de o personagem ser de ficção, as respostas são todas reais e os seus autores devidamente identificados. Com os actores Cláudia Andrade e Gonçalo Amorim.»

Artigo publicado na Visão sobre mulheres mortas em consequência de abortos.

Um blog pelo SIM no referendo.

Um video via Renas:

Já vi muitos videos e fotos acerca da temática do aborto. Focam-se sempre na célula, embrião, feto, bebé, etc. O palco é a barriga da mulher mas esta fica nos bastidores, como se o útero não fosse o dela e não fosse ela. Este foi o primeiro que vi que aponta a câmara para a mulher e para o que a mulher passa e sofre. Arrepiante… Quem é que pode achar que um aborto “simplesmente por opção da mulher” é feito de ânimo leve? Alguém que faz coisas destas a si própria só pode estar totalmente desesperada, os motivos TÊM forçosamente que ser válidos, justificados, racionais. Ninguém se submete a tal sofrimento e risco, às sequelas físicas e psicológicas, e vai contra um instinto e reflexo tão primário como o da reprodução se o que estiver em jogo não for de suprema importância. Recear deixar a capacidade de decisão sobre a gravidez nas mãos da mulher é pôr em causa a sua inteligência, discernimento, juízo, integridade, e ética. É dizer que ela só serve para servir de incubadora acéfala, e as decisões da sua reprodução têm que ser tomadas por terceiros. É uma indignidade. A capacidade da mulher de gerar vida é uma responsabilidade imensa, o seu papel na reprodução humana é essencial (pelo menos por enquanto). A “Natureza” atribuiu-lhe este dom, e simultaneamente um fardo, com a responsabilidade que tal implica, e negar-lhe a liberdade de gerir essa responsabilidade, esse dom e esse fardo, de acordo com o seu melhor juízo é extirpar-lhe da sua balança o prato dos direitos, deixando apenas os deveres. Esquecendo, no entanto, que os deveres não se limitam ao gerar e deitar cá pra fora crianças. Os deveres implicam cuidar delas, amá-las, protegê-las, alimentá-las, educá-las, cuidar do seu desenvolvimento físico, emocional, intelectual, psíquico. Ao negar à mulher o direito a avaliar a sua capacidade de prover todos estes deveres à criança que começa a gerar, bem como às eventuais outras já a seu cargo, e agir em conformidade com a sua avaliação, os seus deveres como progenitora também são atacados e debilitados. E na respectiva avaliação, os direitos e deveres da mulher relativamente a si própria e à sua vida também têm que ter o seu lugar, para que haja sempre uma mulher-mãe e não apenas uma mãe.

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