E lá fomos, embora não até à meta…

Ontem sempre acabámos por ir testar o caminho até ao Lumiar. Fomos já tarde, tipo 16h30 (mais coisa, menos coisa) e no espírito de “vamos só até meio-caminho ou coisa que o valha”. Acabámos por ir até Benfica e achámos que seria melhor voltar. Quer porque as próximas zonas são mais “complicadas” (Damaia e afins) quer porque já era tarde e ainda tínhamos que fazer o percurso de volta a casa, e nós não temos ainda luzes nas bicicletas, o que é perigoso para andar a circular na estrada…

Impressões… Andámos cerca de 20 km (ida e volta), não fiquei cansada e não me lembro sequer de transpirar mais do que o normal. A excepção à regra foi a passagem pelo vale de Barcarena. Aquilo custa um bocado… Dava mesmo jeito uma Stokemonkey! 😉

BarcarenaBarcarena2[As pessoas aqui é suposto circularem pela valeta. As bermas ora existem, ora não existem, ora são largas, ora diminuem subitamente… (Barcarena)]

Se ignorarmos a falta de condições de circulação que encontrámos (as cidades e vias são pensadas para pessoas dentro de automóveis, tudo o resto é como se não existisse ou não merecesse respeito) e as coisas estúpidas que vimos para quem circule a pé, principalmente (e que todos os dias, por todo o lado, encontramos), e os imbecis que não dão a distância lateral de segurança que nos é devida, ou os que nos apitam (mesmo que seja para nos “alertar”, o que faz é assustar-nos porque da presença deles já nós nos apercebemos antes…),… o grande inconveniente de usar a bicicleta como meio de transporte é o fumo todo que respiramos e que fica na roupa (argh). Ah, claro que nem vale a pena falar em instalações/equipamento para prender ou guardar as bicicletas quando paramos num café ou mercearia, ou numa Loja do Cidadão, ou num cinema, etc. Já para não falar no local de trabalho…

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[“Ilhas” para peões são imensamente sub-dimensionadas (Amadora), passagem pedonal não tem largura para passarem 2 pessoas ao mesmo tempo, quanto mais carrinhos de bebés, por exemplo (Queluz, perto da estação de comboios), os passeios são “now you see me, now you don’t (Leceia), o melhor sítio para pôr sinais de trânsito, postes de semáforos, pinos ou publicidade é sempre MESMO no meio do caminho (perto de Barcarena), passeio pedonal já perto de Benfica vai oscilando de largura e não passam duas pessoas facilmente, mais um poste no meio do caminho, bem como uma ciclovia (?!) que não se dá por ela e que começa no nada… (Benfica).]

Uma das vantagens de circular a pé ou de bicicleta é a calma, o tempo para reparar no que nos rodeia. Quando vamos de carro passa-nos ao lado montes de coisas. E de pessoas (para o bem e para o mal). De jinga reparamos em montras que não tínhamos visto antes, em coisas mal feitas nas estradas/passeios/edifícios,… Os autarcas deviam andar de bicicleta para melhor perceberem o que tem que ser arranjado, melhorado, mudado.

insegurança [Passadeira ao pé de um jardim/parque em Queluz: o passeio no meio inspira segurança!…]

No caminho para lá reparei no CCVA – Centro Ciência Viva da Amadora. Tinha uns bonecos de cartão muito giros espalhados pelo edifício das exposições. Fotografámo-los à ida e depois à volta, já no “lusco-fusco”. No regresso, ali ao pé de Queluz reparámos numa loja com uma pista enorme de carros, vimo-la da janela e estava gente a brincar com aquilo. O Bruno ficou um bocado a namorar aquilo. 😉

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